IMPERALISMO
Imperialismo é a política
de expansão e o domínio territorial, cultural
e econômico
de uma nação
sobre outras, o termo imperialismo denomina a politica de dominação –
territorial ou economica, que o governo de alguns paises passou a exercer sobre
outros .
No final dos século XXI a Inglaterra
era o pais que mais produzia, sua produção de aço era feito em larga escala,
graças aos aperfeiçoamentos feitos na fabricação de aço levaram à redução de
seu valor, razão pela qual passou a substituir grande parte o ferro.
IMPÉRIO BRITÂNICO
Os ingleses
lançaram-se à conquista do mundo durante o reinado de Henrique VIII (1509-1547), que promoveu a
indústria naval, como forma de expandir o comércio para além das Ilhas Britânicas
Em 1599 foi criada na Inglaterra a companhia das
Índias Orientais, destinada a comercializar produtos com a índia e o Sudeste
Asiático, regiões conhecidas genericamente como Índias. Com o tempo, os
ingleses instalaram feitorias em diversas cidades do subcontinente indiano (Madras,
Bombaim, Calcutá, etc.).
Assim o território indiano foi pouco
a pouco colocado na área de influência dos ingleses e, mais tarde, anexado à
Inglaterra. No inicio do século XIX, embora o imperador mongol fosse o
governante nominal da Índia, o país havia se tornado de fato um protetorado da
Inglaterra.
A presença britânica afetou os
costumes locais, destruindo a tradicional economia indiana, na qual se
destacavam as manufaturas têxteis de algodão, essa agressão cultural e econômica,
somada à opressão política exercida pelos administradores ingleses, só fez
alimentar o ódio aos ingleses entre a população indiana.
Em 1857, a insatisfação acumulada
explodiu na Revolta dos Cipaios, nome pelo qual eram conhecidos os soldados
indianos, promotores do levante. A rebelião se espalhou pela índia setentrional
e só foi contida dois anos depois. Em 1876, a Índia era oficialmente
incorporada ao Império Britânico, e a rainha Vitória foi coroada imperatriz da
Índia sem nunca ter posto os pés naquele distante território.
Na era Vitoriana foram colocadas em
praticas medidas para diminuir as tensões sociais decorrentes da Revolução
Industrial: o ensino primário tornou-se obrigatório e gratuito, sindicatos
foram legalizados, piquetes e greves foram permitidos e diversas leis que
impediam a importação de mercadorias foram abolidas, consolidando o liberalismo
econômico.
As industrias alcançaram um
desenvolvimento tão grande que em quase todos os lugares do mundo era possível
encontrar produtos ingleses. Sem nenhum país em condições de lhe fazer
concorrência, e com uma forte industria bélica, a Grã-Bretanha deu inicio a
expansão territorial transformando-se no maior império existente. Dessa forma,
o território do Império Britânico passou de 3,9 milhões de Km² em 1800 para
28,5 milhões Km² em 1901. nessa época,
cerca de 390 milhões de súditos da rainha encontravam-se em áreas do
Mediterrâneo, Ásia, África, América e Oceania.
♦ Era Vitoriana é o
nome pelo qual ficou conhecido o período compreendido entre 1837 e 1901,
durante o qual a Grã-Bretanha foi governada pela rainha Vitória (1819-1901).
COLONIALISMO
Os paises imperialistas formaram um império colonial
que só iria se desfazer no século XX, depois da segunda guerra mundial (1945).
Uma das características importantes do colonialismo
foram à preocupação com a mineração (para fornecimento das metalúrgicas da
metrópole).
IMPERALISMO NA ÁFRICA
Na
conferência de Berlim em 1885 fatiaram a África como um presunto, e jamais
consultaram seus habitantes, no calor da África reinava a arrogância do inferno
imperialista.
♦ Em 1876 o rei
Leopoldo II da Bélgica tomou posse do Gongo, uma região dez vezes maior do que
a Bélgica, passou a ser propriedade particular de um único sujeito. E
permaneceu nesse estado até 1908. quando o rei um grande patriota, vendeu o
território para o governo belga.
DOMINAÇÃO DA ÁFRICA E A DA ÁSIA
O processo de dominação imperialista
europeu sobre os continentes africano e asiático é conhecido, respectivamente,
como Partilha da áfrica e da Ásia.
