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sábado, 21 de setembro de 2013

Abertura Politica e "Diretas Já"

ABERTURA POLÍTICA E DIRETAS JÁ

            João Figueredo, é o ultimo presidente da ditadura militar tem um país que está a beira de um colapso, a inflação galopante, vários núcleos de greves pelo país, sendo o mais importante ocorre no ABCD paulista, o sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, presidido por Luiz In ácio da Silva, o Lula.
            Em 1º  de maio  de 1979, dia do trabalhador, depois de uma missa no Paço Municipal de São Bernardo, cerca de 150 mil pessoas foram ao Estádio da Vila Euclides para um ato pela democracia do país. Além de operários dos operários das fabricas da Ford, Wolkswagen, Mercedes e outras estavam artistas, lideres políticos de várias tendências, lideres comunitários, entre eles esteve presente o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA).
            O Brasil não era mais o mesmo antes da ditadura militar, e não sofria a repressão militar dos anos anteriores conhecida como os anos de chumbo, anos mais violentos do regime militar no Brasil. O Brasil estava com outra cara, o Brasil estava mudando, o país estava mais flexível que outrora.
            Em 28 de agosto de 1979 o governo aprovou a Lei da anistia (Lei nº 6.683 de 28 de agosto de 1979), com essa lei anistiava todos os cidadãos punidos pelos Atos Institucionais, exceto os penalizados pelo AI-1. essa lei permitia e perdoava a volta de todos os exilados políticos que se encontrava no exterior, mas também perdoava todos aqueles que se encontrava envolvidos com os aparatos de repressão e os acusados de praticas de torturas e assassinato político.
            Em novembro do mesmo ano o governo aprovava o fim do bipartidarismo, naquele momento só existia o MDB e a ARENA (Arena estava vinculada ao governo militar), com o fim do bipartidarismo inicia uma explosão de partidos políticos no Brasil. Os membros da arena formam o PDS (Partido Democrático Social), sobre a liderança de José Sarney, o extinto MDB da origem ao PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), liderado pelo deputado Paulista Ulisses Guimarães surge o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), liderado pela Ivete Vargas sobrinha de Getulio Vargas, o PDT (Partido Democrático Trabalhista), fundão por Leonel Brisola. Em 198 em Osasco depois de uma reunião será surgido o PT (partido dos Trabalhadores), que reunia sindicalistas, intelectuais militantes dos movimentos sociais.
            O governo em 1980 o governo restabelece eleições diretas para governador de estado, dando assim uma abertura lenta e gradual, mas é em 1982 com grande descontentamento e a crescente impopularidade do regime militar a oposição ganha para governador nos principais estados do pais, São Paulo é eleito Franco Montoro do PMDB, Minas Gerais é eleito por Tancredo Neves também do PMDB no Rio de Janeiro ganha Leonel Brizola do PDT e no Paraná José Richa do PMDB. A sociedade agora quer ter o poder de escolher o presidente.
O Brasil ainda continua com inflação alta, a divida com o FMI ainda existe, e muitas campanhas ocorrem para descobrir o paradeiro de centenas de pessoas políticas durante o período mais duro do regime militar. (ainda hoje muitos parentes de vitimas do regime ainda luta para saber onde estão seus filhos e parentes).

DIRETAS JÁ

            Com a crise mundial o Brasil e com a economia brasileira indo de mal a prior, o país não atraia investimentos de fora e, ainda havia resistência dos bancos internacionais de conceder novos empréstimos. A divida externa do Brasil cada dia aumentava ainda mais, havia ainda a diminuição dos investimentos públicos em obras de infraestrutura e a redução de créditos para o setor privado e o fantasma da recessão rondava o país.
            Com essa crise as camadas mais pobres da população sofria: aumentava o desemprego, aumento do custo de vida e redução dos investimentos públicos nos setores essenciais como a educação e  saúde.
            A crise parecia que tinha vindo para ficar, nesse momento o país vê eclodir vários movimentos grevistas no país, como a greve dos professores, dos bancários, e dos metalúrgicos.
            Em São Paulo no dia 27 de novembro de 1983 é realizado um comício que dá inicio a campanha das eleições diretas para eleger o presidente da república.
            A partir dessa data o Brasil inteiro se reúne em torno das campanhas DIRETAS JÁ, em todo o Brasil a população enchia os comícios, as bandeiras de vários partidos a favor das diretas já eram vista e a bandeira nacional se tornara símbolo dessa campanha, vários artistas se engancharam nessa campanha, os comícios eram verdadeiros shows ao ar livre, milhares de pessoas no Brasil gritavam em coro “Diretas já”, a cor amarela se tornova o símbolo da campanha.
Em 25 de abril de 1984, sob grande expectativa dos brasileiros, a emenda das eleições diretas foi votada, obtendo 298 votos a favor, 65 contra e 3 abstenções. Devido a uma manobra de políticos aliados ao regime, não compareceram 112 deputados ao plenário da Câmara dos Deputados no dia da votação
Uma emenda do deputado federal Mato-grossense Dante de oliveira é boicotada por deputados liderados por Paulo Maluf e não consegue os dois terços exigidos para a sua aprovação, resultando assim em frustração para o povo brasileiro. Se essa emenda fosse aprovada o povo brasileiro votaria para presidente em 1985, mas a eleição para presidente seria indireta, o Brasil só voltaria a ter eleições diretas para presidente da república em 1989.
Em 1985 o congresso brasileiro votaria para a escolha de um novo presidente da República, havia então dois candidatos nessa disputa, o deputado paulista Paulo Maluf era o representante do governo militar e de alguns setores que não queria a mudança, pois lucravam muito com  a crise (principalmente os bancos), do outro lado fora montada uma aliança, chamada de ALIANÇA LIBERAL tendo como candidato o governador de Minas Gerais Tancredo Neves, Tancredo Neves venceu com folga a eleição (com 48 votos a favor e 180 contra), essa era a primeira vitória do povo brasileiro depois de anos sobre o regime militar que tinha assumido o poder através do golpe de 1964,
Tancredo Neves foi internado na véspera da posse, e, devido a complicações posteriores morreu no dia 21 de abril de 1985, assumindo a presidência da República seu vice José Sarney em 15 de janeiro de 1985.

