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sábado, 21 de setembro de 2013

Primeira Guerra Mundial

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Não dá para separar o Imperialismo da 1ª Guerra, pois duas ou mais potências disputavam o domínio do mesmo território. Caso mais complicado é o da Alemanha e Itália, pois só será unificada tardiamente (1870) necessitando muito de colônias que pudessem sustentar sua economia. O problema é que esses espaços vitais, não existiam mais, fazendo com que existissem tensões principalmente contra a França, se tornando conflitos estabilizados através de acordos diplomáticos.
A Primeira Guerra é decorrente das tensões existentes no Imperialismo (busca de colônias fora da Europa).

Nacionalismo
            No sentido atual de nacionalismo provém da Revolução Francesa, que, na Constituição de 1791, estabeleceu que “o principio de toda a soberania reside essencialmente na Nação”. Na Constituição francesa de 1793, no contexto de radicalização revolucionária, a nação foi identificada ao povo, e este último ao corpo de cidadãos com iguais direitos políticos.

Qual era a base ideológica inicial para o inicio da guerra? Nacionalismo. O uso dos cinemas, jornais, cartazes trabalhou muito esse tema.

ALEMANHÃ
            Após a arrasadora vitória das tropas prussianas sobre o exercito Francês na batalha de Sedan a Alemanha se unificava em 1870. A Alemanha se unificava através do grande chanceler Bismarck, homem forte do segundo Império Alemão. O Próprio Imperador Guilherme I reconhecia o papel de Bismarck.
            Com a vitória da Alemanha sobre a França, a Alemanha humilharia muito mais ainda a França por meio do Tratado de Frankfurt, cujas cláusulas impunham um pesada indenização à vencida, além da passagem das ricas províncias da Alsácia-Lorena para o Império Alemão. Bismarck acreditava ter agido com moderação: não limitava a soberania e nem as armas francesas e a indenização a ser paga pela rica nação vizinha.

ALEMANHA
            Com várias manobras diplomáticas Bismarck concretizou, à sua maneira, o tão almejado sonho do “equilíbrio europeu”. Com efeito, uma década após sua unificação, a Alemanha vivia uma situação privilegiada: tinha amigos poderosos, a Rússia, a Áustria e a Itália, e impossibilitara a França de levar adiante qualquer aventura revanchista.

ALEMANHA – E O NOVO IMPERADOR
            A 9 de março de 1888, morria o Imperador Guilherme I, seu filho Frederico IIII, então gravemente doente, reinaria noventa e oito dias, O trono imperial, portanto, seria verdadeiramente ocupado pelo neto de Guilherme I, o impetuoso Guilherme II. A personalidade e os modos do novo imperador alemão não eram tidos em alta conta pelos seus contemporâneos: sua avó, a rainha da Inglaterra, considerava-o “vaidoso e de espírito falso”, Rodolfo, o príncipe herdeiro da Áustria, previa que “ele causaria uma grande confusão na Europa”; Bismarck achava-o infantil e o czar da Rússia, Nicolau II, definia-o como um garoto “mal-educado”. Este seria o homem que teria a incumbência e a responsabilidade de conduzir os destinos do Segundo Reich.

ALEMANHA – O FIM DE BISMARCK
            Em março de 1890, alegando que “só há um senhor neste império e não admito outros”, Guilherme II demitia Bismarck do cargo de chanceler. Em uma ocasião Guilherme II declarou que “o piloto mudou, mas a rota é a mesma”, com a saída de Bismarck a estrutura do império alemão teria um outro curso nas esfera da diplomacia internacional. A saída de Bismarck iria trazer  a grande catástrofe que pouco depois se abateria sobre a Europa.

