REVOLUÇÃO
CUBANA 1952-1959
INÍCIO DA REVOLUÇÃO
A Revolução Cubana começou com a guerrilha liderada por
Fidel Castro contra o ditador Fulgêncio Batista,
apoiado pelo governo norte americano, e prosseguiu com a implementação de um
governo revolucionário, que pouco mais tarde se alinharia com o socialismo
soviético.
A primeira invasão e
sua condenação
A primeira ação militar organizada contra Batista foi
a invasão do Quartel da Moncada, em 26 de julho de 1953, onde encontravam-se
presos políticos. Líder da iniciativa, Fidel Castro foi condenado a 15 anos de prisão,
enquanto a maioria dos outros combatentes foi executada. Em seu julgamento,
ficou célebre o discurso de Castro em defesa própria, no qual cravou a
frase “a História me absolverá”.
O exílio
Libertado graças à pressão popular, ele se exilou no
México, onde arregimentou voluntários para voltar à ilha, em 1956, a bordo do
iate Granma, e tomar o poder. Entre os voluntários, estava o jovem médico
Ernesto “Che” Guevara, que se tornou seu braço-direito.
Nova tentativa –
Sierra Maestra
Apesar da desvantagem numérica contra o exército
cubano, mas contando com imenso apoio popular, os revolucionários pouco a pouco
colecionaram vitórias contra o governo de Batista. De 1956 e 1958, vindo da
Sierra Maestra, região de montanhas no leste da ilha, eles tomaram diversas
cidades do país. Em 1º de janeiro de 1959, Fidel declarou vitória em um discurso em
Santiago de Cuba. No mesmo dia, Batista abandona o país, deixando a capital,
Havana, livre para os rebeldes liderados por Che Guevara e Camilo Cienfuegos.
O Governo
Revolucionário
Uma
das primeiras medidas do governo revolucionário foi nacionalizar propriedades
de empresas americanas, donas de cerca de 75% das terras férteis da ilha.
Outras medidas urgentes foram à construção de casas populares em regime de
cooperativa e um extenso plano de alfabetização.
CUBA
SOCIALISTA
Em 1º de maio de 1961, Cuba
declarou-se oficialmente um governo socialista, o que lhe rendeu o apoio da
União Soviética e fez da ilha um importante foco de tensão durante a Guerra
Fria, graças à sua proximidade geográfica com os Estados Unidos. O momento
histórico mais crítico foi a invasão, arquitetada pela CIA (Central de
Inteligência Americana), da baía dos Porcos, em 1961. O plano era entrar em
Cuba e destituir Fidel do poder – mas
foi um grande fracasso.
Os Estados Unidos, então, iniciaram
uma série de medidas diplomáticas contra Cuba, sendo a principal delas um
embargo econômico que persiste até hoje. A CIA ainda planejou eliminar Fidel diversas vezes, falhando em todas.
O FIM DA
URSS
Com a extinção da União Soviética, em
1989, Cuba perdeu sua principal fonte de apoio financeiro e entrou num período
de grave crise econômica, enfrentando dois períodos de fome no início dos anos
1990. O país iniciou um lento processo de reforma. Para piorar, o embargo
econômico foi reforçado em 1996 com a lei Helms-Burton, aprovada no governo de
Bill Clinton, que estipulava sanções a empresas estrangeiras que tivessem
negócios em Cuba. Atualmente, sob a presidência de Raul Castro, sucessor do irmão Fidel, e com a eleição de Barack Obama,
existe a expectativa de que o processo de abertura da economia cubana se acelere.
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