“No dia em que ouve a derrota da emenda das diretas no congresso nacional onde frustrou a população brasileira ocorreu um blac out nas principais cidades do país, coincidências ou não, as luzes se apagaram no Rio, São Paulo, Belo Horizonte , Brasiléia...”

Bibliografia:
Braick, Patrícia ramos, Historia; das carvenas ao terceiro milênio/ Patrícia Ramos Braick, Miriam Becho mota, - 2 ed. – São Paulo: moderna, 2006
Boulos Junior, Alfredo – historia: sociedade & cidadania – edição reformulada (9º ano/ Alfredo boulos Junior. – 2.ed. – são Paulo: FTD, 2012.
http://www.infoescola.com/historia/diretas-ja/ dia 25/9/2013 18:35 hs

Ditadura Militar

Golpe de 1964

GOLPE MILITAR DE 1964 - NO BRASIL
           
Após os acontecimentos que vinham ocorrendo no Brasil alguns setores da sociedade e os militares não estava gostando da política adotada pelo Jango, o medo dos militares de e de grupos conservadores da sociedade brasileira, incluindo políticos, representantes das elites econômicas nacionais e internacionais viam o alinhamento de Jango com alguns setores da sociedade com preocupação, viam que a tomado do poder por parte dos militares seria capaz de evitar a expansão do comunismo, e acreditavam que seria capaz de promover o crescimento econômico do país.
            Os Estados Unidos da América não queria mas nenhuma Cuba na América Latina, via a situação do Brasil com preocupação, os EUA já tinha financiado campanhas de candidatos a governos, deputados federais e senadores,
Os militares brasileiros, com respaldo político e econômico das forças da UDN, lideradas por Carlos Lacerda, passaram a modelar um movimento para remover Jango do poder.

Operação Brother Sam
No dia 28 de maio começa a arquitetar entre os meios militares e políticos a retirada de Jango da presidência da República. Os EUA através da operação Brother Sam irá apoiar o golpe militar Brasileiro. A operação americana  "Brother Sam" objetivava abastecer com combustível e armas os militares golpistas. O porta-aviões americano USS Forrestal (CVA-59) e destróieres foram enviados à costa brasileira e ficaram próximos do Porto de Vitória (ES) e serviriam de apoio militar às tropas golpistas caso tropas legalistas decidissem resistir ao golpe. O golpe estava marcado para ser dado no dia 4 de abril.

O GOLPE
Em 31 de março de 1964 o general Olímpio Mourão Filho resolveu intempestivamente partir com suas tropas para o Rio de Janeiro às três horas da manhã. Este ato, segundo os jornais, foi considerado impulsivo pelo Marechal Humberto de Alencar Castello Branco

Generais se volta contra Jango
Em seguida à marcha de Olímpio Mourão Filho, o general Âncora havia recebido ordem de João Goulart para prender Castelo Branco, porém não a cumpriu. Comandando o Destacamento Sampaio para interceptar o Destacamento Tiradentes, comandado pelo general Murici, o general Âncora, embora com tropa muito mais poderosa e armada não entrou em confronto com os militares que vinham de São Paulo.
O Segundo Exército era comandado pelo general Amauri Kruel, que, em contato telefônico com o presidente, recebeu um pedido de apoio para pôr fim ao avanço.
Kruel impôs a condição do fechamento do CGT e a prisão de seus dirigentes para apoiar Jango, no que teve a negativa do governante. Então suas tropas se dirigiram para o Rio de Janeiro pela Via Dutra, onde foram interceptadas pelo general Emílio Garrastazu Médici, que estava com os cadetes das Agulhas Negras à sua frente.
No dia 1 de abril de 1964 houve uma reunião entre Âncora e Kruel, que, convencidos por Médici, se uniram de fato aos demais militares. Durante as negociações, foi decidida a união das tropas.



A prisão de Miguel Arraes e Seixas Dória.
Enquanto isto, no Nordeste, Miguel Arraes, governador de Pernambuco, e Seixas Dória, governador de Sergipe, tentam dar forças ao governo de Jango mas foram presos como traidores da nação.