ALEMANHA – FIM DO SÉCULO XIX
            No final do século XIX e nos primeiros anos deste século XX, a Alemanha deixaria de ser um país meramente agrícola, transformando-se numa grande nação industrial. Contando com abundantes reservas de ferro e carvão, o Segundo Reich desenvolveu rapidamente o setor de bens de produção, o que lhe permitiu criar uma poderosa indústria pesada e também uma assustadora indústria militar. O industrialismo alemão pode investir largas somas na pesquisa científicas e no aprimoramento dos processos tecnológicos. Dessa maneira a Alemanha consegue produzir artigos tecnicamente superiores aos das demais potências mundiais, com isso os produtos alemães conseguem penetrar nos mercados até então monopolizados pela Inglaterra e em menor escala pela França.
            Quando a Alemanha se converte em uma grande potência capitalista, a divisão do mundo colonial já chegava ao fim. Isto fez com que a Alemanha imperialista, se desejasse adquirir um império colonial proporcionando ao seu poder o econômico, teria de apelar para agressão, arrebatando aos outros suas colônias. Nascia assim, na Alemanha, um imperialismo especialmente voraz  e agressivo.

ALEMANHA UMA RAÇA SUPERIORA
Os Alemães, que acreditavam que seu país tinha um direito natural ao controle da Europa Central assim como o de poder participar de maneira eqüitativa, na partilha do mundo colonial, sentiram-se traídos pelas demais nações, que se recusavam, na opinião deles, a aceitar a condição de grande potência da Alemanha imperial. Para compensar este sentimento de inferioridade, o povo alemão passou a justificar os seus ideais de prestigio e de grandeza imperial em nome de uma pretensa superioridade da “Kultur” germânica. Numa curiosa, mas explicável reação ao seu retardamento como potência imperialista, para os alemães eles eram melhores, racial e culturalmente, do que os demais povos. Como ressalta a historiadora americana Bárbara Tuchman “a cultura germânica, aos olhos dos alemães, era herdeira da tradição grega e romana; eles se achavam o povo mais educado e culto do mundo moderno. Lamentavelmente, os estrangeiros não compreendiam perfeitamente este fato”

O IMPÉRIO DOS CZARES – RÚSSIA
            O gigantesco Império Russo ainda vivia debaixo do retrógrado despotismo da dinastia dos Romanov, apoiados numa poderosa e sólida burocracia de estado, e com um grande exercito mas mal-armado.
            Nas vastas estepes da Rússia, a imensa maioria da população trabalhava a terra, com equipamentos ultrapassados e extremamente rudimentares.
            Nas décadas finais do século passado, graças ao afluxo de investimento e especialistas estrangeiros, notadamente franceses, a Rússia inicia um rápido e desequilibrado processo de industrialização. Em consequência dessa retardada revolução industrial, surgiram na terra dos czares, um proletariado miserável e super. explorado e, também uma embrionária burguesia industrial. Em curto espaço de tempo acontecerá a revolução Russa em 1917, a emergência desses novos setores sociais iria destruir os pilares da autocracia russa.

FRANÇA
            Superada a crise da perda da Alsácia-Lorena e com uma indústria forte a com uma agricultura rica, contando com um setor de produção de artigos de luxo como vinhos, queijos, licores considerados os melhores do mundo e apoiado com uma sólida estrutura econômica, a França atingia sua fase Imperialista, tinham seus olhos votados para a Indochina e Marrocos, interessada em ampliar sua presença na Ásia e na África.
            A França é uma potencia de 3º ou 4º categoria no cenário Europeu, isso em questão militar.
A França vai ser esmagada por consecutivas derrotas nas guerras, após a derrota de Napoleão o exercito Francês só colecionará derrotas.

IMPÉRIO TURCO-OTOMANO
            O Império Turco-otomano irá lutar do lado da Tríplice Aliança.

ALEMANHA X FRANÇA e INGLATERRA
            A França e Alemanha tem uma questão em aberta por causa das colônias marroquinas (crise 1905 e 1911), A Alemanha procura cada vez mais espaços vitais para suas indústrias.
            A Inglaterra Vê com crescente inquietude a capacidade de penetração alemã nos mercados internacionais e procura contê-la propondo acordos sempre rejeitados, para diminuir a capacidade de crescimento militar e comercial alemã.

INGLATERRA
            Desde meados do século XVII a Inglaterra se torna um país potencial, já no século XIX a Inglaterra é uma enorme potencia no campo militar, industrial e comercial.
            A  Inglaterra já possui a maior esquadra naval.
1904
A Inglaterra se une com a França e se faz uma aliança chamada Entente Cordiale “Harmaniz Cordial”.

