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domingo, 28 de setembro de 2014

Grécia

GRÉCIA ANTIGA


CIVILIAZAÇÃO GREGA

          Situada no sul da Europa, ocupando uma península de relevo acidentado e um arquipélago no mar egeu, a Grécia foi palco de uma civilização que se desenvolveu para além de seus limites geográficos. Sua história costuma ser dividida nos períodos:
HOMÉRICOS (século XV a VIII a.C.)
ARCAICO (século VIII a VII a.C.)
CLÁSSICO (século VI a IV a.C.)
HELENÍSTICO (século IV a I a.C.)

          O período Homérico foi assim chamado em razão de as fontes para o seu conhecimento serem dois poemas épicos cuja autoria é atribuída a Homero – Ilíada e Odisséia -, além dos vestígios arqueológicos. Esses poemas remetem aos mitos que perduraram na civilização grega e foram transmitidos como legado cultural a outras culturas ocidentais.
♦ Homero era cego – é chamado o pai da História ou o pai da mentira.


CIVILIZAÇÃO CRETENCE

          A Civilização grega foi uma das civilizações mais brilhantes da antiguidade. A civilização grega deu inicio em uma ilha chamada CRETA, Creta é a maior ilha do mar Egeu, fica entre a Ásia e a Europa, a ilha de Creta era formada por comerciantes, e esses comerciantes dominavam todo o comercio, e eram excelentes marinheiros, os egeus ou pelasgos eles eram conhecidos como “homens dos mares” o comércio, marítimo era sua grande atividade, a ilha produzia também azeite de oliva, vinho, trigo, frutas cítricas, os egeu também fundiam o bronze, e fabricavam cerâmica.
Cerca de 1000 anos antes da formação da sociedade grega, desenvolveu-se a ilha de Creta, ao sul da Grécia continental, a civilização cretense. A atividade a mais econômica dos cretenses era o comercio marítimo com o Egito e com os povos vizinhos da Ásia menor.
Os cretenses desenvolveram a escrita chamada de Linear A, que ainda não foi totalmente decifrada.
O rei de Creta se chamava Minos.

MITOLOGIA
♦ O minotauro era adorado pelos Cretenses.
♦ A morte do Minotauro se dá o fim do poder dos Cretenses e o inicio do poder dos Gregos.


CIVILIZAÇÃO MICÊNICA

Aqueus
         
Aqueus – povos seminômandes, originário do norte da Europa, chegou na região da Grécia por volta de 2000 a.C.  Os aqueus estabeleceram primeiro na Península de Peloponeso, onde formaram um reino e tornaram-se a principal potência comercial e militar do Mar Mediterrâneo.
           Os aqueus saídos da região hoje conhecida como Cáucaso, os Helenos acreditavam ser descendentes de um mesmo antepassados, Helen, quando se fala de Helênicos, falamos dos gregos antigos.
Foi por volta de 1450 a.C., a sociedade cretense entrou em declínio, causado por fortes terremotos e pela invasão dos aqueus, um povo indo europeu, impuseram sua economia e língua aos cretenses, mas também incorporaram muitos aspectos da cultura desse povo.
O aqueus fundaram várias cidades, entre as quais Micenas, que seria sua capital, dai vem o nome da Civilização Micênica.
O principal centro do poder e riqueza era o palácio, seus palácios eram murados, e construídos nos altos das colinas os micênicos desenvolvera a escrita Linear B, que só foi decifrada em 1953, os estudiosos descobriram que se tratava de um ramo grego antigo.
 Obs: Os aqueus são os primeiros gregos.


FIM DA CIVILIZAÇÃO MICÊNICA
         
          A Civilização micênica foi destruída por volta de 1220 a.C. com a chegada de novos povos ao território grego, os Jônios, e os Eólios se estabeleceram na Grécia continental de Peloponeso e na ilha de Creta.
          Foi com a destruição da cultura micênica, os palácios foram substituídos por construções mais simples. As aldeias passaram a ser organizadas em genos, pequenas comunidades rurais, cada geno era comandado por um chefe, sendo que o mais importante se tornava rei da comunidade. Ele governava e era auxiliado por uma assembleia de guerreiros.
           Com o crescimento dos genos por volta de 800 a.C. começou a se formar as Cidades- Estado, chamada de PÓLIS pelos gregos.


JOGOS OLÍMPICOS  -  HONRA A ZEUS

          As olimpíadas foram criadas em homenagem a Zeus, deus do Olímpio.
          Os jogos olímpicos é uma herança da idade antiga, chamadas de Olimpíadas gregas.
          A primeira olimpíada foi realizada na cidade de Olímpia, na Grécia, em 776 a.C. na ocasião, foi disputada apenas uma modalidade, a corrida de 200 metros, chamada de stadion, de onde vem o nome a palavra “estádio”, depois disso os jogos passaram a ser realizados a cada quatro anos. E foram acrescentadas modalidades como o pentatlo – que incluía corrida, salto, luta arremesso de lança e arremesso de disco -, a corrida de bigas e o salto em distância.
♦ Biga – carro de duas rodas puxado por cavalos.
          Os atletas eram cidadãos comuns, e os vencedores recebiam a uma coroa trançada com ramos feitos de oliveira e a glória da população.
          Os jogos olímpicos eram ao mesmo tempo, evento esportivo e religioso, durante os jogos olímpicos era tradição de manter um fogo acesso para homenagear  Zeus.
          Hercules, filho de Zeus com a mortal Alcmena, criou os jogos para homenagear seu divino pai. Segundo a tradição mítica Hércules plantou um pé de oliveira do qual se retiravam os ramos das guirlandas usadas pelos vencedores nas competições olímpicas.
          A primeira Olimpíada dos tempos modernos foi raliado em 1896, na cidade de Atenas, na Grécia.
PÓLIS: CIDADE-ESTADO GREGA

