GRÉCIA
ANTIGA
CIVILIAZAÇÃO GREGA
Situada no
sul da Europa, ocupando uma península de relevo acidentado e um arquipélago no
mar egeu, a Grécia foi palco de uma civilização que se desenvolveu para além de
seus limites geográficos. Sua história costuma ser dividida nos períodos:
HOMÉRICOS (século XV a VIII a.C.)
ARCAICO (século VIII a VII a.C.)
CLÁSSICO (século VI a IV a.C.)
HELENÍSTICO (século IV a I a.C.)
O período
Homérico foi assim chamado em razão de as fontes para o seu conhecimento serem
dois poemas épicos cuja autoria é atribuída a Homero – Ilíada e Odisséia -,
além dos vestígios arqueológicos. Esses poemas remetem aos mitos que perduraram
na civilização grega e foram transmitidos como legado cultural a outras
culturas ocidentais.
♦ Homero era
cego – é chamado o pai da História ou o pai da mentira.
CIVILIZAÇÃO CRETENCE
A Civilização
grega foi uma das civilizações mais brilhantes da antiguidade. A civilização
grega deu inicio em uma ilha chamada CRETA, Creta é a maior ilha do mar Egeu,
fica entre a Ásia e a Europa, a ilha de Creta era formada por comerciantes, e
esses comerciantes dominavam todo o comercio, e eram excelentes marinheiros, os
egeus ou pelasgos eles eram conhecidos
como “homens dos mares” o comércio, marítimo era sua grande atividade, a ilha
produzia também azeite de oliva, vinho, trigo, frutas cítricas, os egeu também
fundiam o bronze, e fabricavam cerâmica.
Cerca de 1000 anos antes da
formação da sociedade grega, desenvolveu-se a ilha de Creta, ao sul da Grécia
continental, a civilização cretense. A atividade a mais econômica dos cretenses
era o comercio marítimo com o Egito e com os povos vizinhos da Ásia menor.
Os cretenses desenvolveram a
escrita chamada de Linear A, que
ainda não foi totalmente decifrada.
O rei de Creta se chamava Minos.
MITOLOGIA
♦ O
minotauro era adorado pelos Cretenses.
♦ A morte do
Minotauro se dá o fim do poder dos Cretenses e o inicio do poder dos Gregos.
CIVILIZAÇÃO MICÊNICA
Aqueus
Aqueus – povos seminômandes, originário do norte da Europa,
chegou na região da Grécia por volta de 2000 a.C. Os aqueus estabeleceram primeiro na Península
de Peloponeso, onde formaram um reino e tornaram-se a principal potência
comercial e militar do Mar Mediterrâneo.
Os aqueus saídos da região hoje conhecida como
Cáucaso, os Helenos acreditavam ser descendentes de um mesmo antepassados, Helen, quando se fala de Helênicos,
falamos dos gregos antigos.
Foi por volta de 1450 a.C., a
sociedade cretense entrou em declínio, causado por fortes terremotos e pela
invasão dos aqueus, um povo indo europeu, impuseram sua economia e língua
aos cretenses, mas também incorporaram muitos aspectos da cultura desse povo.
O aqueus fundaram várias cidades,
entre as quais Micenas, que seria sua capital, dai vem o nome da Civilização
Micênica.
O principal centro do poder e
riqueza era o palácio, seus palácios eram murados, e construídos nos altos das
colinas os micênicos desenvolvera a escrita Linear B, que só foi decifrada em
1953, os estudiosos descobriram que se tratava de um ramo grego antigo.
Obs: Os aqueus são os
primeiros gregos.
FIM DA CIVILIZAÇÃO
MICÊNICA
A Civilização
micênica foi destruída por volta de 1220 a.C. com a chegada de novos povos ao
território grego, os Jônios, e os Eólios se estabeleceram na Grécia continental
de Peloponeso e na ilha de Creta.