O desenvolvimento do
capitalismo, ocorrido na Europa na segunda metade do século XIX, criou a
necessidade de buscar novos mercados de investimentos para o capital excedente
gerado na Europa, garantindo o escoamento da gigantesca produção industrial e o fornecimento de matéria-prima.
Existiam,
ainda, outros fatores que tornavam a
política colonialista atraente para os governos europeus: a possibilidade de
transferir colonos para as regiões conquistadas, resolvendo o problema de
superpopulação na Europa. Além disso, a mão-de-obra barata das colônias
interessava aos investidores, pois a classe trabalhadora européia, organizada
em poderosos sindicatos e partidos políticos, tinha conseguido garantir bons
salários e melhores condições de trabalho.
A propaganda em favor do imperialismo, vital para o
desenvolvimento do capitalismo, baseava-se em teorias pseudocientíficos. Essas
teorias, em geral, estabeleciam uma hierarquia entre os diferentes povos,
classificados como “mais” ou “menos” civilizados. O primeiro lugar,
naturalmente, cabia à sociedade européia, modelo para o resto do mundo. Assim,
a dominação de outros povos seria uma contribuição para o progresso da humanidade.
PARTILHA DA ÁFRICA
Até o início do século XIX, o
interior da África era desconhecido para os europeus. Em meados desse século,
com a divisão de quase todo o território asiático completada, os governos
europeus voltaram seus interesses para o continente africano. Foram organizadas
as primeiras missões religiosas e expedições exploradoras para esse continente.
Em 1867, foram descobertas as jazidas de diamantes do
Transvaal. Logo depois, importantes reservas de cobre foram encontradas no
território da futura Rodésia. Iniciou-se então a partilha do território
africano. Em troca de álcool ou algumas garrafas de gim, os chefes ou reis,
induzidos pelos exploradores, cediam todo o seu território às sociedades anônimas
Atrás das companhias, vinha o governo,
organizando a infraestrutura para a exploração da colônia, preservando os
direitos de exploração do território da concorrência estrangeira e submetido os
nativos “rebeldes”. Assim, em menos de 20 anos, todo o território ao sul do
Saara foi submetido ao colonialismoeuropeu
A PARTILHA
A França foi um dos primeiros
países a conquistar colônias na África. Em 1830, a Argélia foi ocupada com o
auxilio da legião estrangeira, corpo expedicionário criado pelo governo francês
e composto por criminosos, desertares, imigrados políticos e aventureiros. Em
1844, o Marrocos foi parcialmente submetido ao controle francês e, em 1854, foi
a vez do Senegal. Partin-do desses pontos, a França avan-çou para o interior do
continente, conquistando a Guiné, o Gabão, uma parte dos territórios do Congo e
do Sudão. Em 1910, esses territórios formavam a África Ocidental Francesa.
Na mesma época, Madagascar e a
Tunísia foram incorporados ao império colonial francês, apesar da disputa com a
Itália pela Tunísia.
O projeto colonial inglês,
definido na expressão “do Cairo ao Cabo”, era unificar numa única colônia todos
os territórios compreendidos entre a colônia do Cabo (Sul da África) e o Egito
(Norte da África).
A construção do canal de Suez impulsionou
a Inglaterra em direção ao Egito, apesar da presença francesa na região.
A colonização inglesa no Sul do
continente africano foi iniciada por Cecil Rodhes, que explorava as reservas de
ouro e diamantes encontradas nessa região. Em 1888, a companhia dirigida por
Cecil Rodhes iniciou a conquista da
Rodésia.
Entre1888 e 1891, o Quênia, a Somália e Uganda foram
incorporados ao império britânico. Em 1899, os ingleses tornaram o Sudão da
França e o Transvaal dos bôeres, população de origem holandesa que lá estava
desde o século XVIII.
Mas as pretensões
coloniais ingle-sas esbarraram em um empecilho – a Alemanha, que reclamava para
si o território de Zanzibar. Além dessa colônia, a Alemanha havia conquistado,
entre 1884 e 1885, os territórios de Camarões, Togo e Namíbia (Sudoeste Africano).
Não podemos esquecer Portugal, que havia muito tempo tinha
colo-nizado a costa de Angola e Moçambique, Guiné-Bissau e as ilhas de Cabo Verde.
A região central do continente africano era disputada por
vários países europeus. Para decidir a questão, foi organizado um congresso
internacional em Berlim. Foi a denominada Conferência de Berlim (1884-1885).