          Desde o século VIII a.C., formaram-se pela Grécia antiga diversas cidades independentes, cada qual desenvolvendo seu próprio governo, suas leis seu calendário, suas moedas. Essas cidades eram chamadas de pólis, palavra grega que costumava ser chamada de “cidade Estado”.
          As pólis compreendia as zonas urbanas e uma zona rural. Na área urbana se estabeleciam em torno do centro com praças, edifícios públicos, templos, oficinas etc. era na zona urbana que concentrava o centro comercial e artesanal, onde muitos artesões produziam tecidos, roupas, sandálias, armas, artigos de cerâmica e vidro. Já na zona rural a população se dedicava ás atividades agropastoris: cultivo de oliveiras, videiras, trigo, cevada e criação de rebanhos de cabras, porcos e cavalos.
Existiam muitas pólis no mundo grego, como Messênia, Tebas, Mégara e Erétria. As que mais se destacaram foram Atenas e Esparta, pela liderança que em certas épocas, exerceram sobre as demais cidades.
Os povos gregos tinham muitos conflitos e diferenças, mas possuíam muitos elementos culturais iguais, como a língua, a base religiosa na crença dos mesmos deuses.
Os povos gregos se reconheciam como Helenos, sua cultura era a Helênica, que vinha do grego.

♦ Helenica – vem da Hélade, é cultura do grego. Hélade vem da região entre a Grécia central e do norte. Grego é uma palavra latina usada para designar os habitantes da Hélade, que se autodenominavam Helenos.
♦ Helenística ou Helenismo – é a cultura que vem depois da Helenica, é a fusão da cultura helênica grega com a cultura ocidental, Alexandre o Grande é que leva a cultura grega para o resto do mundo, e o império romano trata de implantá-la por todo seu território conquistado.

IMPORTANTE
Cultura HELENICA não é a mesma coisa que cultura Helenística.


EDUCAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA

          Até o século VIII a.C., aproximadamente o ensino era voltado para formação de nobres guerreiros, os meninos da aristocracia eram enviados aos palácios, onde eram treinados para a guerra onde se aprendiam os valore como lealdade, honra e coragem.


ATENAS

          Atenas é a principal cidade da Grecia antiga junto com Esparta. O centro da cidade fica localizado no alto, onde existe a acrópole, o centro da cidade é sempre no alto para se proteger dos ataques inimigos. Devido ao solo ser pouco fértil os atenienses se lançaram aos mares se tornando grandes navegadores, aproveitando a proximidade do litoral tornaram-se grandes marinheiros, e chegaram a dominar grande parte do comercio no mediterrâneo.
          Era na acrópole que se construíam os templos para os deuses, em Atenas foi construído o mais famosos de todos os templos que foi o Parthenon, o Parthenon foi construído em mármore branco.
          No século VIII a.C., Atenas foi governada por um rei que acumulava funções de juiz, sacerdote e chefe militar, posteriormente o poder foi passado para mãos dos aristrocatas, esses eram formados por homens, que comandavam o governo das cidades.

♦ Aristocracia -  grupo formado por pessoas que detêm o poder econômico e politico.


SOCIEDADE ATENIENSE

          A sociedade anteniense era composta por três classes sociais, eram elas: cidadãos, metecos e escravos.

CIDADÃO - tinham direitos políticos e participavam do governo da cidade. Eram homens adultos (maiores de 21 anos), filhos de pais e mãe ateniense e de diferentes condições econômicas: grandes ou pequenos proprietários comerciantes etc. raramente os atenienses concediam o direito de cidadania a pessoa de outras cidades.

♦ A mulher não é cidadã “nunca é” mas é a mulher que carrega consigo a cidadania.

♦ Cidadão era todo homem que é filho de pai que é cidadão e de mãe que é filha de cidadão.

♦ Filho de homem cidadão com mulher que não é filha de cidadão não é cidadão.

♦ Filho de homem não cidadão com mulher filha de cidadão não é cidadão.

♦ Entre o século IV e V a.C., a mulher que carrega a cidadania, depois desses séculos é o homem que carrega a cidadania.

♦♦ Ser cidadão é uma coisa muito importante para o grego, pois ser cidadão é estar vinculada a uma cidade. É por isso que Sócrates prefere morrer do que deixar de ser cidadão.

METECOS – eram os que viviam em Atenas mas não eram nascidos na cidade. Não tinham direitos públicos de comprar terras, mas podiam trabalhar no comercio e no artesanato. Em geral, pagavam impostos para viver na cidade e, em certas épocas, poderiam ser convocados para o serviço militar.

ESCRAVOS – muitos se tornavam escravos por causa das guerras, eles eram comprados de estrangeiros nos mercados de escravos, ou eram filhos de escravos que já viviam na cidade. Estima-se que entre o século IV e V os escravos em Atenas chegava aproximadamente 400 mil, calcula-se que uma família rica chegava a ter cerca de 20 escravos para serviços domésticos; a família que não tivesse escravo demonstrava levar uma vida miserável.
          Em algumas cidades-estado gregas havia a escravidão por dívidas. Ou seja, uma pessoa devia um valor para outra e, como não podia pagar, transformava-se em escrava do credor por um determinado tempo. Em Atenas, este tipo de escravidão foi extinto somente no século VI a.C, após as reformas sociais promovidas pelo legislador Sólon. 

♦ As vezes para o cidadão não era tão ruim ser tonar escravo, pois seu dono era obrigado a prover suas necessidades e de sua família até que a divida fosse restituída.

DEMOCRACIA EM ATENAS      

          Um dos principais responsáveis pela democracia em Atenas foi Clítenes, que governou Atenas entre os anos 510 a 507 a.C.. ele fez reformas e introdiziu o regime democrático, cujo princípio básico dizia que “todos os cidadãos têm o mesmo direiro perante as leis”. Trata-se do princípio da isonomia.

♦ Princípio da isonomia – todos são iguais. O Brasil adota em sua carta magna (CF/1988) esse principio.