Jango se refugia no Rio Grande do Sul
João Goulart só tem o apoio do Quarto Exercito comandado pelo General Justino Bastos, que ainda dominava a situação em Brasilia. Em Guanaba Carlos Larceda coloca toda a polícia a caça de Jango e de seus colaboradores.  As tropas da polícia de Lacerda chegaram a cercar o palácio Guanabara, numa tentativa de prender o Presidente da República, mas Goulart não se encontrava mais em Guanabara.
Enquanto era perseguido pelos golpistas, Goulart reuniu-se com o general Nicolau Fico, comandante militar de Brasília, e o general Assis Brasil, chefe da Casa Militar.
Preparou um comunicado à nação, informando que iria para o Rio Grande do Sul para se unir às forças do III Exército, sob o comando do general Ladário Teles, informando sobre o golpe e conclamando a população a lutar pela legalidade.
Darcy Ribeiro e Waldir Pires falaram à população pela televisão. O governo ainda controlava os meios de comunicação em Brasília. O presidente tentou viajar para Porto Alegre em avião de carreira, porém a decolagem foi sabotada por golpistas. Jango voou então no avião presidencial, arriscando-se a ser abatido por militares.
Apesar do acordo com o general Nicolau Fico estabelecer que as tropas ficariam nos quartéis em Brasília, os militares ocuparam as imediações do Congresso para impedir manifestações populares. Estas estavam previstas se os congressistas se reunissem para votar o impedimento do presidente.
O motivo seria o fato do chefe da nação ter se ausentado do país. Darcy Ribeiro fez então um comunicado, lido por Doutel de Andrade na tribuna do Congresso Nacional, já na madrugada do dia 2 de abril.

A ação do Congresso
O senador Auro Soares de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, apesar de o presidente da República estar no país, declarou vaga a presidência. Alegou que o presidente havia saído do Brasil e que o comunicado de Darcy Ribeiro era mentiroso.
Andrade empossou o presidente da Câmara Ranieri Mazzilli como governante provisório, ato considerado. Em seguida mandou desligar os microfones e as luzes rapidamente, sob protestos de Tancredo Neves.
Os participantes do Congresso Brasileiro criaram assim condições para o golpe militar e a ditadura que se seguiria.

Jango deixa o Brasil
Consta que Darcy Ribeiro tentou convencer o presidente a resistir. Darcy considerava que o governo deveria resistir usando a aviação, comandada pelo brigadeiro Teixeira, para conter as tropas de Olímpio Mourão Filho, composta de recrutas desarmados, e os fuzileiros, comandados pelo contra-almirante Aragão, que poderiam então prender Carlos Lacerda e Castelo Branco.
Goulart se recusou a resistir pois fora informado que os golpistas tinham o apoio da armada americana, que estava se encaminhando para o Brasil, o que poderia conflagrar uma guerra civil. João Goulart tinha o apoio do Terceiro Exército comandado pelo general Ladário Teles, e de Leonel Brizola. Porém decidiu ir embora do Brasil. A partir de então teria surgido uma dura inimizade entre Brizola e João Goulart, que perduraria até 1976.
O general Argemiro de Assis Brasil foi figura determinante na fuga de Jango do país durante o golpe, pois protegeu-o e à sua família, guiando-o em segurança para o Uruguai. Ao se apresentar às autoridades que assumiram ao poder, o general foi preso, processado e sua carreira profissional interrompida sendo considerado traidor. Perante o Exército Brasileiro.

A revolta dos militares
O jornal Última Hora e a sede da UNE foram destruídos por militantes de Lacerda, muitas das organizações que apoiavam Jango tiveram seus líderes presos e perseguidos pela ditadura e muitas das organizações que apoiavam Jango tiveram seus líderes perseguidos e presos.
É verdadeiro dizer que o movimento político militar de 1964 foi um golpe de estado, portanto não somente militar. O Congresso e a sociedade civil tiveram sua parcela de responsabilidade aceitando o patrocínio financeiro e logístico dos Estados Unidos. A "Operação Brother Sam",
Os militares alegavam que a derrubada de Jango foi necessária para restabelecer a hierarquia militar, evitar a contaminação das doutrinas de esquerda(o comunismo), e para controlar a inflação no país e colocar o país nos “eixos”.
O golpe de 1964 se transformou numa sucessão de atos institucionais, mas também de construções de grandes obras. A modernização elevou o país como uma das grandes economias mundiais. As dívidas geradas pelas famosas "obras faraônicas", ao final da ditadura, geraram uma inflação galopante que levaram o Brasil a um período chamado posteriormente por alguns setores da imprensa, como "A década perdida".

·                    "(sic) …o golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, da Igreja católica, vários governadores de estados importantes (como Carlos Lacerda, da Guanabara, Magalhães Pinto, de Minas Gerais, e Ademar de Barros, de São Paulo) e amplos setores de classe média pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de pôr fim à ameaça de esquerdização do governo e de controlar a crise econômica."
No pensamento vigente da época, o Brasil estava perdido em greves, "baderna", corrupção, "roubalheira" e inflação, portanto haveria que ser feito algo urgente para restabelecer uma suposta ordem democrática.

Após o Golpe de 1964
O golpe também foi recebido com alívio pelo governo norte-americano, satisfeito de ver que o Brasil não seguia o mesmo caminho de Cuba, onde a guerrilha liderada por Fidel Castro havia conseguido tomar o poder. Os Estados Unidos acompanharam de perto a conspiração e o desenrolar dos acontecimentos, principalmente através de seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, e do adido militar, Vernon Walters, e haviam decidido, através da secreta "Operação Brother Sam", dar apoio logístico aos militares golpistas, caso estes enfrentassem uma longa resistência por parte de forças leais a Jango.