O congresso reconheceu a soberania belga sobre o Congo,
garantindo liberdade de comércio para todos os países presentes no congresso. A
ocupação desse território foi uma das mais sangrentas da história do colonialismo
europeu. A população local foi escravizada, milhares de pessoas morreram de
fome, pelos trabalhos forçados, pelas doenças trazidas pelos brancos e pelos
massacres coletivos promovidos contra as aldeias que se rebelavam.
PARTILHA DA ÁSIA
O comércio entre a Ásia e a Europa remontava ao império
romano. A primeira era uma tradicional fornecedora de artigos de luxo ao
continente europeu.
Após a Revolução Industrial, essa relação se alterou. A
expansão da indústria têxtil inglesa provocou a estagnação do artesanato
asiático. Depois disso, a Ásia passou de vendedora a compradora dos produtos
europeus, especialmente os britânicos. Esse foi o primeiro passo para a
conquista colonialista européia.
OUTRAS REGIÕES DA ÁSIA
Na segunda metade do século XIX,
o Sudeste asiático foi reduzido à condição de colônia francesa.
Em 1859, após 57 anos de lutas,
a França conseguiu dominar as cidades de Saigon e Tourane.
Pouco tempo depois, valendo-se
da rivalidade entre os governos do Camboja e do Sião, o império colonialista
francês converteu o Camboja em seu protetorado (1863).
Com o avanço das fronteiras coloniais
francesas para o oeste, a Inglaterra impôs sua autoridade à Birmânia (1886).
Para garantir a supremacia
britânica sobre a Índia, a Inglaterra formentou a formação de “estados
intermediários”, independentes mas sob a proteção britânica, iso-lando as
fronteiras do império colonial inglês das regiões disputadas por outras
potências. Foi o caso cio Nepal (1816), do Butão (1865) e do principado de
Sikkin (1890).
ÍNDIA
Já na segunda metade do século
XVIII, a Inglaterra iniciou a colonização dessa região. Após conquistar o
litoral, o governo inglês, auxi-liado pela Companhia das Índias Orientais,
iniciou a investida para o interior. Valendo-se das rivalidades que dividiam os
principais estados da Índia, a Inglaterra, ora aliando-se, ora dominando pela
força, impôs sua autoridade sobre todos os
reinos.
Em 1857, estourou a revolta dos sipaios,
última tentativa de resistência à conquista britânica, duramente reprimida pelo
exército colonialista. Em 1876, a rainha Vitória, da Inglaterra, foi coroada
imperatriz da Índia. O domínio britânico na Índia permaneceu inabalável até 1919.
CHINA
Até Até a primeira metade do século
XIX, o , comércio da China com o Ocidente era realizado quase que
exclusivamente no porto de Hong-Kong. Os europeus nada tinham a vender aos
chineses em troca de imensas quantidades de chá, seda e outras mercadorias chinesas
GUERRA DO ÓPIO (1840-1842)
A situação começou a se modificar
quando a Companhia das Índias Orientais passou a contrabandear ópio para a
China. O ópio era produzido na Índia e na Birmânia, em grandes plantações
exploradas pelos europeus, e seu tráfico para a China gerava enormes lucros.
O governo chinês apelou para o
governo inglês, na tentativa de evitar o contrabando. Como não obtivesse
resultados, tomou medidas mais enérgicas: em 1839, na cidade de Cantão, foram
queimadas 20.000 caixas de ópio. A Inglaterra reagiu prontamente, declarando
guerra à china.
Vencido pelo poderio naval inglês, o
governo chinês assinou o Tratado de Nanquim, em 1842. A Inglaterra anexou
Hong-Kong ao seu império; cinco portos chineses foram abertos ao comércio
inglês; e os cidadãos ingleses tornaram-se imunes às leis e à justiça chinesa.
Depois
dessa
derrota, a China se transformou em alvo de outras potências imperialistas. Em
fins do século XIX, Inglaterra, Alemanha, Japão, Estados Unidos, França e
Itália dividiam entre si os lucros vindas da exploração chinesa.
Em
1851,
estourava na China uma grande revolta popular, liderada pelo movimento Taiping,
“a grande paz”. Essa revolta só foi debelada em 1864. Mas sua herança não se
perdeu e, em 1901, outro movimento estourava na China: era a Revolta dos
Boxers, assim conhecida porque seus integrantes utilizavam-se das artes
marciais chinesas para atacar os europeus. Também foi duramente reprimida.
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