          É preciso entender que na democracia ateniense eram considerados cidadãos apenas uma pequena parcela da população masculina adulta. Os estrangeiros residentes em Atenas (metecos), os escravos, as mulheres e os jovens menores de 21 anos não tinham direitos políticos, sendo, assim, excluídos da vida democrática.
          A democracia ateniense era, portanto elitista (porque só a minoria tinha direitos), era patriarcal (porque excluía as mulheres), e escravista (porque eram os escravos que sustentavam a riqueza dos senhores).
          O Conselho dos Quinhentos ou Bulé era formada por 500 cidadãos, que preparavam as leis e o assuntos a serem discutidos, e elegiam os Tribunais dos Heliastas. A Bulé era composta por 500 cidadãos que eram escolhidos por sorteio. Os projetos eram encaminhados a Assembleia do Povo, que era chamada de Ekklésia, que era formada pelos cidadãos (35.000 a 40.000), era a Assembleia do Povo que votava as leis e a participação em conflitos de guerra. Quem comandava a Assembleia do Povo eram os Estrategos, espécie de chefes do governo em tempo de paz. Em tempo de guerra eles eram encarregados do comando dos exércitos e das ações militares, na época de guerra eles eram chamados de generais.

Tribunais dos Heliastas – era formado por 6.000 juízes que julgavam assuntos civis e penais.

Etrategos – eram formado por 10 estrategos (generais) encarregavam de aplicar as leis e do exército.


EDUCAÇÃO EM ATENAS 

♦ Paideia - refere-se ao sistema de educação e formação educacional das culturas grega e helenistas

          Em Atenas o ensino não era gratuito e nem obrigatório, as famílias educavam seus filhos, por volta dos sete anos, os meninos das famílias mais ricas tinham aulas de gramatica e aprendiam a ler e escrever e de musica, aprendiam a tocar instrumentos como Lira e Flauta, aprendiam a recitar poemas as aulas sempre eram ministradas por mestre ou um escravo que conhecia tal ciência.
          Aos quinze anos os rapazes iam para o ginásio, e lá realizavam atividades físicas e tinham aulas e leitura, escrita, cálculo, poesia e música, além de estudar politica e filosofia, e se preparavam para atuar na vida pública, o objetivo era fomar um cidadão completo.
          As meninas não aprendiam a ler e nem escrever, elas permaneciam em casa, e suas mães a ensinavam as prendas domésticas. As meninas se casavam muito cedo, antes mesmo dos 16 anos, o objetivo delas era ter filhos para aprender a ser mãe, e de preferencia gerar filhos homens. Pois os homens são necessários para a politica e para a guerra.

♦ As crianças que nasciam com defeito eram descartada pela sociedade, a sociedade daquela época não tinha tempo e nem estrutura para cuidar de crianças com problemas (mentais ou físicos). Isto servia para todo mundo grego.


ACROPOLE – Cidade alta, é onde tudo acontece.
ASTU – Cidade baixa

♦ Toda acrópole é construída de cima para baixo.


ÁGORA
A Ágora era o nome que se dava às praças públicas na Grécia Antiga. Nestas praças ocorriam reuniões onde os gregos, principalmente os atenienses, discutiam assuntos ligados à vida da cidade (pólis).
As assembléias aconteciam na Ágora e os gregos podiam decidir sobre temas ligados a justiça, obras públicas, leis, cultura, etc. Os cidadãos votavam e decidiam através do voto direto. Também era uma espaço público de debates para os cidadãos gregos.
A Ágora possuía finalidades religiosas (eventos, cerimoônias), e econômicas (negociações, acordos econômicos, comércio de mercadoria, etc.).
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ATENAS – PODUÇÃO CULTURAL

          Atenas entre os séculos V e IV a.C., período clássico da história grega, veveram em Atenas artistas e intelectuais que se destacaram em diversos campos, como teatro, a arquitetura, a escultura a filosofia e a história. Provavelmente, a democracia anteniense e o desenvolvimento econômico alcançado pela cidade contribuíram para reunir esses talentos.

Pegaremos quatro exemplos da cultura grega.

ESCRITA
          Os gregos aperfeiçoaram o alfabeto fenício, inserindo as vogais, e o transmitiram a diversos povos. Por isso, encontramos palavras gregas em diversas línguas. Além disso difundiram seus gêneros literários (lírica, epopeia e drama), dos quais derivam o romance, a novela, o ensaio, a biografia etc.

FILOSOFIA
          Na filosofia citam-se, entre os maiores pensadores do período, Sócrates (469-399 a.C.), Platão (427-347 a.C.), e Aristótles (384-322 a.C.), que marcaram profundamente os pensamento ocidental. Esses pensadores desenvolveram a filosofia, palavra que, em grego, significa “amor à sabedoria”. Assim a própria etimologia mostra que a filosofia não é um saber pronto e acabado, mas uma busca “amorosa da verdade, do conhecimento”.
          Da filosofia desmembram-se as demais ciências, que aplicaram a investigação sistemático (o que é planejado, ordenado, organizado), e racional aos fenômenos da natureza e da sociedade. Surgiram assim, ramos específicos do conhecimento, como a física, química, a matemática a biologia a astronomia. Entre os grandes nomes da cultura grega destacaram-se também os matemáticos Tales de Mileto e Pitágoras.

HISTÓRIA
          Na escrita da história, destacaram-se Heródoto (484-425 a.C.), conhecido como o pai da história, e Tucídides (460-396 a.C.).

MEDICINA
          Na medicina destacou-se Hipócrates (460-377 a.C.), que ficou conhecido como o pai da medicina. Entre os textos escritos por Hipócrates, um dos mais famosos é o seu juramento, pela mensagem ética transmitida aos profissionais de medicina. Ainda hoje, em algumas faculdades, os médicos recém formados pronunciam as palavras do juramento de Hipócrates ao receber o diploma de formatura.


ESPARTA

ESPARTA UM GOVERNO OLIGÁRQUICO

          Esparta localiza-se na península de Peloponeso, numa região de solo apropriado para o cultivo da vinha e da oliveira. Nunca teve uma área urbana importante. Era uma cidade de caráter militarista e oligárquico.
          O governo de Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades, afim de engajá-los no exercito e manter o modelo de Estado espartano.


