PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Não dá para separar o
Imperialismo da 1ª Guerra, pois duas ou mais potências disputavam o domínio do
mesmo território. Caso mais complicado é o da Alemanha e Itália, pois só será
unificada tardiamente (1870) necessitando muito de colônias que pudessem sustentar
sua economia. O problema é que esses espaços vitais, não existiam mais, fazendo
com que existissem tensões principalmente contra a França, se tornando
conflitos estabilizados através de acordos diplomáticos.
A Primeira Guerra é decorrente das tensões existentes no
Imperialismo (busca de colônias fora da Europa).
Nacionalismo
No sentido atual de nacionalismo
provém da Revolução Francesa, que, na Constituição de 1791, estabeleceu que “o
principio de toda a soberania reside essencialmente na Nação”. Na Constituição
francesa de 1793, no contexto de radicalização revolucionária, a nação foi
identificada ao povo, e este último ao corpo de cidadãos com iguais direitos
políticos.
Qual era a base ideológica
inicial para o inicio da guerra? Nacionalismo. O uso dos cinemas, jornais,
cartazes trabalhou muito esse tema.
ALEMANHÃ
Após a arrasadora
vitória das tropas prussianas sobre o exercito Francês na batalha de Sedan a
Alemanha se unificava em 1870. A Alemanha se unificava através do grande
chanceler Bismarck, homem forte do segundo Império Alemão. O Próprio Imperador
Guilherme I reconhecia o papel de Bismarck.
Com a vitória da
Alemanha sobre a França, a Alemanha humilharia muito mais ainda a França por
meio do Tratado de Frankfurt, cujas cláusulas impunham um pesada indenização à
vencida, além da passagem das ricas províncias da Alsácia-Lorena para o Império
Alemão. Bismarck acreditava ter agido com moderação: não limitava a soberania e
nem as armas francesas e a indenização a ser paga pela rica nação vizinha.
ALEMANHA
Com
várias manobras diplomáticas Bismarck concretizou, à sua maneira, o tão
almejado sonho do “equilíbrio europeu”. Com efeito, uma década após sua
unificação, a Alemanha vivia uma situação privilegiada: tinha amigos poderosos,
a Rússia, a Áustria e a Itália, e impossibilitara a França de levar adiante
qualquer aventura revanchista.
ALEMANHA – E O NOVO IMPERADOR
A 9 de
março de 1888, morria o Imperador Guilherme I, seu filho Frederico IIII, então
gravemente doente, reinaria noventa e oito dias, O trono imperial, portanto,
seria verdadeiramente ocupado pelo neto de Guilherme I, o impetuoso Guilherme
II. A personalidade e os modos do novo imperador alemão não eram tidos em alta
conta pelos seus contemporâneos: sua avó, a rainha da Inglaterra, considerava-o
“vaidoso e de espírito falso”, Rodolfo, o príncipe herdeiro da Áustria, previa
que “ele causaria uma grande confusão na Europa”; Bismarck achava-o infantil e
o czar da Rússia, Nicolau II, definia-o como um garoto “mal-educado”. Este
seria o homem que teria a incumbência e a responsabilidade de conduzir os
destinos do Segundo Reich.
ALEMANHA – O FIM DE BISMARCK
Em março
de 1890, alegando que “só há um senhor neste império e não admito outros”,
Guilherme II demitia Bismarck do cargo de chanceler. Em uma ocasião Guilherme
II declarou que “o piloto mudou, mas a rota é a mesma”, com a saída de Bismarck
a estrutura do império alemão teria um outro curso nas esfera da diplomacia
internacional. A saída de Bismarck iria trazer
a grande catástrofe que pouco depois se abateria sobre a Europa.
ALEMANHA – FIM DO SÉCULO XIX
No final
do século XIX e nos primeiros anos deste século XX, a Alemanha deixaria de ser
um país meramente agrícola, transformando-se numa grande nação industrial.
Contando com abundantes reservas de ferro e carvão, o Segundo Reich desenvolveu
rapidamente o setor de bens de produção, o que lhe permitiu criar uma poderosa
indústria pesada e também uma assustadora indústria militar. O industrialismo
alemão pode investir largas somas na pesquisa científicas e no aprimoramento
dos processos tecnológicos. Dessa maneira a Alemanha consegue produzir artigos
tecnicamente superiores aos das demais potências mundiais, com isso os produtos
alemães conseguem penetrar nos mercados até então monopolizados pela Inglaterra
e em menor escala pela França.