POLÍTICA DE ALIANÇAS
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha (a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
A Europa então ficará dividida em dois Blocos.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

TRÍPLICI ALIANÇA
Em 20 de maio de 1882, nascia a Tríplice Aliança, agrupando a Alemanha, Itália e o Império Austro-húngaro. Foi o acordo militar entre a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália, em que cada uma garantia apoio às demais no caso de algum ataque de duas ou mais potências sobre uma das partes. A Alemanha e a Itália ainda garantiam apoio entre si no caso de um ataque vindo da França.
            A Itália entrou nesse acordo por causa da questão romana, receosa que a França (os católicos franceses) apoia-se o Papado e reivindicasse os territórios Católicos anexados pela Itália.

ENTENTE CORDIALE
            Com a preocupação do poderio econômico e militar da Alemanha a Inglaterra romperia seu tradicional isolamento, em 1904 os Britânicos e Franceses formariam a sua aproximação política pela ENTENTE CORDIALE.
            A França e Inglaterra se unem por temer uma guerra entre a Rússia e o Japão, pois uma guerra entre eles os dois lados sairiam perdendo.
  A França era tradicionalmente aliada dos Russos e a Inglaterra dos japoneses.
A França desde a revolução Francesa já travaram várias guerras entre eles, como a Independência do EUA a França auxilia os EUA a vencer os Ingleses e conquistar sua independência, a guerra dos cem anos.

ITÁLIA
            A Itália entra na tríplice aliança para poder assegurar as terras que foram tomadas da Igreja Católica, era uma forma de impedir que a França viesse em devesa da Igreja Católica, pois a França era um país católico.
           


CAUSAS QUE LEVARAM A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
- A Partilha da África;
- A busca do Espaço Vital;
- O Pan-germansimo;
- O Pan-eslavismo;
A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do século XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações europeias. Enquanto Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos para explorar, Alemanha e Itália tiveram que se contentar com poucos territórios de baixo valor. Este descontentamento ítalo-germânico permaneceu até o começo do século XX e foi um dos motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais territórios para explorar e aumentar seus recursos.

Pan-Germanismo
É o ideal alemão de formar um grande império, unindo os países de origem germânica.

Pan-eslavismo
Já o pan-eslavismo era um sentimento forte existente na Rússia e que envolvia também outros países de origem eslava.

O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

Alsácia e Lorena
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
Alsácia e Lorena são duas regiões ricas em minérios, e eram de grande importância para as indústrias siderúrgicas de ambos os países.

PODERIO NAVAL INGLÊS
            No que se refere ao poder naval Inglês era grande, desde a batalha de Trafalgar de 1805, reinava soberana em todos os mares.
            Com o colapso da diplomacia Bismarckiana, agressiva política de poder naval da Alemanha de Guilherme II e a crescente aproximação franco-russa – levaram a Inglaterra renovar seu poderio naval,

PADRÃO DO DOBRO DO PODER
A politica de renovação da marinha britânica consubstanciou-se na Lei de Defesa naval de 1889, calçada no principio do Two-Power Standard (Padrão do Dobro do Poder) de acordo com esse preceito, a tonelagem da esquadra Inglesa deveria de ser pelo menos igual à soma das duas frotas mais poderosas da Europa, na época, a Francesa e a Russa.
            Para atingir tal objetivo, o governo de sua Majestade Britânica destinou 21,5 milhões de libras para a construção de dez encouraçados e de mais de 50 navios de menor porte.

1912
            A França e a Inglaterra faz um acordo naval, irão construir navios. A França se preocupará com o Mar Mediterrâneo enquanto a Inglaterra irá se preocupar com outros mares.

FASCINIO PELA GUERRA
            Testemunhas da época descreve que os dias que antecederam a guerra em agosto de 1914 como um momento único e inesquecível, romances, poesias, fotografias, filmes, e memorias descrevem o clima de expectativa e embriaguez, de excitação e de entusiasmo coletivo; multidões agitando bandeiras nas praças, com musica e paradas militares; a partida dos trens abarrotados de soldados, com civis aplaudindo nas estações e nas estradas de ferro. (Mario Isnenghi).
Em 1914, os únicos que foram contra a I guerra Mundial foram os líderes de esquerda que diziam que os proletários iriam ser enviados para a morte, pois eles sempre iam à frente.
O apoio popular a guerra foi grande. Os jovens não tinham ideia do conflito. Os jovens iam felizes se alistar, como se estivessem indo para um piquenique.

