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sábado, 21 de setembro de 2013

Imperialismo

IMPERALISMO

Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, o termo imperialismo denomina a politica de dominação – territorial ou economica, que o governo de alguns paises passou a exercer sobre outros .
            No final dos século XXI a Inglaterra era o pais que mais produzia, sua produção de aço era feito em larga escala, graças aos aperfeiçoamentos feitos na fabricação de aço levaram à redução de seu valor, razão pela qual passou a substituir grande parte o ferro.
           
IMPÉRIO BRITÂNICO
            Os ingleses lançaram-se à conquista do mundo durante o reinado de Henrique VIII (1509-1547), que promoveu a indústria naval, como forma de expandir o comércio para além das Ilhas Britânicas
Em 1599 foi criada na Inglaterra a companhia das Índias Orientais, destinada a comercializar produtos com a índia e o Sudeste Asiático, regiões conhecidas genericamente como Índias. Com o tempo, os ingleses instalaram feitorias em diversas cidades do subcontinente indiano (Madras, Bombaim, Calcutá, etc.).
            Assim o território indiano foi pouco a pouco colocado na área de influência dos ingleses e, mais tarde, anexado à Inglaterra. No inicio do século XIX, embora o imperador mongol fosse o governante nominal da Índia, o país havia se tornado de fato um protetorado da Inglaterra.
            A presença britânica afetou os costumes locais, destruindo a tradicional economia indiana, na qual se destacavam as manufaturas têxteis de algodão, essa agressão cultural e econômica, somada à opressão política exercida pelos administradores ingleses, só fez alimentar o ódio aos ingleses entre a população indiana.
            Em 1857, a insatisfação acumulada explodiu na Revolta dos Cipaios, nome pelo qual eram conhecidos os soldados indianos, promotores do levante. A rebelião se espalhou pela índia setentrional e só foi contida dois anos depois. Em 1876, a Índia era oficialmente incorporada ao Império Britânico, e a rainha Vitória foi coroada imperatriz da Índia sem nunca ter posto os pés naquele distante território.
            Na era Vitoriana foram colocadas em praticas medidas para diminuir as tensões sociais decorrentes da Revolução Industrial: o ensino primário tornou-se obrigatório e gratuito, sindicatos foram legalizados, piquetes e greves foram permitidos e diversas leis que impediam a importação de mercadorias foram abolidas, consolidando o liberalismo econômico.
            As industrias alcançaram um desenvolvimento tão grande que em quase todos os lugares do mundo era possível encontrar produtos ingleses. Sem nenhum país em condições de lhe fazer concorrência, e com uma forte industria bélica, a Grã-Bretanha deu inicio a expansão territorial transformando-se no maior império existente. Dessa forma, o território do Império Britânico passou de 3,9 milhões de Km² em 1800 para 28,5 milhões   Km² em 1901. nessa época, cerca de 390 milhões de súditos da rainha encontravam-se em áreas do Mediterrâneo, Ásia, África, América e Oceania.

Era Vitoriana é o nome pelo qual ficou conhecido o período compreendido entre 1837 e 1901, durante o qual a Grã-Bretanha foi governada pela rainha Vitória (1819-1901).


COLONIALISMO
Os paises imperialistas formaram um império colonial que só iria se desfazer no século XX, depois da segunda guerra mundial (1945).
Uma das características importantes do colonialismo foram à preocupação com a mineração (para fornecimento das metalúrgicas da metrópole).

IMPERALISMO NA ÁFRICA
Na conferência de Berlim em 1885 fatiaram a África como um presunto, e jamais consultaram seus habitantes, no calor da África reinava a arrogância do inferno imperialista.

Em 1876 o rei Leopoldo II da Bélgica tomou posse do Gongo, uma região dez vezes maior do que a Bélgica, passou a ser propriedade particular de um único sujeito. E permaneceu nesse estado até 1908. quando o rei um grande patriota, vendeu o território para o governo belga.