PARA OS MILITARES
Era necessário salvaguardar o Brasil contra o poder do comunismo internacional (além do anti-getulismo; leia-se "anti-populismo").
Segundo a doutrina dos militares, o inimigo devia ser extirpado a todo custo e os governos populistas seriam uma porta de entrada para a desordem, subversão e propiciariam a entrada de ideologias nocivas à nação.
            O Brasil estava entrando em seu período mais critico, o regime militar duraria 21 anos (1964-1985), o golpe militar deu inicio no dia 1 de abril de 1964 (coincidência dia da mentira),

Bibliografia                                              
Cotrim, Gilberto, 1955 – Historia Global – Brasil e Geral – volume único / Gilberto Cotrim. 8 ed. – são Paulo: Saraiva, 2005
Nermi, Ana Lúcia Lana. Para viver juntos; historia 9 ano: ensino fundamental / Ana Lucia Lana Nermi, Anderson Robert dos Reis. – 3 ed. – São Paulo: Edições SM, 2012 – (Para viver juntos)
Braick, Patrícia Ramos – historia: das cavernas ao terceiro milênio / Patrica Ramos Braick, Myriam Becho Mota – e.ed. – São Paulo: moderna, 2006.
Boulos Junior, Alfredo. Historia: sociedade & cidadania – Edção reformlada. 9. ano /  Alfredo Boulos Júnior. – 2º. Ed. – São Paulo: FTD, 2012
http://militanciapolitica.webnode.com.br/qual-a-causa-do-golpe-militar-de-1964-/ 10/2013
Leia mais: 
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Revolução Cubana

REVOLUÇÃO CUBANA 1952-1959

INÍCIO DA REVOLUÇÃO
A Revolução Cubana começou com a guerrilha liderada por Fidel Castro contra o ditador Fulgêncio Batista, apoiado pelo governo norte americano, e prosseguiu com a implementação de um governo revolucionário, que pouco mais tarde se alinharia com o socialismo soviético.
A primeira invasão e sua condenação
A primeira ação militar organizada contra Batista foi a invasão do Quartel da Moncada, em 26 de julho de 1953, onde encontravam-se presos políticos. Líder da iniciativa, Fidel Castro foi condenado a 15 anos de prisão, enquanto a maioria dos outros combatentes foi executada. Em seu julgamento, ficou célebre o discurso de Castro em defesa própria, no qual cravou a frase “a História me absolverá”.

O exílio
Libertado graças à pressão popular, ele se exilou no México, onde arregimentou voluntários para voltar à ilha, em 1956, a bordo do iate Granma, e tomar o poder. Entre os voluntários, estava o jovem médico Ernesto “CheGuevara, que se tornou seu braço-direito.

Nova tentativa – Sierra Maestra
Apesar da desvantagem numérica contra o exército cubano, mas contando com imenso apoio popular, os revolucionários pouco a pouco colecionaram vitórias contra o governo de Batista. De 1956 e 1958, vindo da Sierra Maestra, região de montanhas no leste da ilha, eles tomaram diversas cidades do país. Em 1º de janeiro de 1959, Fidel declarou vitória em um discurso em Santiago de Cuba. No mesmo dia, Batista abandona o país, deixando a capital, Havana, livre para os rebeldes liderados por Che Guevara e Camilo Cienfuegos.

O Governo Revolucionário
            Uma das primeiras medidas do governo revolucionário foi nacionalizar propriedades de empresas americanas, donas de cerca de 75% das terras férteis da ilha. Outras medidas urgentes foram à construção de casas populares em regime de cooperativa e um extenso plano de alfabetização.
CUBA SOCIALISTA
            Em 1º de maio de 1961, Cuba declarou-se oficialmente um governo socialista, o que lhe rendeu o apoio da União Soviética e fez da ilha um importante foco de tensão durante a Guerra Fria, graças à sua proximidade geográfica com os Estados Unidos. O momento histórico mais crítico foi a invasão, arquitetada pela CIA (Central de Inteligência Americana), da baía dos Porcos, em 1961. O plano era entrar em Cuba e destituir Fidel do poder – mas foi um grande fracasso.
            Os Estados Unidos, então, iniciaram uma série de medidas diplomáticas contra Cuba, sendo a principal delas um embargo econômico que persiste até hoje. A CIA ainda planejou eliminar Fidel diversas vezes, falhando em todas.


O FIM DA URSS
            Com a extinção da União Soviética, em 1989, Cuba perdeu sua principal fonte de apoio financeiro e entrou num período de grave crise econômica, enfrentando dois períodos de fome no início dos anos 1990. O país iniciou um lento processo de reforma. Para piorar, o embargo econômico foi reforçado em 1996 com a lei Helms-Burton, aprovada no governo de Bill Clinton, que estipulava sanções a empresas estrangeiras que tivessem negócios em Cuba. Atualmente, sob a presidência de Raul Castro, sucessor do irmão Fidel, e com a eleição de Barack Obama, existe a expectativa de que o processo de abertura da economia cubana se acelere.


Guerra Fria

GUERRA FRIA
            A guerra fria se caracteriza por Alianças militares, como a OTAN o PACTO DE VARSOVIA, a corrida armamentista, a corrida espacial, a guerra da Coréia.

O QUE FOI A GUERRA FRIA
            A Guerra Fria foi um conflito em que não ouve ataques diretos de uma país sobre outro como no caso da primeira e segunda guerra mundial, foi um conflito que eminente, que sempre havia no ara a possibilidade de um ataque hostil.
            A Guerra Fria fez com que o mundo ficasse dividido em duas partes, uma parte do mundo ficou com sistema capitalista e a outra parte com o sistema socialista.
            O caso mais grave foi o da cidade de Berlim na Alemanha que foi dividida em duas partes a Leste oriental socialista, e a Oeste capitalista.
            A Guerra Fria caracteriza o sistema geopolítico do imediato pós-segunda guerra mundial.