Entente: do francês, “entendimento acordo”
Kaiser: Titulo dados aos Imperadores alemães.
Reich: Significa Império em alemão.

O ESTOPIM DA GUERRA
            O Parlamento Austro-Húngaro era um parlamento multiétnico e multilinguístico, esse caráter multiétnico não era muito agradável o movimento ou grupos nacionalistas Austríacos. Os sérvios também não via com bons olhos pertencerem ao Império, os nacionalistas queriam uma nação própria, uma nação Servia.
            Em 28 de Junho de 1914, um domingo, dia de São Vitor e de luto para os sérvios, o herdeiro do trono do Império Austro-húngaro o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa a condessa Sofia Chotek foram assassinados em Sarajevo no dia 28 de Julho por um estudante chamado Gravilo Princip, pertencente a organização secreta nacionalista.
            Devido à politica de alianças muitas outras nações iriam entrar em guerra.






EUROPA ENTRA EM GUERRA

ALEMANHA
            A Alemanha que não tinha nada haver com a morte do arquiduque Franscico Ferdinando, mas por ter perdido a corrida das colônias na África e na Ásia deseja, e necessitava de obter mais colônias, uma forma de obter aas colônias era através da guerra, o Imperador alemão Guilherme II viu esse fato uma forma de entrar em guerra e obter as colônias na África e na Ásia.

DECLARAÇÕES DE GUERRA
28 de Julho o império Austro-húngaro declara guerra à Servia;
1 de Agosto Alemanha declara guerra à Rússia;
3 de Agosto Alemanha declara guerra à França;
4 de Agosto Alemanha declara guerra à Bélgica;
4 de Agosto Inglaterra declara guerra à Áustria;
5 de Agosto Montenegro à Áustria;
6 de Agosto Áustria à Rússia;
6 de Agosto Sérvia à Alemanha;
8 de Agosto Montenegro à Alemanha;
23 de Agosto Japão à Alemanha;
25 de Agosto Japão à Áustria;
28 de Agosto Áustria à Bélgica;
4 de Novembro Rússia à Turquia;
4 de Novembro Sérvia à Turquia;
5 de Novembro Inglaterra à Turquia;
5 de Novembro França à Turquia;


ALEMANHA VAI A GUERRA
            No dia 1º de agosto, a Alemanha declarava guerra à Rússia, a maquina da morte alemã estava em marcha: nada mais podia detê-la. No dia 2 de agosto, o embaixador alemão em Bruxelas exigia do governo Belga o direito de livre passagem para o exército do Reich. Na manhã do dia 3, o pedido germânico foi rejeitado. A reação alemã não se fez esperar: Tropas germânicas iniciavam a invasão da Bélgica, iniciando assim o Plano Schlieffen. O  Plano Schlieffen fora feito pelo então chefe do Estado Maior Alemão o Conde Von Schliffen. A Alemanha usando como pretexto o boato de que os franceses haviam cruzado a fronteira e bombardeado a cidade de Nurembergue, encontrava-se em estado de guerra contra a França.

ALEMANHA X RÚSSIA
            A Rússia havia perdido a guerra contra o Japão (1904/1905), com a vitória o Japão passa a ser visto como um novo Império em Ascenção.
            Pelo fato da Rússia ter perdido uma guerra com um país muito menor, os alemães veem a Rússia como um país que não oferecesse muita resistência quando invadisse seus territórios.

RÚSSIA
            O Império russo entrou na guerra muito mal preparado, isso explica porque os alemães conquistaram proporções de terras russas.
            Nicolau II culpa os oficiais pelas perdas, com isso Nicolau II assume o controle do exercito, mas isso não muda o panorama da guerra, a Rússia continuou perdendo.
            A Rússia era um país pobre, não industrializado como a França e a Inglaterra, suas máquinas eram tudo sucatas da Inglaterra, e a maioria da população eram compostas por camponeses. Isso nos dá um panorama de como a Rússia se encontrava no inicio da Primeira Guerra.