Quando a Alemanha se
converte em uma grande potência capitalista, a divisão do mundo colonial já
chegava ao fim. Isto fez com que a Alemanha imperialista, se desejasse adquirir
um império colonial proporcionando ao seu poder o econômico, teria de apelar
para agressão, arrebatando aos outros suas colônias. Nascia assim, na Alemanha,
um imperialismo especialmente voraz e
agressivo.
ALEMANHA
UMA RAÇA SUPERIORA
Os Alemães, que acreditavam que
seu país tinha um direito natural ao controle da Europa Central assim como o de
poder participar de maneira eqüitativa, na partilha do mundo colonial,
sentiram-se traídos pelas demais nações, que se recusavam, na opinião deles, a
aceitar a condição de grande potência da Alemanha imperial. Para compensar este
sentimento de inferioridade, o povo alemão passou a justificar os seus ideais
de prestigio e de grandeza imperial em nome de uma pretensa superioridade da
“Kultur” germânica. Numa curiosa, mas explicável reação ao seu retardamento
como potência imperialista, para os alemães eles eram melhores, racial e
culturalmente, do que os demais povos. Como ressalta a historiadora americana
Bárbara Tuchman “a cultura germânica, aos olhos dos alemães, era herdeira da
tradição grega e romana; eles se achavam o povo mais educado e culto do mundo
moderno. Lamentavelmente, os estrangeiros não compreendiam perfeitamente este
fato”
O IMPÉRIO DOS CZARES – RÚSSIA
O gigantesco Império
Russo ainda vivia debaixo do retrógrado despotismo da dinastia dos Romanov,
apoiados numa poderosa e sólida burocracia de estado, e com um grande exercito
mas mal-armado.
Nas vastas estepes da
Rússia, a imensa maioria da população trabalhava a terra, com equipamentos
ultrapassados e extremamente rudimentares.
Nas décadas finais do
século passado, graças ao afluxo de investimento e especialistas estrangeiros,
notadamente franceses, a Rússia inicia um rápido e desequilibrado processo de
industrialização. Em consequência dessa retardada revolução industrial,
surgiram na terra dos czares, um proletariado miserável e super. explorado e,
também uma embrionária burguesia industrial. Em curto espaço de tempo
acontecerá a revolução Russa em 1917, a emergência desses novos setores sociais
iria destruir os pilares da autocracia russa.
FRANÇA
Superada a crise da
perda da Alsácia-Lorena e com uma indústria forte a com uma agricultura rica,
contando com um setor de produção de artigos de luxo como vinhos, queijos,
licores considerados os melhores do mundo e apoiado com uma sólida estrutura
econômica, a França atingia sua fase Imperialista, tinham seus olhos votados
para a Indochina e Marrocos, interessada em ampliar sua presença na Ásia e na
África.
A França é uma potencia
de 3º ou 4º categoria no cenário Europeu, isso em questão militar.
♦ A França vai ser esmagada por
consecutivas derrotas nas guerras, após a derrota de Napoleão o exercito
Francês só colecionará derrotas.
IMPÉRIO TURCO-OTOMANO
O Império Turco-otomano
irá lutar do lado da Tríplice Aliança.
ALEMANHA X FRANÇA e INGLATERRA
A França e Alemanha tem
uma questão em aberta por causa das colônias marroquinas (crise 1905 e 1911), A
Alemanha procura cada vez mais espaços vitais para suas indústrias.
A Inglaterra Vê com
crescente inquietude a capacidade de penetração alemã nos mercados
internacionais e procura contê-la propondo acordos sempre rejeitados, para
diminuir a capacidade de crescimento militar e comercial alemã.
INGLATERRA
Desde meados do século
XVII a Inglaterra se torna um país potencial, já no século XIX a Inglaterra é
uma enorme potencia no campo militar, industrial e comercial.
A Inglaterra já possui a maior esquadra naval.
1904
A Inglaterra se une com a França e se faz uma aliança chamada Entente
Cordiale “Harmaniz Cordial”.
POLÍTICA DE ALIANÇAS
Os países europeus começaram a
fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o
conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice
Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha (a
Itália passou
para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice
Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
A Europa então ficará dividida em
dois Blocos.