SOCIEDADE ESPARTANA

          A sociedade espartana dividia-se em três categorias principais: esparciatas, periecos, hilotas.
         
ESPARCIATAS

          Os esparciatas eram cidadãos espartanos, homens livres que permaneciam a disposição do exercito ou dos negócios públicos, podendo participar do governo da cidade. Eram proprietários da terra e não podiam exercer o comercio. Deviam dedicar sua vida ao Estado espartano.

PERIECOS

          Os periecos também eram homens livres que se dedicavam principalmente ao comercio e ao artesanato. Decidiam dos povos conquistados pelos espartanos e não tinham direitos políticos e nem participavam da órgãos do governo. Pagavam impostos ao Estado.

HILOTAS

          Os hilotas viviam presos a terra dos espartanos: deviam cultiva-la a vida inteira e não poderiam ser expulso de seus lugares. Com seu trabalho, sustentavam o cidadão (espartanos). Desprezados socialmente, promoviam frequentes revoltas entre os grupos dominantes. Para controlar as revoltas e manter os hilotas sobre crime de terror, os esparciatas organizavam expedições anuais de extermínio (criptias), que consistiam na perseguição e morte dos hilotas considerados perigosos.


O GOVERNO EM ESPARTA

          Esparta era governada por dos reis, um pertencente, tradicionalmente, a família dos Agidas e o outro a família dos Euripôntides. Entre suas funções, destacavam-se os serviços de caráter militar e religioso. Em tempo de guerra, um dos reis exercia o comando dos exércitos.
          A administração politica era exercida também, por três órgãos. A Gerúsia era o conselho vitalício de anciões, constituído pelos dois reis e mais 28 esparciatas maiores de 60 anos. Tinham funções administrativa (supervisão), legislativa (Elaboração de projetos de lei), e judiciaria (tribunal superior). A Ápela é a assembleia, formada por cidadãos espartanos maiores de trinta anos. Elegiam os membros da Gerúsia e aprovava ou rejeitava as leis encaminhadas por eles. O Conselho dos Éfóros era um grupo formado por cinco membros eleitos anualmente pela Ápela. Os Éforos, com mandato de um ano, eram os verdadeiros chefes do governo espartano: cordenavam as reuniões da Gerúsia e da Ápela e controlavam a vida econômica e social da cidade, podendo vetar os projetos de lei e fiscalizar as atividades dos reis.






ESPARTA: EDUCAÇÃO PARA A GUERRA

          A educação espartana se orientava a formar futuros guerreiros e cidadãos leais a pólis. Por essa razão, só se aprendia o mínimo necessário das letras, do canto e da dança.
          Aos sete anos, os rapazes das famílias ricas saiam de casa e iam viver em quarteis onde permaneciam até por volta dos seus trinta anos. Lá, o treinamento consistia em exercício de preparação física, ginastica e atletismo. A disciplina era tão rígida que incluía castigo físico por parte do professores.
          Ao sair dos quarteis, o cidadão deveria se casar e ter filhos, mas não poderia ter uma rotina familiar. Por exemplo, os homens deveriam de comer juntos, e não no convívio de sua família. o cidadão espartano podia ser chamado para ir a guerra até o sessenta anos,
           As mulheres de Esparta praticavam exercício e participavam dos jogos. Desde a infância elas passavam por treinamento físico e psicológico e se preparavam para a vida de ser mãe e esposa de guerreiros.
          As espartanas também frequentavam reuniões publicas, praticava esportes e ajudavam os maridos a administrar a economia familiar; portanto, tinham mais liberdade que as mulheres de qualquer outra cidade da Grécia.
          Eram nos quarteis que os meninos aprendiam e desenvolviam a Filia, e só depois de passarem um longo período entre eles é que os jovens meninos de Esparta, que agora são adultos estarão ponto para o Eros.

♦ Filia – é o sexo entre os homens.

♦ Eros – é o sexo com a mulher.

A filia é mito importante para Esparta, pois é na filia que os jovens de Esparta irão aprender o valor de companheirismo, e amizade.

Em Esparta, por exemplo, cidade voltada para as guerras, o número de escravos era tão grande que a lei permitia aos soldados em formação matarem os escravos nas ruas. Além de ser uma forma de treinar o futuro soldado, controlava o excesso de escravos na cidade (fator de risco de revoltas). 


A ORIGEM DOS DEUSES GREGOS

          Para os helenos (grego), o universo sempre existiu e dele se originaram os titãs (gigantes), filhos de Urano (o Céu), e de Gaia (a Terra), e os Deuses.
          Segundo os mitos gregos, os deuses surgiram após a morte do titã Cronos, filho de Urano e pai das divindades do Olímpio. Conta a tradição que Cronos seria destruído por um de seus filhos. Por isso, tão logo que nasciam seus filhos, Cronos os devorava.
          Um dia a esposa de Cronos decidiu salvar um de seus filhos, escondendo-o do marido. Esse filho, chamado Zeus, acabou cumprindo a profecia de destino: matou o pai e retirou do seu estomago seus irmãos que haviam seido devorados , Zeus então falou que Poseidon governaria os oceanos (mares), e Hades o submundo. E assim foi.





RELIGIÃO

          Os gregos são um povo politeísta, acreditam na existência de vários deuses, e por isso fazem oferendas a eles. Pois cada divindade tem seus atributos. Para este povo os deuses tinham o poder de agir na vida material dos humanos.
Os deuses gregos eram imortais, porém podiam apresentavam várias características comportamentais e físicas dos seres humanos. Faziam coisas boas e ruins, certas e erradas, ajudavam ou atrapalhavam a vida das pessoas. De acordo com a crença grega, estes deuses habitavam o monte Olimpo e possuíam poderes particulares.

MITOLOGIA
A vida destes deuses eram contadas, principalmente de forma oral e de geração para geração, através de mitos. Logo, a religião grega era baseada numa rica mitologia com presença de deuses, heróis (semideuses filhos de deuses com mortais) e outras figuras mitológicas. Além de contar os grandes feitos dos deuses e heróis, este mitos explicavam a origem do mundo e dos seres humanos , além de outras questões que inquietavam as pessoas como, por exemplo, a morte.