ALEMANHA - PLANO SCHLIEFFEN
            É um plano elaborado pelos alemães.
            As primeiras questões a ser consideradas eram que as fronteiras da França com a Alemanha era muito bem guarnecidas, quase intransponíveis.
            Existia a linha Marginot do lado da França e a linha Sigfrield do lado da Alemanha.
Esse plano consistia em dividir o exercito em duas frentes, uma a frente da Rússia, pois se acreditava que a Rússia não teria capacidade de mobilização rápida. Caso uma eventual surpreendente avanço Russo, os alemães contavam com auxilio das tropas austríacas.
            A Alemanha em fez de invadir a França pela sua própria fronteira invadiria a França pela Bélgica, ou seja, a Alemanha invadiria a Bélgica primeiro e lançaria suas tropas contra a França. Pois as fronteiras da Bélgica não eram fortificadas, isso facilitaria o avanço alemão.
            Em segundo lugar as minas de carvão e as fabricas de aço da França estva mais próxima da Bélgica, isso seria importante para a Alemanha abastecer sua maquina de guerra.
             O exercito alemão varia uma marcha relâmpago até a capital da Francesa, uma vez conquistada a França o exercito alemão manobraria suas tropas, enviando apoio para frente oriental em cima da Rússia, e assim que seria rapidamente aniquilado.
Mas o exercito alemão nunca pensou que os Belgas e os Franceses iriam resistir duramente ao avanço alemão. Por ter subestimado o inimigo esse plano não obteve êxito.

GUERRA
            No dia 4 de agosto, a Inglaterra diante da violação da neutralidade Belga pelo exército alemão, declarou guerra ao Segundo Reich. No dia 6 de agosto a Inglaterra também declara guerra ao Império Austro-húngaro (Áustria e Hungria).
            No dia 7 de agosto, Montenegro alia-se à Sérvia na luta contra os Austríacos. Pouco depois, o Japão, interessado em conquistar as possessões alemã do Extremo Oriente, entrava em guerra ao lado da Tríplice Entente (França, Inglaterra e Rússia).
            Em outubro a Turquia, alia-se aos Impérios Centrais (Império do Reich e Império Austro-húngaro, dava inicio ao bombardeiro dos portos Russos do Mar Negro. A Itália, embora país da Tríplice Aliança (por enquanto), proclamou sua neutralidade. (mas em 1915 ela entrará na guerra, mas lutando pela Entente).

Somente a Suíça, a Holanda e a Espanha conseguiram permanecerão fora da guerra, mantendo sua neutralidade na guerra.

AS TRÊS FASES DA GUERRA.

PRIMEIRA FASE
            GUERRA DE MOVIMENTO – Agosto a Novembro de 1914.
            A Alemanha irá invadir a França pela fronteira da Bélgica, pois as fronteiras da Bélgica são bem menos protegidas. Os alemães irão pedir permissão para adentrar no território Belga, os Belgas iram negar, assim a Alemanha invade com a resistência dos Belgas a França ganha tempo para poder defender as fronteiras com a Belgica, e recebe apoio militar da Inglaterra. A Inglaterra sabe que se os alemães passarem pela França um ataque do Alemães na Inglaterra será eminente.

SEGUNDA FASE
            GUERRA DE TRINCEIRAS – Novembro de 1914.
            Nesse período muitos soldados morreram dos dois lados sem ter ao menos a conquista de um único metro de chão, principalmente na frente Oeste, Alemanha > França.

Guerra de Trincheiras
 



França                       Terra de Ninguém                            Alemanha
                                   Com arames farpados




DURANTE A GUERRA
Doenças
            Se um soldado não morresse por um tiro, bomba ou gás, o soldado poderia morrer por infecção, tétano, cólera, difteria ou por outro motivo causado por falta de higiene dentro das trincheiras.
            As trincheiras eram um ambiente insalubre na época das chuvas, as trincheiras enchiam de agua, facilitando a proliferação de doenças e de ratos. Era normal os soldados terem pulgas e piolho esse era um inimigo constante dentro das trincheiras.