O Brasil também participou, enviando para
os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da
Tríplice Entente.
TRÍPLICI ALIANÇA
Em 20 de maio de 1882, nascia a
Tríplice Aliança, agrupando a Alemanha, Itália e o Império Austro-húngaro. Foi o acordo militar entre a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália, em que cada uma garantia apoio às demais no caso
de algum ataque de duas ou mais potências sobre uma das partes. A Alemanha e a
Itália ainda garantiam apoio entre si no caso de um ataque vindo da França.
A Itália entrou nesse
acordo por causa da questão romana, receosa que a França (os católicos
franceses) apoia-se o Papado e reivindicasse os territórios Católicos anexados
pela Itália.
ENTENTE CORDIALE
Com a preocupação do poderio
econômico e militar da Alemanha a Inglaterra romperia seu tradicional
isolamento, em 1904 os Britânicos e Franceses formariam a sua aproximação
política pela ENTENTE CORDIALE.
A França e Inglaterra se unem por
temer uma guerra entre a Rússia e o Japão, pois uma guerra entre eles os dois
lados sairiam perdendo.
♦ A
França era tradicionalmente aliada dos Russos e a Inglaterra dos japoneses.
♦ A França desde a revolução
Francesa já travaram várias guerras entre eles, como a Independência do EUA a
França auxilia os EUA a vencer os Ingleses e conquistar sua independência, a
guerra dos cem anos.
ITÁLIA
A Itália entra na tríplice aliança
para poder assegurar as terras que foram tomadas da Igreja Católica, era uma
forma de impedir que a França viesse em devesa da Igreja Católica, pois a
França era um país católico.
CAUSAS QUE LEVARAM A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
- A
Partilha da África;
- A busca
do Espaço Vital;
- O
Pan-germansimo;
- O
Pan-eslavismo;
A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do
século XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações europeias. Enquanto
Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos para
explorar, Alemanha e Itália tiveram que se contentar com poucos territórios de
baixo valor. Este descontentamento ítalo-germânico permaneceu até o começo do
século XX e foi um dos motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais
territórios para explorar e aumentar seus recursos.
Pan-Germanismo
É o ideal alemão de formar um grande império, unindo os
países de origem germânica.
Pan-eslavismo
Já o pan-eslavismo era um sentimento forte existente
na Rússia e que envolvia também outros países de origem eslava.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo
também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte
vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os
países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
Alsácia e Lorena
Existia também, entre duas nações poderosas da época,
uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a
região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo
francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a
rica região perdida.
Alsácia e Lorena são duas regiões ricas em minérios,
e eram de grande importância para as indústrias siderúrgicas de ambos os
países.
PODERIO NAVAL INGLÊS
No que se refere ao
poder naval Inglês era grande, desde a batalha de Trafalgar de 1805, reinava
soberana em todos os mares.
Com o colapso da
diplomacia Bismarckiana, agressiva política de poder naval da Alemanha de
Guilherme II e a crescente aproximação franco-russa – levaram a Inglaterra
renovar seu poderio naval,
PADRÃO DO DOBRO DO PODER
A politica de renovação da
marinha britânica consubstanciou-se na Lei de Defesa naval de 1889, calçada no
principio do Two-Power Standard (Padrão do Dobro
do Poder) de acordo com esse preceito, a tonelagem da esquadra Inglesa deveria
de ser pelo menos igual à soma das duas frotas mais poderosas da Europa, na
época, a Francesa e a Russa.
Para atingir tal
objetivo, o governo de sua Majestade Britânica destinou 21,5 milhões de libras
para a construção de dez encouraçados e de mais de 50 navios de menor porte.
1912
A França e a Inglaterra
faz um acordo naval, irão construir navios. A França se preocupará com o Mar
Mediterrâneo enquanto a Inglaterra irá se preocupar com outros mares.
FASCINIO PELA GUERRA
Testemunhas da época descreve que os
dias que antecederam a guerra em agosto de 1914 como um momento único e
inesquecível, romances, poesias, fotografias, filmes, e memorias descrevem o
clima de expectativa e embriaguez, de excitação e de entusiasmo coletivo;
multidões agitando bandeiras nas praças, com musica e paradas militares; a
partida dos trens abarrotados de soldados, com civis aplaudindo nas estações e
nas estradas de ferro. (Mario Isnenghi).