MITOLOGIA
MITOLOGIA – Minotauro

          Minos queria ser rei, mas para isso precisava derrubar seu irmão, pediu a ajuda ao deus do mar Poseidon para se tonar rei, Poseidon ajudou, mas deu de presente um de seus lindos touros brancos coo a neve, e pediu que Minos sacrificasse o touro em sua homenagem, mas Minos achou aquele touro muito lindo, de uma imensa beleza, e sacrificou outro touro, Poseidon ficou sabendo que Minos não tinha sacrificado seu touro, Poseidon falou falou a Afrodite (deusa do amor), Afrodite fez com que Pasífae esposa de Minos se apaixonasse pelo touro. Pasífae pediu então ao artesão Dédalo que lhe construísse uma vaca de madeira na qual ela pudesse se esconder no interior da vaca para copular com o touro. Desse cruzamento nasceu um animal, metade homem, metade touro, Pasífae cuidou dele durante sua infância, mas de acordo que cresceu foi ficando feroz. Como um animal sentia vontade de comer carne humana. Minos então foi se aconselhar com seu oráculo, que aconselhou a construir um labirinto, Dédalo o mesmo que construiu a vaca de madeira construiu um imenso labirinto debaixo do palácio, onde colocou o Minotauro.
            Creta e Grécia estavam em guerra Androgeu seu filho tinha sido morto pelos atenienses, (algumas versões dizem que foi morto pelo Touro de Zeus outra versão diz que Minos obrigou Atenas a pagar pela praga cruel que tinha feito).
(Não importa) Creta tinha vencido a guerra e para se vingar da morte de seu filho, Minos obrigou que todos os anos fosse enviados sete jovens e sete donzelas atenienses para o sacrifício, esses jovens eram jogados dentro do labirinto e o minotauro os caçava para poder se alimentar. Esses jovens eram escolhidos através de sorteio.

            Teseu quando tinha idade se ofereceu ao sacrifício, Teseu era o jovem príncipe, filho do rei egeu, mesmo contra a ordem do pai Teseu partiu levando uma espada escondida que seu pai lhe dera. Seu pai vez um único pedido, que se voltasse vivo o navio que o trouxesse de volta para casa erguesse velas brancas, Normalmente os navios voltavam de Creta com as velas negras, em sinal de luto pela morte dos jovens. Ariadne, filha de Minos se apaixonou por Teseu e deu um novelo de lã para marcar o caminho de volta do labirinto. Teseu mata o minotauro com a espada de egeu e lidera os outros atenienses para fora do labirinto. Ariane quer ir embora para Atenas junto com Teseu, mas Teseu durante a viagem de volta dá um sonífero a Ariane e no meio do caminho a deixa em uma ilha, e pede para um barqueiro leva-la para Creta, Teseu quer evitar outra guerra. ao chegar próximo de Atenas, Teseu esquece de dar ordens para alçar as velas brancas, seu pai que está no alto da montanha ao ver o braço se aproximar ver que o barco não está com as velas brancas, e por imaginar que seu filho está morto ele se joga ao mar, e desde então aquele mar se chama mar Egeu. 

sábado, 21 de setembro de 2013

Abertura Politica e "Diretas Já"

ABERTURA POLÍTICA E DIRETAS JÁ

            João Figueredo, é o ultimo presidente da ditadura militar tem um país que está a beira de um colapso, a inflação galopante, vários núcleos de greves pelo país, sendo o mais importante ocorre no ABCD paulista, o sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, presidido por Luiz In ácio da Silva, o Lula.
            Em 1º  de maio  de 1979, dia do trabalhador, depois de uma missa no Paço Municipal de São Bernardo, cerca de 150 mil pessoas foram ao Estádio da Vila Euclides para um ato pela democracia do país. Além de operários dos operários das fabricas da Ford, Wolkswagen, Mercedes e outras estavam artistas, lideres políticos de várias tendências, lideres comunitários, entre eles esteve presente o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA).
            O Brasil não era mais o mesmo antes da ditadura militar, e não sofria a repressão militar dos anos anteriores conhecida como os anos de chumbo, anos mais violentos do regime militar no Brasil. O Brasil estava com outra cara, o Brasil estava mudando, o país estava mais flexível que outrora.
            Em 28 de agosto de 1979 o governo aprovou a Lei da anistia (Lei nº 6.683 de 28 de agosto de 1979), com essa lei anistiava todos os cidadãos punidos pelos Atos Institucionais, exceto os penalizados pelo AI-1. essa lei permitia e perdoava a volta de todos os exilados políticos que se encontrava no exterior, mas também perdoava todos aqueles que se encontrava envolvidos com os aparatos de repressão e os acusados de praticas de torturas e assassinato político.
            Em novembro do mesmo ano o governo aprovava o fim do bipartidarismo, naquele momento só existia o MDB e a ARENA (Arena estava vinculada ao governo militar), com o fim do bipartidarismo inicia uma explosão de partidos políticos no Brasil. Os membros da arena formam o PDS (Partido Democrático Social), sobre a liderança de José Sarney, o extinto MDB da origem ao PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), liderado pelo deputado Paulista Ulisses Guimarães surge o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), liderado pela Ivete Vargas sobrinha de Getulio Vargas, o PDT (Partido Democrático Trabalhista), fundão por Leonel Brisola. Em 198 em Osasco depois de uma reunião será surgido o PT (partido dos Trabalhadores), que reunia sindicalistas, intelectuais militantes dos movimentos sociais.
            O governo em 1980 o governo restabelece eleições diretas para governador de estado, dando assim uma abertura lenta e gradual, mas é em 1982 com grande descontentamento e a crescente impopularidade do regime militar a oposição ganha para governador nos principais estados do pais, São Paulo é eleito Franco Montoro do PMDB, Minas Gerais é eleito por Tancredo Neves também do PMDB no Rio de Janeiro ganha Leonel Brizola do PDT e no Paraná José Richa do PMDB. A sociedade agora quer ter o poder de escolher o presidente.
O Brasil ainda continua com inflação alta, a divida com o FMI ainda existe, e muitas campanhas ocorrem para descobrir o paradeiro de centenas de pessoas políticas durante o período mais duro do regime militar. (ainda hoje muitos parentes de vitimas do regime ainda luta para saber onde estão seus filhos e parentes).