Foi com a
destruição da cultura micênica, os palácios foram substituídos por construções
mais simples. As aldeias passaram a ser organizadas em genos, pequenas comunidades rurais, cada geno era comandado por um
chefe, sendo que o mais importante se tornava rei da comunidade. Ele governava
e era auxiliado por uma assembleia de guerreiros.
Com o crescimento dos genos por volta de 800
a.C. começou a se formar as Cidades-
Estado, chamada de PÓLIS pelos
gregos.
JOGOS OLÍMPICOS -
HONRA A ZEUS
As olimpíadas
foram criadas em homenagem a Zeus, deus do Olímpio.
Os jogos
olímpicos é uma herança da idade antiga, chamadas de Olimpíadas gregas.
A primeira
olimpíada foi realizada na cidade de Olímpia, na Grécia, em 776 a.C. na
ocasião, foi disputada apenas uma modalidade, a corrida de 200 metros, chamada
de stadion, de onde vem o nome a
palavra “estádio”, depois disso os jogos passaram a ser realizados a cada
quatro anos. E foram acrescentadas modalidades como o pentatlo – que incluía
corrida, salto, luta arremesso de lança e arremesso de disco -, a corrida de bigas e o salto em distância.
♦ Biga –
carro de duas rodas puxado por cavalos.
Os atletas
eram cidadãos comuns, e os vencedores recebiam a uma coroa trançada com ramos
feitos de oliveira e a glória da população.
Os jogos
olímpicos eram ao mesmo tempo, evento esportivo e religioso, durante os jogos
olímpicos era tradição de manter um fogo acesso para homenagear Zeus.
Hercules,
filho de Zeus com a mortal Alcmena, criou os jogos para homenagear seu divino
pai. Segundo a tradição mítica Hércules plantou um pé de oliveira do qual se
retiravam os ramos das guirlandas usadas pelos vencedores nas competições
olímpicas.
A primeira
Olimpíada dos tempos modernos foi raliado em 1896, na cidade de Atenas, na
Grécia.
PÓLIS: CIDADE-ESTADO
GREGA
Desde o
século VIII a.C., formaram-se pela Grécia antiga diversas cidades
independentes, cada qual desenvolvendo seu próprio governo, suas leis seu
calendário, suas moedas. Essas cidades eram chamadas de pólis, palavra grega que costumava ser chamada de “cidade Estado”.
As pólis compreendia
as zonas urbanas e uma zona rural. Na área urbana se estabeleciam em torno do
centro com praças, edifícios públicos, templos, oficinas etc. era na zona
urbana que concentrava o centro comercial e artesanal, onde muitos artesões
produziam tecidos, roupas, sandálias, armas, artigos de cerâmica e vidro. Já na
zona rural a população se dedicava ás atividades agropastoris: cultivo de
oliveiras, videiras, trigo, cevada e criação de rebanhos de cabras, porcos e
cavalos.
Existiam muitas pólis no mundo
grego, como Messênia, Tebas, Mégara e Erétria. As que mais se destacaram foram Atenas e Esparta, pela liderança que em certas épocas, exerceram sobre as
demais cidades.
Os povos gregos tinham muitos
conflitos e diferenças, mas possuíam muitos elementos culturais iguais, como a
língua, a base religiosa na crença dos mesmos deuses.
Os povos gregos se reconheciam
como Helenos, sua cultura era a Helênica, que vinha do grego.
♦ Helenica –
vem da Hélade, é cultura do grego. Hélade vem da região entre a Grécia central
e do norte. Grego é uma palavra latina usada para designar os habitantes da
Hélade, que se autodenominavam Helenos.
♦
Helenística ou Helenismo – é a cultura que vem depois da Helenica, é a fusão da
cultura helênica grega com a cultura ocidental, Alexandre o Grande é que leva a
cultura grega para o resto do mundo, e o império romano trata de implantá-la
por todo seu território conquistado.
IMPORTANTE
Cultura HELENICA não é a mesma coisa que cultura
Helenística.
EDUCAÇÃO NA GRÉCIA
ANTIGA
Até o século
VIII a.C., aproximadamente o ensino era voltado para formação de nobres
guerreiros, os meninos da aristocracia eram enviados aos palácios, onde eram
treinados para a guerra onde se aprendiam os valore como lealdade, honra e
coragem.