Em 1914, os únicos que foram
contra a I guerra Mundial foram os líderes de esquerda que diziam que os
proletários iriam ser enviados para a morte, pois eles sempre iam à frente.
O apoio popular a guerra foi
grande. Os jovens não tinham ideia do conflito. Os jovens iam felizes se
alistar, como se estivessem indo para um piquenique.
Entente:
do francês,
“entendimento acordo”
Kaiser: Titulo dados aos Imperadores
alemães.
Reich:
Significa Império em
alemão.
O ESTOPIM DA GUERRA
O Parlamento Austro-Húngaro era um
parlamento multiétnico e multilinguístico, esse caráter multiétnico não era
muito agradável o movimento ou grupos nacionalistas Austríacos. Os sérvios
também não via com bons olhos pertencerem ao Império, os nacionalistas queriam
uma nação própria, uma nação Servia.
Em 28 de Junho de 1914, um domingo,
dia de São Vitor e de luto para os sérvios, o herdeiro do trono do Império
Austro-húngaro o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa a condessa Sofia
Chotek foram assassinados em Sarajevo no dia 28 de Julho por um estudante
chamado Gravilo Princip, pertencente a organização secreta nacionalista.
Devido à politica de alianças muitas
outras nações iriam entrar em guerra.
EUROPA ENTRA EM GUERRA
ALEMANHA
A
Alemanha que não tinha nada haver com a morte do arquiduque Franscico
Ferdinando, mas por ter perdido a corrida das colônias na África e na Ásia
deseja, e necessitava de obter mais colônias, uma forma de obter aas colônias
era através da guerra, o Imperador alemão Guilherme II viu esse fato uma forma
de entrar em guerra e obter as colônias na África e na Ásia.
DECLARAÇÕES DE GUERRA
28 de Julho o império Austro-húngaro declara guerra à Servia;
1 de Agosto Alemanha declara guerra à Rússia;
3 de Agosto Alemanha declara guerra à França;
4 de Agosto Alemanha declara guerra à Bélgica;
4 de Agosto Inglaterra declara guerra à Áustria;
5 de Agosto Montenegro à Áustria;
6 de Agosto Áustria à Rússia;
6 de Agosto Sérvia à Alemanha;
8 de Agosto Montenegro à Alemanha;
23 de Agosto Japão à Alemanha;
25 de Agosto Japão à Áustria;
28 de Agosto Áustria à Bélgica;
4 de Novembro Rússia à Turquia;
4 de Novembro Sérvia à Turquia;
5 de Novembro Inglaterra à Turquia;
5 de Novembro França à Turquia;
ALEMANHA VAI A GUERRA
No dia 1º de agosto, a
Alemanha declarava guerra à Rússia, a maquina da morte alemã estava em marcha:
nada mais podia detê-la. No dia 2 de agosto, o embaixador alemão em Bruxelas
exigia do governo Belga o direito de livre passagem para o exército do Reich.
Na manhã do dia 3, o pedido germânico foi rejeitado. A reação alemã não se fez
esperar: Tropas germânicas iniciavam a invasão da Bélgica, iniciando assim o
Plano Schlieffen. O Plano Schlieffen
fora feito pelo então chefe do Estado Maior Alemão o Conde Von Schliffen. A
Alemanha usando como pretexto o boato de que os franceses haviam cruzado a
fronteira e bombardeado a cidade de Nurembergue, encontrava-se em estado de
guerra contra a França.
ALEMANHA X RÚSSIA
A Rússia havia perdido
a guerra contra o Japão (1904/1905), com a vitória o Japão passa a ser visto
como um novo Império em Ascenção.
Pelo fato da Rússia ter
perdido uma guerra com um país muito menor, os alemães veem a Rússia como um
país que não oferecesse muita resistência quando invadisse seus territórios.
RÚSSIA
O Império russo entrou
na guerra muito mal preparado, isso explica porque os alemães conquistaram
proporções de terras russas.
Nicolau II culpa os
oficiais pelas perdas, com isso Nicolau II assume o controle do exercito, mas
isso não muda o panorama da guerra, a Rússia continuou perdendo.
A Rússia era um país
pobre, não industrializado como a França e a Inglaterra, suas máquinas eram
tudo sucatas da Inglaterra, e a maioria da população eram compostas por
camponeses. Isso nos dá um panorama de como a Rússia se encontrava no inicio da
Primeira Guerra.
