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sábado, 21 de setembro de 2013

Crise de 1929 ( Queda da bolsa de NY)

A CRISE DE 1929
A Crise de 1929, que ficou popularmente conhecida como A Grande Depressão, foi uma grande crise econômica que persistiu até a Segunda Guerra Mundial, sendo considerado como o pior e mais longo período de recessão econômico que o século XX já passou. Entre todas as consequências que a crise trouxe, podemos citar as elevadas taxas de desemprego, a diminuição da produção industrial de diversos países, assim como as drásticas quedas dos PIB’s, dos preços de ações, entre outros. Praticamente todo o mundo se viu envolto a este momento difícil, que prejudicou as atividades econômicas de dezenas de países.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial os EUA emprestam dinheiro para os paises europeus que estão com suas economias e seu parque industrial arrasado, incluindo a França e a Inglaterra que tem suas economias enfraquecidas.

Superprodução
Enquanto que os Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando com a exportação de alimentos e produtos industrializados. Em decorrência disso a produção norte-americana se acostumou com esse crescimento, o que aumentou dia após dia, principalmente entre os anos de 1918 e 1928. Era um cenário com muitos empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o consumismo desenfreado.
Com o passar dos anos a França e a Inglaterra e outros paises da Europa começam a recuperar suas industrias e economias que foram destruída pela guerra, e com isso não ficam mais tão dependente dos produtos americanos.
A Alemanha também inicia a modernização de seu parque industrial e é o primeiro país a tomar medidas protecionistas contar os produtos americanos.
Mesmo com a recuperação econômica e industrial que acontece na Europa as empresas americanas continuam a produzir em grande quantidade, a cada ano que passa diminui as vendas dos produtos americanos na Europa.

Início
A partir de julho de 1929 a produção industrial americana começava a cair dando início ao que seria conhecida como A Grande Depressão, essa recessão econômica se arrastou até o dia 24 de outubro, quando a bolsa de valores de Nova York e a New Stock Exchange viram os valores de suas ações despencarem completamente, fazendo com que milhares de acionistas perdessem tudo praticamente da noite pra o dia. A partir daí aconteceram os fechamentos de centenas de empresas comerciais e industriais, o que elevaram drasticamente as taxas de desemprego e pioraram ainda mais os efeitos da recessão.

A Queda

            Com a queda das vendas dos produtos americanos na Europa os empresas americanas começam a passar por dificuldades, os investidores passam então a vender suas ações para saldar suas dividas e com tantas ações disponíveis no mercado de valores, as ações começam a perder seus valores, até que no dia 29/10/1929 a bolsa de Nova York despenca totalmente, esse dia fica conhecido com a quinta-feira negra.


Causas da Crise de 1929
Muitos países sofreram com a grande recessão americana, resultando em grandes efeitos bem parecidos com os Estados Unidos da América – fechamento de estabelecimentos bancários, comerciais, financeiros e industriais, que resultaram na demissão de milhares de trabalhadores.
Um dos efeitos mais desastrosos do crack foi a onda de falências que seguiu por todo o país: em média, 85 mil empresas faliram, 4 mil bancos fecharam e mais de 12 milhões de pessoas ficaram desempregas.

A Crise no Brasil
No Brasil, a crise atingiu o setor cafeeiro. Os EUA eram os maiores compradores do café brasileiro, que em meio a esta turbulência fez com que o Brasil se visse em uma situação de diminuição de suas exportações. Para que o produto não fosse desvalorizado, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café, diminuindo a oferta e mantendo o preço do principal produto do país. Isto induziu os cafeicultores a investiram no setor industrial, o que de certa forma foi positivo para a indústria brasileira.
Resumo sobre o fim da crise
Buscando uma solução para o grave problema, os eleitores americanos decidiram eleger o democrata Franklin Delane Roosevelt à Presidência, na esperança de que ele reerguesse a economia americana. No ano de 1933 ele pôs em prática o New Deal, que fazia com que o governo passasse a controlar os preços e a produção das industrias e fazendas. Assim foi possível controlar a inflação e evitar que houvesse acúmulo de estoques. O Plano também inseria investimentos em obras públicas, como a melhoria das estradas, ferrovias, energia elétrica, entre outros. Desta forma começaram a aparecer os primeiros resultados, havendo uma diminuição significativa do desemprego.
Com o desenvolvimento do programa, a economia norte-americana foi aos poucos voltando a entrar no rumo, e no início da década de 1930 ela já funcionava normalmente.




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