O mundo fiará dividido politicamente assim:




LOGICA DA GUERRA FRIA
            A lógica da guerra fria é muito simples, temos um mundo bipolar que é dividido entre duas superpotências EUA X URSS.
De um lado temos os EUA que defende o seu sistema econômico que é o capitalismo e do outro a URSS que quer impor ao mundo o seu sistema econômico que é o socialismo.
            Disputa pela Hegemonia mundial onde EUA e URSS disputa o controle do planeta. Dentro desse equilíbrio de guerra os ataques são inviáveis, ambos os países detêm a tecnologia nuclear, um ataque americano em território soviético resultará em uma resposta tão direta por parte da URSS que resultará em um colapso americano, e assim ocorrerá caso a URSS atacar os EUA.
            Diante desse equilíbrio de terror a única saída para os EUA e a URSS é a busca de áreas de influências, ou seja, quanto o maior número de áreas (países), controlados pela URSS maior será seu poder, essa lógica também serve para os EUA.
Muitos dessas áreas começam a ser divididas com o termino da SGM, com os tratados de Terã e Potsdam.
            Todos os conflitos que ocorrer vai ser nessas áreas de influências, onde ganhará grande relevância, porque os EUA e a URSS irão se envolver, seja diretamente ou indiretamente.
            Um dos maiores exemplos que temos é o clássico exemplo da GUERRA DO VIETNAN, que um problema interno acaba ganhando grandes proporções devido ao envolvimento das superpotências.
 

ALIANÇAS MILITARES
Ver OTAN e PACTO DE VARSÓVIA.

CORRIDA ARMAMENTISTA
            A corrida armamentista foi causada pela guerra fria, onde se levou a fabricação de grande quantidade de armamento bélico por parte dos EUA e da URSS. Foi através dessa corrida que houve o desenvolvimento das armas nucleares, que poderiam provocar uma destruição do planeta.
            Em 1949 a URSS desenvolve sua primeira bomba atômica, a partir desse período é que as grandes potências passam a acumular grande arsenais nucleares, também ficou conhecido como o equilíbrio do terror.
           

CORRIDA ESPACIAL
            É através da Guerra Fria que se inicia a rivalidade técnico-cientifica entre os EUA e a URSS, é o caso da corrida espacial, a lógica era simples: quem faria o primeiro satélite, e quem o lançaria primeiro, quem faria o primeiro vôo, quem colocaria o primeiro homem, quem chegaria primeiro a lua, quem faria a primeira estação espacial e assim por diante.
            Um dos maiores marcos d corrida inicial foi o lançamento do primeiro satélite artificial lançado pela URSS o Sputinik em 1957, quatro anos mais tarde os soviéticos lançam a nave espacial Vostok I, tripulada por Yuri Gagarin, foi o primeiro Astronauta a fazer o vôo orbital em trono da Terra.
            No dia 20 de Julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins a nave espacial Apolo 11 aterriza na lua, Neil Armstrong se consagra como o primeiro homem a pisar na lua.
CONSEQUENCIAS
            Hoje o homem desfruta dessas disputas ocorridas a décadas atrás, muitas comidas que comemos hoje, foi produzidas para o homem levar a lua, e muitos equipamentos médicos também foi fruto dessa corrida entre essas duas superpotências.


GUERRA DA COREIA (1950-1953)
            A Guerra da Coréia foi o momento mais critico da Guerra Fria, além de estar envolvido os próprios coreanos, as duas superpotências do pós-guerra entram nessa guerra também.
            A Coréia é uma península do leste da Ásia, que em 1910 foi anexada pelo Império Japonês, a Coréia permaneceu sobre o domínio do Império Japonês até o termino da Segunda Guerra Mundial (1945).

DIVISÃO DA COREIA
            Quando acontece o fim da Segunda Guerra Mundial, as tropas dos Eua e da URSS ocupam a península coreana e dividem entre si, com base no paralelo 38 Norte:
- Ao norte desse paralelo, ficava a região sob a Influência soviética;
- Ao sul, a região ficaria sob influência dos EUA.

                                mapa da Coréia do Norte e do Sul

EXPLOSÃO DO CONFLITO
            A divisão da Coréia seria mantida até a realização de novas eleições gerais que ocorreria a deliberação sobre a unificação do país, mas uma série de eventos e hostilidades entre o Sul e  Norte impediu as eleições gerais, culminando com a invasão da Coréia do Sul (capitalista) pela Coréia do Norte (socialista). Em 25 de junho de 1950.
            Para conter a invasão, forças militares lideradas pelos EUA intervieram diretamente no conflito e conseguiram deter os nortes-coreanos, obrigando-os a recuar até o território chinês.
            Tropas chinesas entraram na guerra, apoiando o exercito norte coreano. Os governantes soviéticos também enviaram materiais e instrutores militares aos norte-coreanos. As tropas da Coréia do Norte iniciaram, então, uma contra-ofensiva e recuperaram todo o território conquistado pelos sul-coreanos, avançando até a cidade de Seul (capital da Coréia do Sul). Posteriormente, Seul foi reconquistada pelas forças da Coréia do Sul, com ajuda de seus aliados americanos.