ALEMANHA - PLANO SCHLIEFFEN
É um
plano elaborado pelos alemães.
As primeiras questões a
ser consideradas eram que as fronteiras da França com a Alemanha era muito bem
guarnecidas, quase intransponíveis.
Existia a linha
Marginot do lado da França e a linha Sigfrield do lado da Alemanha.
Esse plano consistia em dividir o
exercito em duas frentes, uma a frente da Rússia, pois se acreditava que a
Rússia não teria capacidade de mobilização rápida. Caso uma eventual
surpreendente avanço Russo, os alemães contavam com auxilio das tropas
austríacas.
A Alemanha em fez de
invadir a França pela sua própria fronteira invadiria a França pela Bélgica, ou
seja, a Alemanha invadiria a Bélgica primeiro e lançaria suas tropas contra a
França. Pois as fronteiras da Bélgica não eram fortificadas, isso facilitaria o
avanço alemão.
Em segundo lugar as
minas de carvão e as fabricas de aço da França estva mais próxima da Bélgica,
isso seria importante para a Alemanha abastecer sua maquina de guerra.
O exercito alemão varia uma marcha relâmpago
até a capital da Francesa, uma vez conquistada a França o exercito alemão
manobraria suas tropas, enviando apoio para frente oriental em cima da Rússia,
e assim que seria rapidamente aniquilado.
Mas o exercito alemão nunca
pensou que os Belgas e os Franceses iriam resistir duramente ao avanço alemão. Por
ter subestimado o inimigo esse plano não obteve êxito.
GUERRA
No dia 4 de agosto, a
Inglaterra diante da violação da neutralidade Belga pelo exército alemão,
declarou guerra ao Segundo Reich. No dia 6 de agosto a Inglaterra também
declara guerra ao Império Austro-húngaro (Áustria e Hungria).
No dia 7 de agosto,
Montenegro alia-se à Sérvia na luta contra os Austríacos. Pouco depois, o
Japão, interessado em conquistar as possessões alemã do Extremo Oriente,
entrava em guerra ao lado da Tríplice Entente (França, Inglaterra e Rússia).
Em outubro a Turquia,
alia-se aos Impérios Centrais (Império do Reich e Império Austro-húngaro, dava
inicio ao bombardeiro dos portos Russos do Mar Negro. A Itália, embora país da
Tríplice Aliança (por enquanto), proclamou sua neutralidade. (mas em 1915 ela
entrará na guerra, mas lutando pela Entente).
♦ Somente a Suíça, a Holanda e a Espanha
conseguiram permanecerão fora da guerra, mantendo sua neutralidade na guerra.
AS TRÊS FASES DA GUERRA.
PRIMEIRA FASE
GUERRA DE MOVIMENTO – Agosto
a Novembro de 1914.
A Alemanha irá invadir a França pela
fronteira da Bélgica, pois as fronteiras da Bélgica são bem menos protegidas.
Os alemães irão pedir permissão para adentrar no território Belga, os Belgas
iram negar, assim a Alemanha invade com a resistência dos Belgas a França ganha
tempo para poder defender as fronteiras com a Belgica, e recebe apoio militar
da Inglaterra. A Inglaterra sabe que se os alemães passarem pela França um
ataque do Alemães na Inglaterra será eminente.
SEGUNDA FASE
GUERRA DE TRINCEIRAS –
Novembro de 1914.
Nesse período muitos soldados
morreram dos dois lados sem ter ao menos a conquista de um único metro de chão,
principalmente na frente Oeste, Alemanha > França.
Guerra de Trincheiras
França Terra
de Ninguém Alemanha
Com
arames farpados
DURANTE A GUERRA
Doenças
Se um soldado não morresse por um
tiro, bomba ou gás, o soldado poderia morrer por infecção, tétano, cólera,
difteria ou por outro motivo causado por falta de higiene dentro das
trincheiras.
As trincheiras eram um ambiente
insalubre na época das chuvas, as trincheiras enchiam de agua, facilitando a
proliferação de doenças e de ratos. Era normal os soldados terem pulgas e
piolho esse era um inimigo constante dentro das trincheiras.