ITÁLIA
            A Itália entra na guerra ao lado da França e da Inglaterra, uma parte da população Italiana defende que a Itália deveria de honrar o acordo entrando na guerra ao lado d Alemanha e do Império Austro-Húngaro.
            Mas a Itália entra do lado da França porque havia um desentendimento com o Império austro-húngaro com umas terras, a Itália queria essas terras (fronteira entre Itália e o Império austro-Húngaro), região de Trieste.
Os Franceses e Ingleses prometeram se ganhassem a guerra essas terras passariam para domínio da Itália, isso fez com que ela lutasse ao lado da Entente Cordiale.

Batalha pelo alimento
            Durante a Primeira Guerra Mundial, a fome foi um dos maiores problemas enfrentados pelas populações das cidades alemãs. Leite, manteiga, batatas tornaram-se produtos de luxo. Só eram encontrados no “mercado negro” e comprados apenas pelos ricos.
            Quando havia alimentos à venda, havia também racionamento. Cada pessoa só podia comprar um ovo, 2,5kg de batatas, 20g de manteiga e até 190g de carne por semana.
            A população pobre era a que mais sofria quase 200 mil pessoas entravam diariamente em longas filas para conseguir comer prato de sopa distribuído pelo exercito.
            Como consequência da miséria, o roubo era inevitável. Roubavam-se desde roupas até cães para matar a fome. Muitas crianças sobreviviam apenas com ralas sopas de batata ou com frutas que apanhavam nos quintais das casas.
            Com tanta fome, as mortes não ocorriam apenas nos campos de batalha. A desnutrição tornava as pessoas nos campos de batalha. A desnutrição tornava as pessoas vulneráveis às doenças. A tuberculose, o tifo, a cólera e as epidemias de gripe também mataram milhares de pessoas na Alemanha, durante a guerra.

Opositores
            Os opositores da guerra eram mortos pelos que apoiavam a guerra, ou então era fuzilado pelo Estado.
            No inicio da guerra os jovens e a população civil apoiaram guerra mas depois de algum tempo quando começa a chega as noticias dos soldados mortos a população não mais irá apoiar a guerra. A Primeira Guerra não seria diferente das outras já realizadas.

1916
            A vitória agora seria determinada pelo folego econômico dos países envolvidos na batalha.
            Fica claro que quem venceria a guerra seria o país que tivesse a melhor indústria e economia. O país que conseguisse manter seus soldados com comidas, uniformes e materiais bélicos.
            Os alemães irão fazer uso sistemático dos submarinos, os subamrinos terão um grande fator decisivo, principalmente por parte dos alemães.
            Os submarinos alemães além de torpedear os navios de guerra do inimigo, também irão ser utilizados na função de afundar navios mercantes dos seus inimigos. Assim poderá evitar a rota de suprimentos para os seus principais inimigos, principalmente para a Inglaterra, deixando ela isolada do continente.

GUERRA TOTAL
            A Primeira Guerra vai ser uma guerra total, igual aconteceu na Revolução francesa, fazendo com que os civis também tivessem sujeitado ao mesmo tempo da disciplina militar, resultado disso será uma grande insatisfação por parte da população civil.

EUA
            Os EUA. entra na guerra depois de ter dois navios afundados pelo alemães, o navio Lusitânia e Arábia.
            No primeiro momento a entrado dos EUA não influi muito, mas logo já começa a pesar a ajuda que está enviando para os países da Entente.

TERCEIRA FASE
            NOVA GUERRA DE MOVIMENTOS – Abril de 1917
            Nessa fase ocorrerá à entrada de outros países na guerra como EUA.
            Os alemães irão jogar toda a tropa em cima dos franceses nessa ofensiva vai ser contida pelos franceses e Ingleses, a França e a Inglaterra lançara então um contra ataque contra os alemães, nesse momento surgira uma nova arma, o TANK, o exercito alemão irá recuar.

Rússia
Os Bolcheviques liderados por Lênin irão realizar a Revolução russa em Outubro de 1917, e também irão assinar um acordo com a Alemanha saindo da guerra.   
            O Decreto sobre a Paz falava apenas de acertar os termos com os alemães, o acordo é firmado no final de 1917, os alemães levam toda a tropa para a frente Oeste contra a França.