ACORDOS DE PAZ
            No dia 27 de julho de 1953, foi formalizado o cessar-fogo, os governantes das duas Coréias, com o aval da ONU, restabeleceram o paralelo 38 como fronteira entre as duas Coréias.
A Guerra da Coréia deixou um saldo de aproximadamente 2 milhões de mortos.


CRISE DOS MÍSSEIS
            Essa crise acontece na ilha de Cuba, em outubro de 1962, quando um avião norte-americano de reconhecimento sobrevoava a ilha de Cuba. Durante 13 dias o mundo viveu uma eminencia de uma guerra nuclear.

Para o mundo, o que se via era a véspera de um holocausto nuclear. A frota do Comando Aéreo Estratégico, com mais de mil e quatrocentos bombardeiros B-52 e B-47, além de 174 mísseis balísticos intercontinentais entrou em DEFCON 2, que é o último estágio antes da guerra total. Mais de cem mil homens foram posicionados na Costa Leste, enquanto que uma força naval com quarenta mil fuzileiros navegava no Caribe e Atlântico Sul. Enquanto isso, do lado soviético não havia nenhuma atividade que não fosse de rotina.
Como os Kennedy pretendiam se manter pelo menos mais dez anos no poder (com uma reeleição de John e depois a dobradinha Bob-John), é possível que os soviéticos tenham preferido deixar os americanos saboreando uma vitória falsa, e ficar com informações que praticamente manteriam os Kennedy em suas mãos. Só a morte de John desfez tanto as ambições dos Kennedy como a possível ameaça russa.
Em toda a Guerra Fria, o perigo de um conflito nuclear não esteve tão iminente como em outubro de 1962. A União Soviética havia enviado 24 foguetes soviéticos secretamente para Cuba. O presidente norte-americano John Kennedy declarou tratar-se de uma ameaça inaceitável à segurança dos Estados Unidos e anunciou, como represália, o bloqueio de Cuba. O apoio unânime veio da América Latina e dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Por seu lado, o governo soviético alegava que a presença de mísseis nucleares norte-americanos na Turquia ameaçava o Kremlin. Nestes dramáticos momentos de tensão entre as duas superpotências, demorou 18 horas para que as notícias oficiais entre Washington e Moscou cruzassem o oceano, sempre indiretamente, através de suas embaixadas.
Fonte: www.coladaweb.com.br

FIM DA GUERRA FRIA
            Com o colapso que a URSS estava passando e a reestruturação da economia (perestroika), e a abertura político-economica do Leste Europeu, e os governos comunistas foram sendo derrubados com as eleições, e o próprio povo também já não mais tinha o ideal revolucionário de Lênin. Um série de transformações políticas e econômicas difundiu-se pela URSS e pela Europa Oriental, levando à queda do Muro de Berlim  na noite de 9 de novembro de 1989.
            O grande responsável pela abertura política-econômica dos países do bloco soviético foi Mikhail Gorbachev, então presidente da URSS.


Pós Segunda Gerra Mundial


 O MUNDO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
E A
GUERRA FRIA

O MUNDO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

TRANSFORMAÇÃO MUNDIAL
            Após o fim da Segunda Guerra Mundial o período entre 1945 e 1991 o ano da extinção da URSS (União das Repúblicas Socialistas), os historiadores denominam esse período da história como o período da Guerra Fria., esse período será marcado por uma série de transformações no cenário político-econômico mundial, configurando assim uma nova ordem mundial.

DIVISÃO DA ALEMANHA
            Em fevereiro de 1945 durante a Segunda Guerra Mundial, os representantes das três principais potências que lutavam contra a Alemanha de Hitler se reuniram, Churchill (Inglaterra), Roosevelt (EUA) e Stalin (RUSSIA), os três se reuniram na cidade de Yalta Ucrânia, para discutir os rumos da política internacional quando a guerra terminasse, e o que fazer com a Alemanha nazista que estava prestes a ser derrotada.

POTSDAM
            Meses depois, entre 17 julho e a 2 de agosto de 1945, já com o fim da Segunda Guerra Mundial, realizou a conferência de Potsdam, com os representantes dos paises vitoriosos, (EUA, Inglaterra e Rússia), ficou decidido que o território alemão seria dividido em quatro zonas de ocupação: francesa,britânica, americana e soviética.

Posteriormente , em 1949, o território alemão foi dividido em dois paises:

- República Federal Alemã (RFA ou Alemanha Ocidental), com a capital em Bonn, sob influência dos EUA.

- República Democrática Alemã (RDA ou Alemanha Oriental), com a capital em Berlim, sob influência da União Soviética.


Na Conferência de Potsdam os líderes não conseguiram definir qual seria a orientação socioeconômica da Alemanha pós-Hitler. Os únicos quatro pontos acertados foram à necessidade de tirar qualquer influência do ex-ditador alemão da sociedade, a desmilitarização alemã, a descentralização da economia e a reeducação dos alemães para a democracia, após 12 anos de ditadura. 
Com o clima crescente de hostilidade e disputa entre os governos dos EUA e o da URSS levou também à divisão da cidade de Berlim em duas partes.
- Berlim Ocidental, sob influência do capitalismo dos EUA.
- Berlim Ocidental, sob influência do socialismo da URSS.    