ATENAS
Atenas é a
principal cidade da Grecia antiga junto com Esparta. O centro da cidade fica
localizado no alto, onde existe a acrópole, o centro da cidade é sempre no alto
para se proteger dos ataques inimigos. Devido ao solo ser pouco fértil os
atenienses se lançaram aos mares se tornando grandes navegadores, aproveitando
a proximidade do litoral tornaram-se grandes marinheiros, e chegaram a dominar
grande parte do comercio no mediterrâneo.
Era na
acrópole que se construíam os templos para os deuses, em Atenas foi construído
o mais famosos de todos os templos que foi o Parthenon, o Parthenon foi
construído em mármore branco.
No século
VIII a.C., Atenas foi governada por um rei que acumulava funções de juiz,
sacerdote e chefe militar, posteriormente o poder foi passado para mãos dos
aristrocatas, esses eram formados por homens, que comandavam o governo das
cidades.
♦
Aristocracia - grupo formado por pessoas
que detêm o poder econômico e politico.
SOCIEDADE ATENIENSE
A sociedade
anteniense era composta por três classes sociais, eram elas: cidadãos, metecos
e escravos.
CIDADÃO - tinham
direitos políticos e participavam do governo da cidade. Eram homens adultos
(maiores de 21 anos), filhos de pais e mãe ateniense e de diferentes condições
econômicas: grandes ou pequenos proprietários comerciantes etc. raramente os
atenienses concediam o direito de cidadania a pessoa de outras cidades.
♦ A mulher
não é cidadã “nunca é” mas é a mulher que carrega consigo a cidadania.
♦ Cidadão era todo
homem que é filho de pai que é cidadão e de mãe que é filha de cidadão.
♦ Filho de homem
cidadão com mulher que não é filha de cidadão não é cidadão.
♦ Filho de homem
não cidadão com mulher filha de cidadão não é cidadão.
♦ Entre o século IV
e V a.C., a mulher que carrega a cidadania, depois desses séculos é o homem que
carrega a cidadania.
♦♦ Ser cidadão é
uma coisa muito importante para o grego, pois ser cidadão é estar vinculada a
uma cidade. É por isso que Sócrates prefere morrer do que deixar de ser
cidadão.
METECOS – eram os
que viviam em Atenas mas não eram nascidos na cidade. Não tinham direitos
públicos de comprar terras, mas podiam trabalhar no comercio e no artesanato.
Em geral, pagavam impostos para viver na cidade e, em certas épocas, poderiam
ser convocados para o serviço militar.
ESCRAVOS – muitos
se tornavam escravos por causa das guerras, eles eram comprados de estrangeiros
nos mercados de escravos, ou eram filhos de escravos que já viviam na cidade.
Estima-se que entre o século IV e V os escravos em Atenas chegava
aproximadamente 400 mil, calcula-se que uma família rica chegava a ter cerca de
20 escravos para serviços domésticos; a família que não tivesse escravo
demonstrava levar uma vida miserável.
Em algumas
cidades-estado gregas havia a escravidão por dívidas. Ou seja, uma pessoa devia
um valor para outra e, como não podia pagar, transformava-se em escrava do
credor por um determinado tempo. Em Atenas, este tipo de escravidão foi extinto
somente no século VI a.C, após as reformas sociais promovidas pelo legislador
Sólon.
♦ As vezes para o cidadão não era tão ruim ser tonar escravo, pois seu
dono era obrigado a prover suas necessidades e de sua família até que a divida
fosse restituída.
DEMOCRACIA EM ATENAS
Um dos
principais responsáveis pela democracia em Atenas foi Clítenes, que governou
Atenas entre os anos 510 a 507 a.C.. ele fez reformas e introdiziu o regime
democrático, cujo princípio básico dizia que “todos os cidadãos têm o mesmo
direiro perante as leis”. Trata-se do princípio da isonomia.