A Alemanha que foi a guerra para conquistar novas colônias e aumentar seu espaço vital acaba perdendo todas suas colônias.


BRASIL NA GUERRA
            O Brasil sofreu as consequências pela grande guerra europeia, embora o presidente Hermes da Fonseca tenha declarado neutralidade do Brasil no conflito. Adotou, entre outras medidas, a proibição de que navios de guerra entrassem nos portos brasileiros para lutar na Europa.
            Com a declaração de neutralidade, a Alemanha não poderia atacar navios mercantes brasileiros que levavam café para a Inglaterra e França. Apesar disso, as exportações brasileiras de café caíram sensivelmente quando a Alemanha impôs o bloqueio marítimo a esses dois países.
            Os cafeicultores brasileiros sofreram grandes prejuízos. O governo também foi prejudicado com a queda na arrecadação, já que o principal imposto incidia sobre as exportações. Como alternativa para reduzir o prejuízo, o governo aumentou os impostos pagos pela população.
            Também devido á guerra, o Brasil ficou impossibilitado de importar produtos industrializados da Europa. Então, o governo passou a apoiar indústrias que produzissem bens para substituir as importações. Os benefícios incluíam tarifas protecionistas e subsídios. Assim, a produção industrial brasileira aumentou nos setores testeis, de  papel, de borracha, de cimento e de maquinas elétricas.

PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL:
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) envolveu a participação de muitos países e o Brasil não ficou de fora deste contexto. 
Nos três primeiros anos da guerra, o Brasil permaneceu neutro. Porém, em 5 de abril de 1917, um submarino alemão atacou um navio brasileiro (vapor Paraná da Marinha Mercante) carregado de café. Neste ataque, próximo ao litoral francês, três brasileiros foram mortos, o submarino alemão ainda disparou tiros de canhão contra os marinheiros sobreviventes. Em 20 de maio, outro navio brasileiro, agora o Tijuca, navegando em águas francesas, foi torpedeado por um submarino alemão. Estes fatos foram o estopim para a entrada do Brasil no conflito.

BRASIL DECLARA GUERRA A ALEMANHA – 26 de Outubro de 1917
O Brasil declarou guerra aos países da Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-Húngaro)
            Então, o presidente Wenceslau Brás suspendeu a neutralidade do Brasil na guerra, autorizando que navios dos países que combatiam a Alemanha atracassem em portos brasileiros.
            Em 26 de outubro de 1917, o governo brasileiro declarou guerra à Alemanha. A iniciativa mais importante foi a criação da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), formada por dois cruzadores leves e quarto contratorpedeiros, com o total de 1.502 homens, com a missão de patrulhar o circuito entre São Vicente, Dacar (no Senegal, África), e o estreito de Gibraltar.

BRASIL VAI A GUERRA
            O Brasil foi o único país sul-americano a entrar efetivamente nesse conflito, declarando guerra à Alemanha. Cooperando com os ingleses, patrulhou o atlântico sul e enviou médicos e aviadores à Europa. Os soldados brasileiros enviado para o TOGE todos voltaram vivos, não havendo nenhuma baixa brasileira.

BLOQUEIO NAVAL
            Quando a Alemanha impõem o bloqueio naval contra a França e principalmente contra a Inglaterra é evitar que cheguem a esses países materiais bélicos que possam ajudar o inimigo a continuar lutando, e também outra finalidade e mais cruel ainda é levar que seus adversários fome.

OS BENEFICIOS DA PRIMEIRA GUERRA PARA A ECONOMIA BRASILEIRA:
Durante os quatro anos da Primeira Guerra, os países europeus envolvidos no conflito voltaram a produção de suas indústrias para a fabricação de armamentos e equipamentos para os soldados. Desta forma, O Brasil ficou sem opções para importar produtos manufaturados da Europa. Ricos cafeicultores brasileiros, aproveitaram o momento e investiram capital acumulado nas indústrias, favorecendo assim a industrialização do Brasil. 
O Brasil também lucrou muito exportando matérias-primas para os países em guerra como, por exemplo e principalmente, a borracha. Também exportou muitos produtos agrícolas (café, cacau e açúcar).