DIRETAS JÁ

            Com a crise mundial o Brasil e com a economia brasileira indo de mal a prior, o país não atraia investimentos de fora e, ainda havia resistência dos bancos internacionais de conceder novos empréstimos. A divida externa do Brasil cada dia aumentava ainda mais, havia ainda a diminuição dos investimentos públicos em obras de infraestrutura e a redução de créditos para o setor privado e o fantasma da recessão rondava o país.
            Com essa crise as camadas mais pobres da população sofria: aumentava o desemprego, aumento do custo de vida e redução dos investimentos públicos nos setores essenciais como a educação e  saúde.
            A crise parecia que tinha vindo para ficar, nesse momento o país vê eclodir vários movimentos grevistas no país, como a greve dos professores, dos bancários, e dos metalúrgicos.
            Em São Paulo no dia 27 de novembro de 1983 é realizado um comício que dá inicio a campanha das eleições diretas para eleger o presidente da república.
            A partir dessa data o Brasil inteiro se reúne em torno das campanhas DIRETAS JÁ, em todo o Brasil a população enchia os comícios, as bandeiras de vários partidos a favor das diretas já eram vista e a bandeira nacional se tornara símbolo dessa campanha, vários artistas se engancharam nessa campanha, os comícios eram verdadeiros shows ao ar livre, milhares de pessoas no Brasil gritavam em coro “Diretas já”, a cor amarela se tornova o símbolo da campanha.
Em 25 de abril de 1984, sob grande expectativa dos brasileiros, a emenda das eleições diretas foi votada, obtendo 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções. Devido a uma manobra de políticos aliados ao regime, não compareceram 112 deputados ao plenário da Câmara dos Deputados no dia da votação
Uma emenda do deputado federal Mato-grossense Dante de oliveira é boicotada por deputados liderados por Paulo Maluf e não consegue os dois terços exigidos para a sua aprovação, resultando assim em frustração para o povo brasileiro. Se essa emenda fosse aprovada o povo brasileiro votaria para presidente em 1985, mas a eleição para presidente seria indireta, o Brasil só voltaria a ter eleições diretas para presidente da república em 1989.
Em 1985 o congresso brasileiro votaria para a escolha de um novo presidente da República, havia então dois candidatos nessa disputa, o deputado paulista Paulo Maluf era o representante do governo militar e de alguns setores que não queria a mudança, pois lucravam muito com  a crise (principalmente os bancos), do outro lado fora montada uma aliança, chamada de ALIANÇA LIBERAL tendo como candidato o governador de Minas Gerais Tancredo Neves, Tancredo Neves venceu com folga a eleição (com 48 votos a favor e 180 contra), essa era a primeira vitória do povo brasileiro depois de anos sobre o regime militar que tinha assumido o poder através do golpe de 1964,
Tancredo Neves foi internado na véspera da posse, e, devido a complicações posteriores morreu no dia 21 de abril de 1985, assumindo a presidência da República seu vice José Sarney em 15 de janeiro de 1985.

“No dia em que ouve a derrota da emenda das diretas no congresso nacional onde frustrou a população brasileira ocorreu um blac out nas principais cidades do país, coincidências ou não, as luzes se apagaram no Rio, São Paulo, Belo Horizonte , Brasiléia...”

Bibliografia:
Braick, Patrícia ramos, Historia; das carvenas ao terceiro milênio/ Patrícia Ramos Braick, Miriam Becho mota, - 2 ed. – São Paulo: moderna, 2006
Boulos Junior, Alfredo – historia: sociedade & cidadania – edição reformulada (9º ano/ Alfredo boulos Junior. – 2.ed. – são Paulo: FTD, 2012.
http://www.infoescola.com/historia/diretas-ja/ dia 25/9/2013 18:35 hs

Ditadura Militar

Golpe de 1964

GOLPE MILITAR DE 1964 - NO BRASIL
           
Após os acontecimentos que vinham ocorrendo no Brasil alguns setores da sociedade e os militares não estava gostando da política adotada pelo Jango, o medo dos militares de e de grupos conservadores da sociedade brasileira, incluindo políticos, representantes das elites econômicas nacionais e internacionais viam o alinhamento de Jango com alguns setores da sociedade com preocupação, viam que a tomado do poder por parte dos militares seria capaz de evitar a expansão do comunismo, e acreditavam que seria capaz de promover o crescimento econômico do país.
            Os Estados Unidos da América não queria mas nenhuma Cuba na América Latina, via a situação do Brasil com preocupação, os EUA já tinha financiado campanhas de candidatos a governos, deputados federais e senadores,
Os militares brasileiros, com respaldo político e econômico das forças da UDN, lideradas por Carlos Lacerda, passaram a modelar um movimento para remover Jango do poder.

Operação Brother Sam
No dia 28 de maio começa a arquitetar entre os meios militares e políticos a retirada de Jango da presidência da República. Os EUA através da operação Brother Sam irá apoiar o golpe militar Brasileiro. A operação americana  "Brother Sam" objetivava abastecer com combustível e armas os militares golpistas. O porta-aviões americano USS Forrestal (CVA-59) e destróieres foram enviados à costa brasileira e ficaram próximos do Porto de Vitória (ES) e serviriam de apoio militar às tropas golpistas caso tropas legalistas decidissem resistir ao golpe. O golpe estava marcado para ser dado no dia 4 de abril.