♦ Princípio
da isonomia – todos são iguais. O Brasil adota em sua carta magna (CF/1988)
esse principio.
É preciso
entender que na democracia ateniense eram considerados cidadãos apenas uma
pequena parcela da população masculina adulta. Os estrangeiros residentes em
Atenas (metecos), os escravos, as mulheres e os jovens menores de 21 anos não
tinham direitos políticos, sendo, assim, excluídos da vida democrática.
A democracia
ateniense era, portanto elitista (porque só a minoria tinha direitos), era
patriarcal (porque excluía as mulheres), e escravista (porque eram os escravos
que sustentavam a riqueza dos senhores).
O Conselho dos Quinhentos ou Bulé era formada por 500 cidadãos, que
preparavam as leis e o assuntos a serem discutidos, e elegiam os Tribunais dos
Heliastas. A Bulé era composta por 500 cidadãos que eram escolhidos por
sorteio. Os projetos eram encaminhados a Assembleia do Povo, que era chamada de
Ekklésia, que era formada pelos cidadãos (35.000 a 40.000), era a Assembleia do
Povo que votava as leis e a participação em conflitos de guerra. Quem comandava
a Assembleia do Povo eram os Estrategos, espécie de chefes do governo em tempo
de paz. Em tempo de guerra eles eram encarregados do comando dos exércitos e
das ações militares, na época de guerra eles eram chamados de generais.
♦ Tribunais dos Heliastas – era formado
por 6.000 juízes que julgavam assuntos civis e penais.
♦ Etrategos – eram formado por 10
estrategos (generais) encarregavam de aplicar as leis e do exército.
EDUCAÇÃO EM ATENAS
Em Atenas o
ensino não era gratuito e nem obrigatório, as famílias educavam seus filhos,
por volta dos sete anos, os meninos das famílias mais ricas tinham aulas de
gramatica e aprendiam a ler e escrever e de musica, aprendiam a tocar
instrumentos como Lira e Flauta, aprendiam a recitar poemas as aulas sempre
eram ministradas por mestre ou um escravo que conhecia tal ciência.
Aos quinze
anos os rapazes iam para o ginásio, e lá realizavam atividades físicas e tinham
aulas e leitura, escrita, cálculo, poesia e música, além de estudar politica e
filosofia, e se preparavam para atuar na vida pública, o objetivo era fomar um
cidadão completo.
As meninas
não aprendiam a ler e nem escrever, elas permaneciam em casa, e suas mães a
ensinavam as prendas domésticas. As meninas se casavam muito cedo, antes mesmo
dos 16 anos, o objetivo delas era ter filhos para aprender a ser mãe, e de
preferencia gerar filhos homens. Pois os homens são necessários para a politica
e para a guerra.
♦ As
crianças que nasciam com defeito eram descartada pela sociedade, a sociedade
daquela época não tinha tempo e nem estrutura para cuidar de crianças com
problemas (mentais ou físicos). Isto servia para todo mundo grego.
ACROPOLE – Cidade alta, é onde tudo acontece.
ASTU – Cidade baixa
♦ Toda
acrópole é construída de cima para baixo.
ÁGORA
A Ágora era o nome que se dava às
praças públicas na Grécia Antiga. Nestas praças ocorriam reuniões onde os
gregos, principalmente os atenienses, discutiam assuntos ligados à vida da
cidade (pólis).
As assembléias aconteciam na Ágora e os
gregos podiam decidir sobre temas ligados a justiça, obras públicas, leis,
cultura, etc. Os cidadãos votavam e decidiam através do voto direto. Também era
uma espaço público de debates para os cidadãos gregos.
A Ágora possuía finalidades religiosas
(eventos, cerimoônias), e econômicas (negociações, acordos econômicos, comércio
de mercadoria, etc.).
ATENAS – PODUÇÃO
CULTURAL
Atenas entre
os séculos V e IV a.C., período clássico da história grega, veveram em Atenas
artistas e intelectuais que se destacaram em diversos campos, como teatro, a
arquitetura, a escultura a filosofia e a história. Provavelmente, a democracia
anteniense e o desenvolvimento econômico alcançado pela cidade contribuíram
para reunir esses talentos.