DOMINAÇÃO DA ÁFRICA E A DA ÁSIA

            O processo de dominação imperialista europeu sobre os continentes africano e asiático é conhecido, respectivamente, como Partilha da áfrica e da Ásia.
O desenvolvimento do capitalismo, ocorrido na Europa na segunda metade do século XIX, criou a necessidade de buscar novos mercados de investimentos para o capital excedente gerado na Europa, garantindo o escoamento da gigantesca produção  industrial e o fornecimento de matéria-prima.
            Existiam, ainda, outros fatores que tornavam a política colonialista atraente para os governos europeus: a possibilidade de transferir colonos para as regiões conquistadas, resolvendo o problema de superpopulação na Europa. Além disso, a mão-de-obra barata das colônias interessava aos investidores, pois a classe trabalhadora européia, organizada em poderosos sindicatos e partidos políticos, tinha conseguido garantir bons salários e melhores condições de trabalho.
            A propaganda em favor do imperialismo, vital para o desenvolvimento do capitalismo, baseava-se em teorias pseudocientíficos. Essas teorias, em geral, estabeleciam uma hierarquia entre os diferentes povos, classificados como “mais” ou “menos” civilizados. O primeiro lugar, naturalmente, cabia à sociedade européia, modelo para o resto do mundo. Assim, a dominação de outros povos seria uma contribuição para o progresso da humanidade.
           
PARTILHA DA ÁFRICA
            Até o início do século XIX, o interior da África era desconhecido para os europeus. Em meados desse século, com a divisão de quase todo o território asiático completada, os governos europeus voltaram seus interesses para o continente africano. Foram organizadas as primeiras missões religiosas e expedições exploradoras para esse continente.
Em 1867, foram descobertas as jazidas de diamantes do Transvaal. Logo depois, importantes reservas de cobre foram encontradas no território da futura Rodésia. Iniciou-se então a partilha do território africano. Em troca de álcool ou algumas garrafas de gim, os chefes ou reis, induzidos pelos exploradores, cediam todo o seu território às sociedades anônimas
            Atrás das companhias, vinha o governo, organizando a infraestrutura para a exploração da colônia, preservando os direitos de exploração do território da concorrência estrangeira e submetido os nativos “rebeldes”. Assim, em menos de 20 anos, todo o território ao sul do Saara foi submetido ao colonialismoeuropeu

A PARTILHA
            A França foi um dos primeiros países a conquistar colônias na África. Em 1830, a Argélia foi ocupada com o auxilio da legião estrangeira, corpo expedicionário criado pelo governo francês e composto por criminosos, desertares, imigrados políticos e aventureiros. Em 1844, o Marrocos foi parcialmente submetido ao controle francês e, em 1854, foi a vez do Senegal. Partin-do desses pontos, a França avan-çou para o interior do continente, conquistando a Guiné, o Gabão, uma parte dos territórios do Congo e do Sudão. Em 1910, esses territórios formavam a África Ocidental Francesa.
            Na mesma época, Madagascar e a Tunísia foram incorporados ao império colonial francês, apesar da disputa com a Itália pela Tunísia.
            O projeto colonial inglês, definido na expressão “do Cairo ao Cabo”, era unificar numa única colônia todos os territórios compreendidos entre a colônia do Cabo (Sul da África) e o Egito (Norte da África).
            A construção do canal de Suez impulsionou a Inglaterra em direção ao Egito, apesar da presença francesa na região. 
            A colonização inglesa no Sul do continente africano foi iniciada por Cecil Rodhes, que explorava as reservas de ouro e diamantes encontradas nessa região. Em 1888, a companhia dirigida por Cecil Rodhes iniciou a conquista da Rodésia.
Entre1888 e 1891, o Quênia, a Somália e Uganda foram incorporados ao império britânico. Em 1899, os ingleses tornaram o Sudão da França e o Transvaal dos bôeres, população de origem holandesa que lá estava desde o século XVIII.
Mas  as pretensões coloniais ingle-sas esbarraram em um empecilho – a Alemanha, que reclamava para si o território de Zanzibar. Além dessa colônia, a Alemanha havia conquistado, entre 1884 e 1885, os territórios de Camarões, Togo e Namíbia (Sudoeste Africano).
Não podemos esquecer Portugal, que havia muito tempo tinha colo-nizado a costa de Angola e Moçambique, Guiné-Bissau e as ilhas de Cabo Verde.
A região central do continente africano era disputada por vários países europeus. Para decidir a questão, foi organizado um congresso internacional em Berlim. Foi a denominada Conferência de Berlim (1884-1885).
O congresso reconheceu a soberania belga sobre o Congo, garantindo liberdade de comércio para todos os países presentes no congresso. A ocupação desse território foi uma das mais sangrentas da história do colonialismo europeu. A população local foi escravizada, milhares de pessoas morreram de fome, pelos trabalhos forçados, pelas doenças trazidas pelos brancos e pelos massacres coletivos promovidos contra as aldeias que se rebelavam.