ITÁLIA
A Itália entra na
guerra ao lado da França e da Inglaterra, uma parte da população Italiana
defende que a Itália deveria de honrar o acordo entrando na guerra ao lado d
Alemanha e do Império Austro-Húngaro.
Mas a Itália entra do
lado da França porque havia um desentendimento com o Império austro-húngaro com
umas terras, a Itália queria essas terras (fronteira entre Itália e o Império
austro-Húngaro), região de Trieste.
Os Franceses e Ingleses
prometeram se ganhassem a guerra essas terras passariam para domínio da Itália,
isso fez com que ela lutasse ao lado da Entente Cordiale.
Batalha pelo alimento
Durante a Primeira Guerra Mundial, a
fome foi um dos maiores problemas enfrentados pelas populações das cidades
alemãs. Leite, manteiga, batatas tornaram-se produtos de luxo. Só eram
encontrados no “mercado negro” e comprados apenas pelos ricos.
Quando havia alimentos à venda,
havia também racionamento. Cada pessoa só podia comprar um ovo, 2,5kg de
batatas, 20g de manteiga e até 190g de carne por semana.
A população pobre era a que mais
sofria quase 200 mil pessoas entravam diariamente em longas filas para
conseguir comer prato de sopa distribuído pelo exercito.
Como consequência da miséria, o
roubo era inevitável. Roubavam-se desde roupas até cães para matar a fome.
Muitas crianças sobreviviam apenas com ralas sopas de batata ou com frutas que
apanhavam nos quintais das casas.
Com tanta fome, as mortes não
ocorriam apenas nos campos de batalha. A desnutrição tornava as pessoas nos
campos de batalha. A desnutrição tornava as pessoas vulneráveis às doenças. A
tuberculose, o tifo, a cólera e as epidemias de gripe também mataram milhares
de pessoas na Alemanha, durante a guerra.
Opositores
Os opositores da guerra eram mortos
pelos que apoiavam a guerra, ou então era fuzilado pelo Estado.
No inicio da guerra os jovens e a
população civil apoiaram guerra mas depois de algum tempo quando começa a chega
as noticias dos soldados mortos a população não mais irá apoiar a guerra. A
Primeira Guerra não seria diferente das outras já realizadas.
1916
A vitória agora seria determinada
pelo folego econômico dos países envolvidos na batalha.
Fica claro que quem venceria a
guerra seria o país que tivesse a melhor indústria e economia. O país que
conseguisse manter seus soldados com comidas, uniformes e materiais bélicos.
Os alemães irão fazer uso
sistemático dos submarinos, os subamrinos terão um grande fator decisivo,
principalmente por parte dos alemães.
Os submarinos alemães além de
torpedear os navios de guerra do inimigo, também irão ser utilizados na função
de afundar navios mercantes dos seus inimigos. Assim poderá evitar a rota de
suprimentos para os seus principais inimigos, principalmente para a Inglaterra,
deixando ela isolada do continente.
GUERRA TOTAL
A Primeira Guerra vai ser uma guerra
total, igual aconteceu na Revolução francesa, fazendo com que os civis também
tivessem sujeitado ao mesmo tempo da disciplina militar, resultado disso será
uma grande insatisfação por parte da população civil.
EUA
Os EUA. entra na guerra depois de
ter dois navios afundados pelo alemães, o navio Lusitânia e Arábia.
No primeiro momento a entrado dos
EUA não influi muito, mas logo já começa a pesar a ajuda que está enviando para
os países da Entente.
TERCEIRA FASE
NOVA GUERRA DE MOVIMENTOS –
Abril de 1917
Nessa fase ocorrerá à entrada de
outros países na guerra como EUA.
Os alemães irão jogar toda a tropa
em cima dos franceses nessa ofensiva vai ser contida pelos franceses e
Ingleses, a França e a Inglaterra lançara então um contra ataque contra os
alemães, nesse momento surgira uma nova arma, o TANK, o exercito alemão irá
recuar.
Rússia
Os Bolcheviques liderados por Lênin irão realizar a
Revolução russa em Outubro de 1917, e também irão assinar um acordo com a
Alemanha saindo da guerra.
O Decreto sobre a Paz falava apenas
de acertar os termos com os alemães, o acordo é firmado no final de 1917, os
alemães levam toda a tropa para a frente Oeste contra a França.
♦ A Alemanha que foi a guerra para conquistar novas colônias e aumentar
seu espaço vital acaba perdendo todas suas colônias.