Pegaremos quatro
exemplos da cultura grega.
ESCRITA
Os gregos
aperfeiçoaram o alfabeto fenício, inserindo as vogais, e o transmitiram a
diversos povos. Por isso, encontramos palavras gregas em diversas línguas. Além
disso difundiram seus gêneros literários (lírica, epopeia e drama), dos quais
derivam o romance, a novela, o ensaio, a biografia etc.
FILOSOFIA
Na filosofia
citam-se, entre os maiores pensadores do período, Sócrates (469-399 a.C.), Platão
(427-347 a.C.), e Aristótles (384-322
a.C.), que marcaram profundamente os pensamento ocidental. Esses pensadores
desenvolveram a filosofia, palavra que, em grego, significa “amor à sabedoria”.
Assim a própria etimologia mostra que a filosofia não é um saber pronto e
acabado, mas uma busca “amorosa da verdade, do conhecimento”.
Da filosofia
desmembram-se as demais ciências, que aplicaram a investigação sistemático (o
que é planejado, ordenado, organizado), e racional aos fenômenos da natureza e
da sociedade. Surgiram assim, ramos específicos do conhecimento, como a física,
química, a matemática a biologia a astronomia. Entre os grandes nomes da
cultura grega destacaram-se também os matemáticos Tales de Mileto e Pitágoras.
HISTÓRIA
Na escrita da
história, destacaram-se Heródoto (484-425
a.C.), conhecido como o pai da história, e Tucídides
(460-396 a.C.).
MEDICINA
Na medicina
destacou-se Hipócrates (460-377 a.C.), que ficou conhecido como o pai da
medicina. Entre os textos escritos por Hipócrates, um dos mais famosos é o seu
juramento, pela mensagem ética transmitida aos profissionais de medicina. Ainda
hoje, em algumas faculdades, os médicos recém formados pronunciam as palavras
do juramento de Hipócrates ao receber o diploma de formatura.
ESPARTA
ESPARTA UM GOVERNO
OLIGÁRQUICO
Esparta
localiza-se na península de Peloponeso, numa região de solo apropriado para o
cultivo da vinha e da oliveira. Nunca teve uma área urbana importante. Era uma
cidade de caráter militarista e oligárquico.
O governo de
Esparta tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos
modelos de soldados, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis
e às autoridades, afim de engajá-los no exercito e manter o modelo de Estado
espartano.
SOCIEDADE ESPARTANA
A sociedade
espartana dividia-se em três categorias principais: esparciatas, periecos,
hilotas.
ESPARCIATAS
Os
esparciatas eram cidadãos espartanos, homens livres que permaneciam a
disposição do exercito ou dos negócios públicos, podendo participar do governo
da cidade. Eram proprietários da terra e não podiam exercer o comercio. Deviam
dedicar sua vida ao Estado espartano.
PERIECOS
Os periecos
também eram homens livres que se dedicavam principalmente ao comercio e ao
artesanato. Decidiam dos povos conquistados pelos espartanos e não tinham
direitos políticos e nem participavam da órgãos do governo. Pagavam impostos ao
Estado.
HILOTAS
Os hilotas
viviam presos a terra dos espartanos: deviam cultiva-la a vida inteira e não
poderiam ser expulso de seus lugares. Com seu trabalho, sustentavam o cidadão
(espartanos). Desprezados socialmente, promoviam frequentes revoltas entre os
grupos dominantes. Para controlar as revoltas e manter os hilotas sobre crime
de terror, os esparciatas organizavam expedições anuais de extermínio
(criptias), que consistiam na perseguição e morte dos hilotas considerados
perigosos.
O GOVERNO EM ESPARTA
Esparta era
governada por dos reis, um pertencente, tradicionalmente, a família dos Agidas
e o outro a família dos Euripôntides. Entre suas funções, destacavam-se os
serviços de caráter militar e religioso. Em tempo de guerra, um dos reis
exercia o comando dos exércitos.