O GOLPE
Em 31 de março de 1964 o general Olímpio Mourão Filho resolveu intempestivamente partir com suas tropas para o Rio de Janeiro às três horas da manhã. Este ato, segundo os jornais, foi considerado impulsivo pelo Marechal Humberto de Alencar Castello Branco

Generais se volta contra Jango
Em seguida à marcha de Olímpio Mourão Filho, o general Âncora havia recebido ordem de João Goulart para prender Castelo Branco, porém não a cumpriu. Comandando o Destacamento Sampaio para interceptar o Destacamento Tiradentes, comandado pelo general Murici, o general Âncora, embora com tropa muito mais poderosa e armada não entrou em confronto com os militares que vinham de São Paulo.
O Segundo Exército era comandado pelo general Amauri Kruel, que, em contato telefônico com o presidente, recebeu um pedido de apoio para pôr fim ao avanço.
Kruel impôs a condição do fechamento do CGT e a prisão de seus dirigentes para apoiar Jango, no que teve a negativa do governante. Então suas tropas se dirigiram para o Rio de Janeiro pela Via Dutra, onde foram interceptadas pelo general Emílio Garrastazu Médici, que estava com os cadetes das Agulhas Negras à sua frente.
No dia 1 de abril de 1964 houve uma reunião entre Âncora e Kruel, que, convencidos por Médici, se uniram de fato aos demais militares. Durante as negociações, foi decidida a união das tropas.



A prisão de Miguel Arraes e Seixas Dória.
Enquanto isto, no Nordeste, Miguel Arraes, governador de Pernambuco, e Seixas Dória, governador de Sergipe, tentam dar forças ao governo de Jango mas foram presos como traidores da nação.

Jango se refugia no Rio Grande do Sul
João Goulart só tem o apoio do Quarto Exercito comandado pelo General Justino Bastos, que ainda dominava a situação em Brasilia. Em Guanaba Carlos Larceda coloca toda a polícia a caça de Jango e de seus colaboradores.  As tropas da polícia de Lacerda chegaram a cercar o palácio Guanabara, numa tentativa de prender o Presidente da República, mas Goulart não se encontrava mais em Guanabara.
Enquanto era perseguido pelos golpistas, Goulart reuniu-se com o general Nicolau Fico, comandante militar de Brasília, e o general Assis Brasil, chefe da Casa Militar.
Preparou um comunicado à nação, informando que iria para o Rio Grande do Sul para se unir às forças do III Exército, sob o comando do general Ladário Teles, informando sobre o golpe e conclamando a população a lutar pela legalidade.
Darcy Ribeiro e Waldir Pires falaram à população pela televisão. O governo ainda controlava os meios de comunicação em Brasília. O presidente tentou viajar para Porto Alegre em avião de carreira, porém a decolagem foi sabotada por golpistas. Jango voou então no avião presidencial, arriscando-se a ser abatido por militares.
Apesar do acordo com o general Nicolau Fico estabelecer que as tropas ficariam nos quartéis em Brasília, os militares ocuparam as imediações do Congresso para impedir manifestações populares. Estas estavam previstas se os congressistas se reunissem para votar o impedimento do presidente.
O motivo seria o fato do chefe da nação ter se ausentado do país. Darcy Ribeiro fez então um comunicado, lido por Doutel de Andrade na tribuna do Congresso Nacional, já na madrugada do dia 2 de abril.

A ação do Congresso
O senador Auro Soares de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, apesar de o presidente da República estar no país, declarou vaga a presidência. Alegou que o presidente havia saído do Brasil e que o comunicado de Darcy Ribeiro era mentiroso.
Andrade empossou o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli como governante provisório, ato considerado. Em seguida mandou desligar os microfones e as luzes rapidamente, sob protestos de Tancredo Neves.
Os participantes do Congresso Brasileiro criaram assim condições para o golpe militar e a ditadura que se seguiria.

Jango deixa o Brasil
Consta que Darcy Ribeiro tentou convencer o presidente a resistir. Darcy considerava que o governo deveria resistir usando a aviação, comandada pelo brigadeiro Teixeira, para conter as tropas de Olímpio Mourão Filho, composta de recrutas desarmados, e os fuzileiros, comandados pelo contra-almirante Aragão, que poderiam então prender Carlos Lacerda e Castelo Branco.
Goulart se recusou a resistir pois fora informado que os golpistas tinham o apoio da armada americana, que estava se encaminhando para o Brasil, o que poderia conflagrar uma guerra civil. João Goulart tinha o apoio do Terceiro Exército comandado pelo general Ladário Teles, e de Leonel Brizola. Porém decidiu ir embora do Brasil. A partir de então teria surgido uma dura inimizade entre Brizola e João Goulart, que perduraria até 1976.
O general Argemiro de Assis Brasil foi figura determinante na fuga de Jango do país durante o golpe, pois protegeu-o e à sua família, guiando-o em segurança para o Uruguai. Ao se apresentar às autoridades que assumiram ao poder, o general foi preso, processado e sua carreira profissional interrompida sendo considerado traidor. Perante o Exército Brasileiro.

A revolta dos militares
O jornal Última Hora e a sede da UNE foram destruídos por militantes de Lacerda, muitas das organizações que apoiavam Jango tiveram seus líderes presos e perseguidos pela ditadura e muitas das organizações que apoiavam Jango tiveram seus líderes perseguidos e presos.
É verdadeiro dizer que o movimento político militar de 1964 foi um golpe de estado, portanto não somente militar. O Congresso e a sociedade civil tiveram sua parcela de responsabilidade aceitando o patrocínio financeiro e logístico dos Estados Unidos. A "Operação Brother Sam",
Os militares alegavam que a derrubada de Jango foi necessária para restabelecer a hierarquia militar, evitar a contaminação das doutrinas de esquerda(o comunismo), e para controlar a inflação no país e colocar o país nos “eixos”.
O golpe de 1964 se transformou numa sucessão de atos institucionais, mas também de construções de grandes obras. A modernização elevou o país como uma das grandes economias mundiais. As dívidas geradas pelas famosas "obras faraônicas", ao final da ditadura, geraram uma inflação galopante que levaram o Brasil a um período chamado posteriormente por alguns setores da imprensa, como "A década perdida".