BRASIL NA GUERRA
O Brasil sofreu as consequências
pela grande guerra europeia, embora o presidente Hermes da Fonseca tenha declarado
neutralidade do Brasil no conflito. Adotou, entre outras medidas, a proibição
de que navios de guerra entrassem nos portos brasileiros para lutar na Europa.
Com a declaração de neutralidade, a
Alemanha não poderia atacar navios mercantes brasileiros que levavam café para
a Inglaterra e França. Apesar disso, as exportações brasileiras de café caíram
sensivelmente quando a Alemanha impôs o bloqueio marítimo a esses dois países.
Os cafeicultores brasileiros
sofreram grandes prejuízos. O governo também foi prejudicado com a queda na
arrecadação, já que o principal imposto incidia sobre as exportações. Como
alternativa para reduzir o prejuízo, o governo aumentou os impostos pagos pela
população.
Também devido á guerra, o Brasil
ficou impossibilitado de importar produtos industrializados da Europa. Então, o
governo passou a apoiar indústrias que produzissem bens para substituir as
importações. Os benefícios incluíam tarifas protecionistas e subsídios. Assim,
a produção industrial brasileira aumentou nos setores testeis, de papel, de borracha, de cimento e de maquinas
elétricas.
PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA
MUNDIAL:
A Primeira Guerra Mundial
(1914-1918) envolveu a participação de muitos países e o Brasil não ficou de
fora deste contexto.
Nos três
primeiros anos da guerra, o Brasil permaneceu neutro. Porém, em 5 de abril de
1917, um
submarino alemão atacou um navio brasileiro (vapor Paraná da Marinha Mercante)
carregado de café. Neste ataque, próximo ao litoral francês, três brasileiros
foram mortos, o
submarino alemão ainda disparou tiros de canhão contra os marinheiros
sobreviventes. Em 20 de maio, outro navio brasileiro, agora o
Tijuca, navegando em águas francesas, foi torpedeado por um submarino alemão.
Estes fatos foram o estopim para a entrada do Brasil no conflito.
BRASIL DECLARA GUERRA A
ALEMANHA – 26 de Outubro de 1917
O Brasil
declarou guerra aos países da Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-Húngaro)
Então, o presidente Wenceslau Brás
suspendeu a neutralidade do Brasil na guerra, autorizando que navios dos países
que combatiam a Alemanha atracassem em portos brasileiros.
Em 26 de outubro de 1917, o governo
brasileiro declarou guerra à Alemanha. A iniciativa mais importante foi a
criação da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), formada por dois
cruzadores leves e quarto contratorpedeiros, com o total de 1.502 homens, com a
missão de patrulhar o circuito entre São Vicente, Dacar (no Senegal, África), e
o estreito de Gibraltar.
BRASIL VAI A GUERRA
O Brasil foi o único país
sul-americano a entrar efetivamente nesse conflito, declarando guerra à
Alemanha. Cooperando com os ingleses, patrulhou o atlântico sul e enviou
médicos e aviadores à Europa. Os soldados brasileiros enviado para o TOGE todos
voltaram vivos, não havendo nenhuma baixa brasileira.
BLOQUEIO NAVAL
Quando a Alemanha impõem o bloqueio
naval contra a França e principalmente contra a Inglaterra é evitar que cheguem
a esses países materiais bélicos que possam ajudar o inimigo a continuar
lutando, e também outra finalidade e mais cruel ainda é levar que seus
adversários fome.
OS BENEFICIOS DA PRIMEIRA GUERRA PARA A
ECONOMIA BRASILEIRA:
Durante os quatro anos da
Primeira Guerra, os países europeus envolvidos no conflito voltaram a produção
de suas indústrias para a fabricação de armamentos e equipamentos para os
soldados. Desta forma, O Brasil ficou sem opções para importar produtos
manufaturados da Europa. Ricos cafeicultores brasileiros, aproveitaram o
momento e investiram capital acumulado nas indústrias, favorecendo assim a
industrialização do Brasil.
O Brasil
também lucrou muito exportando matérias-primas para os países em guerra como,
por exemplo e principalmente, a borracha. Também exportou muitos produtos
agrícolas (café, cacau e açúcar).