MURO DE BERLIM
            Após o fim da Segunda Guerra através de financiamento feito pelo EUA, Berlim foi rapidamente reconstruída, sua prosperidade econômica, logo se torna atrativo par o povo alemão, e começa atrair muitas pessoas que viviam na Berlim oriental, cujo governo era socialista, isso faz com várias pessoas comecem a migrar para Berlim Ocidental. Nos anos de 1952 e 1961, calcula-se que tenha-se migrado aproximadamente cerca de 2,5 milhões de pessoas de toda a Europa oriental para o lado Ocidental, em busca de melhores condições de vida.
            Para impedir a migração, o governo da Alemanha Oriental, em agosto de 1961 constrói uma imensa cerca, que mais tarde será substituída por um muro.
O MURO DE BERLIM foi construído e reforçado com torres de vigilância, alambrados e cercas e em alguns lugares havia até mesmo campo minado para evitar que as pessoas tentasse atravessar o muro.
            Para os comunistas era uma barreira necessária para evitar a perda da mão de obra qualificada para o lado ocidental, por isso o chamavam de muro Antifascimo.
            Para os capitalistas o muro demonstrava o desrespeito dos comunistas a um dos princípios básicos dos direitos humanos: “Toda a pessoa tem o direito de sair de qualquer país, inclusive do próprio, e regressar ao seu país” (art 13 da Declaração Universal de Direitos Humanos, da ONU). Por isso chamavam o muro de Muro da Vergonha.      

A CONSTRUÇÃO
Em 13 de agosto de 1961, guardas da Alemanha Oriental começaram a separar com arame farpado e concreto os lados oriental e ocidental de Berlim, isolando Berlim Ocidental dentro do território da Alemanha Oriental.
            O muro teve inicio de sua construção em uma noite, nessa noite foi feita a divisão da cidade de Berlim. O muro teve como consequência muito drástica para a população, porque separou a parte residencial da parte Industrial da cidade, muitas pessoas que estavam trabalhando naquela noite não puderam retornar para seu lares e suas famílias, muitos deles ficaram separados por mais de 28 anos (o tempo que o muro ficou de pé), não tinha como passar de um lado do outro do muro.
            A consequência para a Alemanha foi terrível, foi drástica, e para o mundo o muro significou uma divisão do mundo entre o mundo capitalista e o mundo socialista.


SOBRE O MURO
O funcionário do Serviço de Defesa da Constituição de Berlim que estava de plantão no segundo final de semana de agosto de 1961 não esperava ocorrências extraordinárias. Mas já na madrugada de sábado para o domingo, dia 13, ele foi surpreendido à 1h54 pela notícia de que o tráfego de trens entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental fora suspenso.
A abrangência do fato, porém, só ficou clara quando o dia amanheceu. A República Democrática Alemã (RDA) dera início à construção de um muro entre as duas partes de Berlim, cortando o acesso de 16 milhões de alemães ao lado ocidental. "A fronteira em que nos encontramos, com a arma nas mãos, não é apenas uma fronteira entre um país e outro. É a fronteira entre o passado e o presente", era a interpretação ideológica do governo alemão-oriental.
            A RDA via-se com razão ameaçada em sua existência. Cerca de 2 mil fugas diárias haviam sido registradas até aquele 13 de agosto de 1961, ou seja, 150 mil desde o começo do ano e mais de 2 milhões desde que fora criado o "Estado dos trabalhadores e dos camponeses". O partido SED puxou o freio de emergência com o auxílio de arame farpado e concreto, levantando um muro de 155 quilômetros de extensão que interrompia estradas e linhas férreas e separava famílias.
            Ainda dois meses antes, Walter Ulbricht, chefe de Estado e do partido, desmentira boatos de que o governo estaria planejando fechar a fronteira: "Não tenho conhecimento de um plano desses, já que os operários da construção estão ocupados levantando casas e toda a sua mão de obra é necessária para isso. Ninguém tenciona construir um muro".
            Nos bastidores, porém, corriam os preparativos, sob a coordenação de Erich Honecker e com a bênção da União Soviética. Guardas da fronteira e batalhões fiéis ao politburo encarregaram-se da tarefa. Honecker não tinha a menor dúvida: "Com a construção da muralha antifascista, a situação na Europa fica estabilizada e a paz, salvaguardada".
            As potências ocidentais protestaram, mas nada fizeram. Para os berlinenses de ambos os lados da fronteira, a brutalidade do muro passou a fazer parte do cotidiano. Apenas 11 dias após a construção, morreu pela primeira vez um alemão-oriental abatido a tiros durante tentativa de fuga. A última vítima dos guardas da fronteira foi Chris Gueffroy, morto em fevereiro de 1989.
Em 9 de novembro daquele ano, os habitantes de ambas as partes da cidade caíam incrédulos nos braços uns dos outros, festejando o fim da muralha que acabou sendo derrubada pouco a pouco e vendida aos pedaços como suvenir.
Fonte: http://www.dw.de/dw/article/0,,608522,00.html
Um dia após a liberação da fronteira depois de 28 anos Berlim o muro começa a ser destruido.
            Mais de 50.000 alemães sairam de Berlim na primeira semana depois que o governo comunista liberou a saida pela tchecolslovaquia.