A
administração politica era exercida também, por três órgãos. A Gerúsia era o conselho vitalício de
anciões, constituído pelos dois reis e mais 28 esparciatas maiores de 60 anos.
Tinham funções administrativa (supervisão), legislativa (Elaboração de projetos
de lei), e judiciaria (tribunal superior). A Ápela é a assembleia, formada por cidadãos espartanos maiores de
trinta anos. Elegiam os membros da Gerúsia e aprovava ou rejeitava as leis
encaminhadas por eles. O Conselho dos
Éfóros era um grupo formado por cinco membros eleitos anualmente pela
Ápela. Os Éforos, com mandato de um ano, eram os verdadeiros chefes do governo
espartano: cordenavam as reuniões da Gerúsia e da Ápela e controlavam a vida
econômica e social da cidade, podendo vetar os projetos de lei e fiscalizar as
atividades dos reis.
ESPARTA: EDUCAÇÃO
PARA A GUERRA
A educação
espartana se orientava a formar futuros guerreiros e cidadãos leais a pólis.
Por essa razão, só se aprendia o mínimo necessário das letras, do canto e da
dança.
Aos sete
anos, os rapazes das famílias ricas saiam de casa e iam viver em quarteis onde
permaneciam até por volta dos seus trinta anos. Lá, o treinamento consistia em
exercício de preparação física, ginastica e atletismo. A disciplina era tão
rígida que incluía castigo físico por parte do professores.
Ao sair dos
quarteis, o cidadão deveria se casar e ter filhos, mas não poderia ter uma
rotina familiar. Por exemplo, os homens deveriam de comer juntos, e não no
convívio de sua família. o cidadão espartano podia ser chamado para ir a guerra
até o sessenta anos,
As mulheres de Esparta praticavam exercício e
participavam dos jogos. Desde a infância elas passavam por treinamento físico e
psicológico e se preparavam para a vida de ser mãe e esposa de guerreiros.
As espartanas
também frequentavam reuniões publicas, praticava esportes e ajudavam os maridos
a administrar a economia familiar; portanto, tinham mais liberdade que as
mulheres de qualquer outra cidade da Grécia.
Eram nos
quarteis que os meninos aprendiam e desenvolviam a Filia, e só depois de passarem um longo período entre eles é que os
jovens meninos de Esparta, que agora são adultos estarão ponto para o Eros.
♦ Filia – é o sexo entre os
homens.
♦ Eros – é o sexo com a mulher.
A filia é mito importante para Esparta, pois é na filia que
os jovens de Esparta irão aprender o valor de companheirismo, e amizade.
♦ Em Esparta, por exemplo, cidade voltada para as guerras, o
número de escravos era tão grande que a lei permitia aos soldados em formação
matarem os escravos nas ruas. Além de ser uma forma de treinar o futuro
soldado, controlava o excesso de escravos na cidade (fator de risco de
revoltas).
A ORIGEM DOS DEUSES
GREGOS
Para os
helenos (grego), o universo sempre existiu e dele se originaram os titãs
(gigantes), filhos de Urano (o Céu), e de Gaia (a Terra), e os Deuses.
Segundo os mitos gregos, os deuses
surgiram após a morte do titã Cronos, filho de Urano e pai das divindades do Olímpio.
Conta a tradição que Cronos seria destruído por um de seus filhos. Por isso,
tão logo que nasciam seus filhos, Cronos os devorava.
Um dia a
esposa de Cronos decidiu salvar um de seus filhos, escondendo-o do marido. Esse
filho, chamado Zeus, acabou cumprindo a profecia de destino: matou o pai e
retirou do seu estomago seus irmãos que haviam seido devorados , Zeus então
falou que Poseidon governaria os oceanos (mares), e Hades o submundo. E assim
foi.
RELIGIÃO
Os gregos são
um povo politeísta, acreditam na existência de vários deuses, e por isso fazem
oferendas a eles. Pois cada divindade tem seus atributos. Para este povo os
deuses tinham o poder de agir na vida material dos humanos.