PARTILHA DA ÁSIA
O comércio entre a Ásia e a Europa remontava ao império romano. A primeira era uma tradicional fornecedora de artigos de luxo ao continente europeu.
Após a Revolução Industrial, essa relação se alterou. A expansão da indústria têxtil inglesa provocou a estagnação do artesanato asiático. Depois disso, a Ásia passou de vendedora a compradora dos produtos europeus, especialmente os britânicos. Esse foi o primeiro passo para a conquista colonialista européia.

OUTRAS REGIÕES DA ÁSIA
Na segunda metade do século XIX, o Sudeste asiático foi reduzido à condição de colônia francesa.
Em 1859, após 57 anos de lutas, a França conseguiu dominar as cidades de Saigon e Tourane.
Pouco tempo depois, valendo-se da rivalidade entre os governos do Camboja e do Sião, o império colonialista francês converteu o Camboja em seu protetorado (1863).
Com o avanço das fronteiras coloniais francesas para o oeste, a Inglaterra impôs sua autoridade à Birmânia (1886).
Para garantir a supremacia britânica sobre a Índia, a Inglaterra formentou a formação de “estados intermediários”, independentes mas sob a proteção britânica, iso-lando as fronteiras do império colonial inglês das regiões disputadas por outras potências. Foi o caso cio Nepal (1816), do Butão (1865) e do principado de Sikkin (1890).
ÍNDIA
            Já na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra iniciou a colonização dessa região. Após conquistar o litoral, o governo inglês, auxi-liado pela Companhia das Índias Orientais, iniciou a investida para o interior. Valendo-se das rivalidades que dividiam os principais estados da Índia, a Inglaterra, ora aliando-se, ora dominando pela força, impôs sua autoridade sobre todos os reinos.
            Em 1857, estourou a revolta dos sipaios, última tentativa de resistência à conquista britânica, duramente reprimida pelo exército colonialista. Em 1876, a rainha Vitória, da Inglaterra, foi coroada imperatriz da Índia. O domínio britânico na Índia permaneceu inabalável até 1919.

CHINA
            Até Até a primeira metade do século XIX, o , comércio da China com o Ocidente era realizado quase que exclusivamente no porto de Hong-Kong. Os europeus nada tinham a vender aos chineses em troca de imensas quantidades de chá, seda e outras mercadorias chinesas

GUERRA DO ÓPIO (1840-1842)
            A situação começou a se modificar quando a Companhia das Índias Orientais passou a contrabandear ópio para a China. O ópio era produzido na Índia e na Birmânia, em grandes plantações exploradas pelos europeus, e seu tráfico para a China gerava enormes lucros.
            O governo chinês apelou para o governo inglês, na tentativa de evitar o contrabando. Como não obtivesse resultados, tomou medidas mais enérgicas: em 1839, na cidade de Cantão, foram queimadas 20.000 caixas de ópio. A Inglaterra reagiu prontamente, declarando guerra à china.
            Vencido pelo poderio naval inglês, o governo chinês assinou o Tratado de Nanquim, em 1842. A Inglaterra anexou Hong-Kong ao seu império; cinco portos chineses foram abertos ao comércio inglês; e os cidadãos ingleses tornaram-se imunes às leis e à justiça chinesa.

Depois dessa derrota, a China se transformou em alvo de outras potências imperialistas. Em fins do século XIX, Inglaterra, Alemanha, Japão, Estados Unidos, França e Itália dividiam entre si os lucros vindas da exploração chinesa.
Em 1851, estourava na China uma grande revolta popular, liderada pelo movimento Taiping, “a grande paz”. Essa revolta só foi debelada em 1864. Mas sua herança não se perdeu e, em 1901, outro movimento estourava na China: era a Revolta dos Boxers, assim conhecida porque seus integrantes utilizavam-se das artes marciais chinesas para atacar os europeus. Também foi duramente reprimida.      

           












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