RECUPERAÇÃO ECONOMICA DA EUROPA.
PLANO MARSHALL
Após o termino da Segunda Guerra as economias de muitos paises estavam destruida, os EUA, quando a guerra acabou entra o Plano Marshall em 1947, que destinava recursos para a recupeação econômica dos paises capitalistas do ocidente. O plano recebeu o nome por ter sido elaborado pelo secretário de Estado do governo Harry Truman, o general George Marshall. Que defendia a defesa do mundo capitalista e democratico pelo EUA contra ameaças comunistas.
O Plano destina cerca de 13 bilhões de dolares, que beneficiariam principalmente a França, a Inglaterra, a Italia, a Alemanha Ocidental, a Holanda e a Belgica. Esse investimentos aceleraram a reativação de suas economias.
O japão a partir da decada de 1950, com a explosão da guerra da Coreia, o Japão também começa a receber recursos dos EUA em moldes semelhantes, bem como os países do sudeste Asiático.
O EUA também ofereceu a Stalin ajuda,  mas este negou, e ainda não deixou que nenhum outro país do bloco sovietico aceitasse.



COMECON
            O COMECON – Conselho para Assistência Econômica Mútua), foi lançado em 1949. Este plano era de auxiliar os países do bloco soviético a reconstrução economica do Leste Europeu. O Comecon teve muito sucesso.


ONU
Fundada em 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco (Califórnia – Estados Unidos), a ONU (Organização das Nações Unidas
Quando foi fundada, logo após a Segunda Guerra Mundial, contava com a participação de 51 nações. Ainda no clima do pós-guerra, a ONU procurou desenvolver mecanismos multilaterais para evitar um novo conflito armado mundial. Atualmente, conta com 192 países membros, sendo que cinco deles (Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França) fazem parte do Conselho de Segurança. Este pequeno grupo tem o poder de veto sobre qualquer resolução da ONU.

A Carta das Nações Unidas define como objetivos principais da ONU:
- Defesa dos direitos fundamentais do ser humano;
- Garantir a paz mundial, colocando-se contra qualquer tipo de conflito armado;
- Busca de mecanismos que promovam o progresso social das nações;
- Criação de condições que mantenham a justiça e o direito internacional.

Você sabia?
- As línguas oficiais da ONU são inglês, francês, russo, mandarim, espanhol e árabe.
- Atualmente (2007) a ONU é presidida pelo secretário geral sul-coreano Ban-Ki-Moon.
- A ONU é mantida através de contribuições financeiras feitas pelos países membros. Os países que mais contribuem são: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.


OTAN                                                                                                                                                        A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou NATO (North Atlantic Treaty Organization)  é uma organização militar que se formou no ano de 1949. Ela foi constituída no contexto histórico da Guerra Fria, como forma de fazer frente à organização militar socialista Pacto de Varsóvia, liderada pela ex-União Soviética e integrada por países do leste europeu. A OTAN existe e atua até os dias de hoje, enquanto o Pacto de Varsóvia deixou de existir na década de 1990, com a crise do socialismo no leste europeu.

Países membros
Alemanha Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Turquia, Hungria, Polônia, República Tcheca, Bulgária, Estónia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e a Eslovênia.

Objetivos 
Como objetivos principais da OTAN, na atualidade, podemos citar:  garantir a segurança militar no continente europeu e exercer influências nas decisões geopolíticas da região.



PACTO DE VARSÓVIA
            O Pacto de Varsóvia, também conhecido como Tratado de Varsóvia, foi um acordo de cooperação militar firmado em 17 de maio de 1955 pelos oito países que formavam o Bloco do Leste (países socialistas). Recebeu este nome, pois o tratado foi firmado na cidade de Varsóvia (Polônia). A sede da aliança militar ficava na cidade  de Moscou.
            O Pacto de Varsóvia era liderado pela União Soviética e surgiu no contexto da Guerra Fria, momento da história em que houve uma grande corrida armamentista entre países socialistas e capitalistas.

Objetivos Principais:
- Ser um bloco militar que pudesse fazer frente à OTAN.
- Proteger os países membros de um possível ataque militar da OTAN. Defesa mutua em caso de ataque a algum país membro.
- Organizar militarmente os paises do Bloco do Leste, foi estabelecido um Estado Maior conjunto que serviria para coordenar os esforços nacionais em caso de guerra.
- Evitar uma declaração de guerra entre países membros e as potências ocidentais.
Países Membros:
            União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Lider), Bulgária, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), Albânia, Romênia,  
Fim do Pacto do Varsóvia
O fim do Pacto de Varsóvia deve ser entendido no contexto das mudanças ocorridas no leste europeu, principalmente na União Soviética, a partir de 1989. Com o fim dos regimes socialistas no leste europeu, o Pacto de Varsóvia deixou de fazer sentido. A dissolução oficial foi firmada na cidade de Praga em 1 de julho de 1991.

CURIOSIDADE
MURO DE BERLIM
Com a primeira linha de pedra se estendendo pela cidade, Krushev, então o chefe de Estado da URSS, mandava às favas a imagem do socialismo no restante do mundo. O paredão viera para ficar. Era uma monstruosidade arquitetônica que denunciava a estética kitsch, cinzenta, burra e tosca, do comunismo soviético, ao tempo em que expunha a absoluta insensibilidade das suas autoridades maiores. Quando ele ficou pronto, seu cinturão externo, envolvendo completamente a cidade, media 155 quilômetros, enquanto que o interno atingiu a 43 quilômetros: 37 deles na área residencial. Medindo em média 3,6 m, instalaram nele 302 torres de observação e 20 bunkers, de onde os soldados atiravam em quem se arriscasse a trespassá-lo. Ao longo de quase trinta anos, os Vopos mataram 192 pessoas e feriam outras 200 que tentaram fugir através dele, além de deterem outras 3.200 suspeitas de querer evadirem-se.