FIM DA GUERRA
O fim da guerra era também o fim do Império Otomano, o
Império otomano foi dividido em outros vários países, perdendo grande parte de
seus territórios na Ásia, dando origem a novos países como Iraque, Síria,
Líbano, Palestina e Transjordânia.
O antigo Império Otomano ficou
reduzido à Turquia, com sede em Constantinopla (atual Istambul).
Um outro grande império que também
não existiria mais seria o Império Austro-Húngaro que teve seu inicio no ano
1867 e seu fim em 1918.
TRATADO DE VERSALHES
Após a rendição alemã, no período de
1919 a 1920, realizou no Palácio de Versalhes, na França, uma série de
conferências com a participação de representantes de 27 nações vencedoras da
guerra, tendo como lideranças os EUA, França e Inglaterra. Assim nasceu o
Tratado de Versalhes, que impôs as mais duras condições aos alemães.
Alguns artigos do Tratado de Versalhes que foi imposto pelos
Vencedores e assinados em 28 de Junho de 1919.
Art. 45 –
Alemanha cede à França a propriedade absoluta [...], com direito total de
exploração das minas de carvão situadas na bacia do rio Sarre.
Art. 80 – A
Alemanha reconhece e respeitará estritamente a independência da Áustria.
Art. 119 –
A Alemanha renuncia, em favor das potências aliadas, a todos os direitos sobre
as colônias ultramarinas.
Art. 160 –
O exercito alemão não deverá ter mais do que sete divisões de infantaria e trâs
de cavalaria. Em nenhum caso, a totalidade dos efetivos do exército deverá de
ultrapassar 100 mil homens.
Art. 171 –
Estão proibidas a Alemanha a fabricação e a importação de carros blindados,
tanques ou qualquer outro instrumento que sirva a objetivos de guerra.
Art. 173 –
todo serviço militar universal e obrigatório será abolido na Alemanha. O
exercito alemõ só poderá ser constituído e recrutado através de alistamento
voluntário.
Art. 232 –
A Alemanha se compromete a reparar todos os danos causados à população civil
das potencias aliadas e a seus bens.
Adhemar
Martins Marques et al. Historia contemporânea – textos e documentos. São Paulo,
Contexto, 1999. P. 115-117
O artigo 231 do Tratado (a cláusula da 'culpa de
guerra') responsabilizou unicamente a Alemanha por todas as 'perdas e
danos' sofridas pela Tríplice Entente durante a guerra obrigando-a a pagar uma
reparação por tais atos. O montante total foi decidido entre a Tríplice Entente na Comissão de
Reparação. Em Janeiro de 1921 esse número foi oficializado em 269 bilhões de marcos,
dos quais 226 bilhões como principal, e mais 12% do valor das exportações
anuais alemãs.
UMA CLAÚSULA IMPOSTA NO TRATADO.
Alsácia-Lorena, os territórios cedidos
a Alemanha no acordo de Paz
assinado em Versalhes em 26 de Janeiro de 1871 e o Tratado de
Frankfurt em 10 de Maio de 1871, seriam devolvidos a França (área 14 522 km², 1 815 000 habitantes, 1905).
- Ceder outras regiões à Bélgica e à Dinamarca e à Polônia;
- Entregar quase todos seus navios mercantes Á França, Bélgica e à
Inglaterra;
- Reduzir o poderio militar de seus exércitos, sendo proibida de
reconstruir a aviação militar;
PAÍSES
|
PERDAS MILITARES
|
|
|
EM MILHÕES
|
|
FRANÇA
|
13.350
|
1.400
|
REINO UNIDO
|
14.570
|
744
|
ITÁLIA
|
12.130
|
750
|
EUA
|
32.320
|
68
|
ALEMANHÃ
|
20.430
|
2.000
|
ÁUSTRIA-HUNGRIA
|
16.230
|
1.543
|
PANORAMA INTERNACIONAL
Duas Nações começam não Européias
Estados Unidos da América e Japão começam emergir como potências no cenário
internacional.
O Estados Unidos da
América como grande capital, a política do “BIG STICK”.
O Japão como Império do
Sol Nascente conseguindo grandes sucessos militares contra a China e a Rússia.
NÚMEROS
Durante a
Primeira Guerra Mundial morreram, aproximadamente, 9 milhões de pessoas (entre
civis e militares). O número de feridos, entre civis e militares, ficou em
cerca de 30 milhões.
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