Os deuses gregos eram imortais, porém
podiam apresentavam várias características comportamentais e físicas dos seres
humanos. Faziam coisas boas e ruins, certas e erradas, ajudavam ou atrapalhavam
a vida das pessoas. De acordo com a crença grega, estes deuses habitavam o monte
Olimpo e possuíam poderes particulares.
MITOLOGIA
A vida destes deuses eram contadas,
principalmente de forma oral e de geração para geração, através de mitos. Logo,
a religião grega era baseada numa rica mitologia com presença de deuses, heróis
(semideuses filhos de deuses com mortais) e outras figuras mitológicas. Além de
contar os grandes feitos dos deuses e heróis, este mitos explicavam a origem do
mundo e dos seres humanos , além de outras questões que inquietavam as pessoas
como, por exemplo, a morte.
MITOLOGIA
MITOLOGIA – Minotauro
Minos queria ser rei, mas para isso precisava derrubar seu irmão, pediu
a ajuda ao deus do mar Poseidon para se tonar rei, Poseidon ajudou, mas deu de
presente um de seus lindos touros brancos coo a neve, e pediu que Minos
sacrificasse o touro em sua homenagem, mas Minos achou aquele touro muito
lindo, de uma imensa beleza, e sacrificou outro touro, Poseidon ficou sabendo
que Minos não tinha sacrificado seu touro, Poseidon falou falou a Afrodite
(deusa do amor), Afrodite fez com que Pasífae esposa de Minos se apaixonasse
pelo touro. Pasífae pediu então ao artesão Dédalo que lhe construísse uma vaca
de madeira na qual ela pudesse se esconder no interior da vaca para copular com
o touro. Desse cruzamento nasceu um animal, metade homem, metade touro, Pasífae
cuidou dele durante sua infância, mas de acordo que cresceu foi ficando feroz.
Como um animal sentia vontade de comer carne humana. Minos então foi se
aconselhar com seu oráculo, que aconselhou a construir um labirinto, Dédalo o
mesmo que construiu a vaca de madeira construiu um imenso labirinto debaixo do
palácio, onde colocou o Minotauro.
Creta e Grécia estavam em guerra Androgeu seu filho tinha
sido morto pelos atenienses, (algumas versões dizem que foi morto pelo Touro de
Zeus outra versão diz que Minos obrigou Atenas a pagar pela praga cruel que
tinha feito).
(Não importa)
Creta tinha vencido a guerra e para se vingar da morte de seu filho, Minos
obrigou que todos os anos fosse enviados sete jovens e sete donzelas atenienses
para o sacrifício, esses jovens eram jogados dentro do labirinto e o minotauro
os caçava para poder se alimentar. Esses jovens eram escolhidos através de
sorteio.
Teseu quando tinha idade se ofereceu ao sacrifício, Teseu
era o jovem príncipe, filho do rei egeu, mesmo contra a ordem do pai Teseu
partiu levando uma espada escondida que seu pai lhe dera. Seu pai vez um único
pedido, que se voltasse vivo o navio que o trouxesse de volta para casa
erguesse velas brancas, Normalmente os navios voltavam de Creta com as velas
negras, em sinal de luto pela morte dos jovens. Ariadne, filha de Minos se
apaixonou por Teseu e deu um novelo de lã para marcar o caminho de volta do
labirinto. Teseu mata o minotauro com a espada de egeu e lidera os outros atenienses
para fora do labirinto. Ariane quer ir embora para Atenas junto com Teseu, mas
Teseu durante a viagem de volta dá um sonífero a Ariane e no meio do caminho a
deixa em uma ilha, e pede para um barqueiro leva-la para Creta, Teseu quer
evitar outra guerra. ao chegar próximo de Atenas, Teseu esquece de dar ordens
para alçar as velas brancas, seu pai que está no alto da montanha ao ver o
braço se aproximar ver que o barco não está com as velas brancas, e por
imaginar que seu filho está morto ele se joga ao mar, e desde então aquele mar
se chama mar Egeu.