·                    "(sic) …o golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, da Igreja católica, vários governadores de estados importantes (como Carlos Lacerda, da Guanabara, Magalhães Pinto, de Minas Gerais, e Ademar de Barros, de São Paulo) e amplos setores de classe média pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de pôr fim à ameaça de esquerdização do governo e de controlar a crise econômica."
No pensamento vigente da época, o Brasil estava perdido em greves, "baderna", corrupção, "roubalheira" e inflação, portanto haveria que ser feito algo urgente para restabelecer uma suposta ordem democrática.

Após o Golpe de 1964
O golpe também foi recebido com alívio pelo governo norte-americano, satisfeito de ver que o Brasil não seguia o mesmo caminho de Cuba, onde a guerrilha liderada por Fidel Castro havia conseguido tomar o poder. Os Estados Unidos acompanharam de perto a conspiração e o desenrolar dos acontecimentos, principalmente através de seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, e do adido militar, Vernon Walters, e haviam decidido, através da secreta "Operação Brother Sam", dar apoio logístico aos militares golpistas, caso estes enfrentassem uma longa resistência por parte de forças leais a Jango.



PARA OS MILITARES
Era necessário salvaguardar o Brasil contra o poder do comunismo internacional (além do anti-getulismo; leia-se "anti-populismo").
Segundo a doutrina dos militares, o inimigo devia ser extirpado a todo custo e os governos populistas seriam uma porta de entrada para a desordem, subversão e propiciariam a entrada de ideologias nocivas à nação.
            O Brasil estava entrando em seu período mais critico, o regime militar duraria 21 anos (1964-1985), o golpe militar deu inicio no dia 1 de abril de 1964 (coincidência dia da mentira),

Bibliografia                                              
Cotrim, Gilberto, 1955 – Historia Global – Brasil e Geral – volume único / Gilberto Cotrim. 8 ed. – são Paulo: Saraiva, 2005
Nermi, Ana Lúcia Lana. Para viver juntos; historia 9 ano: ensino fundamental / Ana Lucia Lana Nermi, Anderson Robert dos Reis. – 3 ed. – São Paulo: Edições SM, 2012 – (Para viver juntos)
Braick, Patrícia Ramos – historia: das cavernas ao terceiro milênio / Patrica Ramos Braick, Myriam Becho Mota – e.ed. – São Paulo: moderna, 2006.
Boulos Junior, Alfredo. Historia: sociedade & cidadania – Edção reformlada. 9. ano /  Alfredo Boulos Júnior. – 2º. Ed. – São Paulo: FTD, 2012
http://militanciapolitica.webnode.com.br/qual-a-causa-do-golpe-militar-de-1964-/ 10/2013
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Revolução Cubana

REVOLUÇÃO CUBANA 1952-1959

INÍCIO DA REVOLUÇÃO
A Revolução Cubana começou com a guerrilha liderada por Fidel Castro contra o ditador Fulgêncio Batista, apoiado pelo governo norte americano, e prosseguiu com a implementação de um governo revolucionário, que pouco mais tarde se alinharia com o socialismo soviético.
A primeira invasão e sua condenação
A primeira ação militar organizada contra Batista foi a invasão do Quartel da Moncada, em 26 de julho de 1953, onde encontravam-se presos políticos. Líder da iniciativa, Fidel Castro foi condenado a 15 anos de prisão, enquanto a maioria dos outros combatentes foi executada. Em seu julgamento, ficou célebre o discurso de Castro em defesa própria, no qual cravou a frase “a História me absolverá”.

O exílio
Libertado graças à pressão popular, ele se exilou no México, onde arregimentou voluntários para voltar à ilha, em 1956, a bordo do iate Granma, e tomar o poder. Entre os voluntários, estava o jovem médico Ernesto “CheGuevara, que se tornou seu braço-direito.

Nova tentativa – Sierra Maestra
Apesar da desvantagem numérica contra o exército cubano, mas contando com imenso apoio popular, os revolucionários pouco a pouco colecionaram vitórias contra o governo de Batista. De 1956 e 1958, vindo da Sierra Maestra, região de montanhas no leste da ilha, eles tomaram diversas cidades do país. Em 1º de janeiro de 1959, Fidel declarou vitória em um discurso em Santiago de Cuba. No mesmo dia, Batista abandona o país, deixando a capital, Havana, livre para os rebeldes liderados por Che Guevara e Camilo Cienfuegos.

O Governo Revolucionário
            Uma das primeiras medidas do governo revolucionário foi nacionalizar propriedades de empresas americanas, donas de cerca de 75% das terras férteis da ilha. Outras medidas urgentes foram à construção de casas populares em regime de cooperativa e um extenso plano de alfabetização.
CUBA SOCIALISTA
            Em 1º de maio de 1961, Cuba declarou-se oficialmente um governo socialista, o que lhe rendeu o apoio da União Soviética e fez da ilha um importante foco de tensão durante a Guerra Fria, graças à sua proximidade geográfica com os Estados Unidos. O momento histórico mais crítico foi a invasão, arquitetada pela CIA (Central de Inteligência Americana), da baía dos Porcos, em 1961. O plano era entrar em Cuba e destituir Fidel do poder – mas foi um grande fracasso.
            Os Estados Unidos, então, iniciaram uma série de medidas diplomáticas contra Cuba, sendo a principal delas um embargo econômico que persiste até hoje. A CIA ainda planejou eliminar Fidel diversas vezes, falhando em todas.


O FIM DA URSS
            Com a extinção da União Soviética, em 1989, Cuba perdeu sua principal fonte de apoio financeiro e entrou num período de grave crise econômica, enfrentando dois períodos de fome no início dos anos 1990. O país iniciou um lento processo de reforma. Para piorar, o embargo econômico foi reforçado em 1996 com a lei Helms-Burton, aprovada no governo de Bill Clinton, que estipulava sanções a empresas estrangeiras que tivessem negócios em Cuba. Atualmente, sob a presidência de Raul Castro, sucessor do irmão Fidel, e com a eleição de Barack Obama, existe a expectativa de que o processo de abertura da economia cubana se acelere.