FIM DA GUERRA
O fim da guerra era também o fim do Império Otomano, o Império otomano foi dividido em outros vários países, perdendo grande parte de seus territórios na Ásia, dando origem a novos países como Iraque, Síria, Líbano, Palestina e Transjordânia.
            O antigo Império Otomano ficou reduzido à Turquia, com sede em Constantinopla (atual Istambul).
            Um outro grande império que também não existiria mais seria o Império Austro-Húngaro que teve seu inicio no ano 1867 e seu fim em 1918.

TRATADO DE VERSALHES

            Após a rendição alemã, no período de 1919 a 1920, realizou no Palácio de Versalhes, na França, uma série de conferências com a participação de representantes de 27 nações vencedoras da guerra, tendo como lideranças os EUA, França e Inglaterra. Assim nasceu o Tratado de Versalhes, que impôs as mais duras condições aos alemães.
Alguns artigos do Tratado de Versalhes que foi imposto pelos Vencedores e assinados em 28 de Junho de 1919.

Art. 45 – Alemanha cede à França a propriedade absoluta [...], com direito total de exploração das minas de carvão situadas na bacia do rio Sarre.
Art. 80 – A Alemanha reconhece e respeitará estritamente a independência da Áustria.
Art. 119 – A Alemanha renuncia, em favor das potências aliadas, a todos os direitos sobre as colônias ultramarinas.
Art. 160 – O exercito alemão não deverá ter mais do que sete divisões de infantaria e trâs de cavalaria. Em nenhum caso, a totalidade dos efetivos do exército deverá de ultrapassar 100 mil homens.
Art. 171 – Estão proibidas a Alemanha a fabricação e a importação de carros blindados, tanques ou qualquer outro instrumento que sirva a objetivos de guerra.
Art. 173 – todo serviço militar universal e obrigatório será abolido na Alemanha. O exercito alemõ só poderá ser constituído e recrutado através de alistamento voluntário.
Art. 232 – A Alemanha se compromete a reparar todos os danos causados à população civil das potencias aliadas e a seus bens.
Adhemar Martins Marques et al. Historia contemporânea – textos e documentos. São Paulo, Contexto, 1999. P. 115-117

O artigo 231 do Tratado (a cláusula da 'culpa de guerra') responsabilizou unicamente a Alemanha por todas as 'perdas e danos' sofridas pela Tríplice Entente durante a guerra obrigando-a a pagar uma reparação por tais atos. O montante total foi decidido entre a Tríplice Entente na Comissão de Reparação. Em Janeiro de 1921 esse número foi oficializado em 269 bilhões de marcos, dos quais 226 bilhões como principal, e mais 12% do valor das exportações anuais alemãs.

UMA CLAÚSULA IMPOSTA NO TRATADO.
Alsácia-Lorena, os territórios cedidos a Alemanha no acordo de Paz assinado em Versalhes em 26 de Janeiro de 1871 e o Tratado de Frankfurt em 10 de Maio de 1871, seriam devolvidos a França (área 14 522 km², 1 815 000 habitantes, 1905).
- Ceder outras regiões à Bélgica e à Dinamarca e à Polônia;
- Entregar quase todos seus navios mercantes Á França, Bélgica e à Inglaterra;
- Reduzir o poderio militar de seus exércitos, sendo proibida de reconstruir a aviação militar;


PAÍSES
PERDAS MILITARES

EM MILHÕES
FRANÇA
13.350
1.400
REINO UNIDO
14.570
744
ITÁLIA
12.130
750
EUA
32.320
68
ALEMANHÃ
20.430
2.000
ÁUSTRIA-HUNGRIA
16.230
1.543

PANORAMA INTERNACIONAL
Duas Nações começam não Européias Estados Unidos da América e Japão começam emergir como potências no cenário internacional.
            O Estados Unidos da América como grande capital, a política do “BIG STICK”.
            O Japão como Império do Sol Nascente conseguindo grandes sucessos militares contra a China e a Rússia.

NÚMEROS
Durante a Primeira Guerra Mundial morreram, aproximadamente, 9 milhões de pessoas (entre civis e militares). O número de feridos, entre civis e militares, ficou em cerca de 30 milhões.








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