A CRISE DE 1929
A Crise de 1929,
que ficou popularmente conhecida como A Grande Depressão, foi uma grande
crise econômica que persistiu até a Segunda Guerra Mundial, sendo
considerado como o pior e mais longo período de recessão econômico que o século
XX já passou. Entre todas as consequências que a crise trouxe, podemos citar as
elevadas taxas de desemprego, a diminuição da produção industrial de diversos
países, assim como as drásticas quedas dos PIB’s, dos preços de ações, entre
outros. Praticamente todo o mundo se viu envolto a este momento difícil, que
prejudicou as atividades econômicas de dezenas de países.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial os EUA emprestam
dinheiro para os paises europeus que estão com suas economias e seu parque
industrial arrasado, incluindo a França e a Inglaterra que tem suas economias
enfraquecidas.
Superprodução
Enquanto que os
Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando com a exportação de alimentos e
produtos industrializados. Em decorrência disso a produção norte-americana se
acostumou com esse crescimento, o que aumentou dia após dia, principalmente
entre os anos de 1918 e 1928. Era um cenário com muitos empregos, preço baixo,
elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o
consumismo desenfreado.
Com o passar dos anos a França e a Inglaterra e
outros paises da Europa começam a recuperar suas industrias e economias que
foram destruída pela guerra, e com isso não ficam mais tão dependente dos
produtos americanos.
A Alemanha também inicia a modernização de seu parque
industrial e é o primeiro país a tomar medidas protecionistas contar os
produtos americanos.
Mesmo com a recuperação econômica e industrial que
acontece na Europa as empresas americanas continuam a produzir em grande
quantidade, a cada ano que passa diminui as vendas dos produtos americanos na
Europa.
Início
A partir de julho de
1929 a produção industrial americana começava a cair dando início ao que seria
conhecida como A Grande Depressão, essa recessão econômica se arrastou até o
dia 24 de outubro, quando a bolsa de valores de Nova York e a New
Stock Exchange viram os valores de suas ações despencarem completamente,
fazendo com que milhares de acionistas perdessem tudo praticamente da noite pra
o dia. A partir daí aconteceram os fechamentos de centenas de empresas
comerciais e industriais, o que elevaram drasticamente as taxas de desemprego e
pioraram ainda mais os efeitos da recessão.
A Queda
Com a queda das vendas dos produtos americanos na Europa
os empresas americanas começam a passar por dificuldades, os investidores
passam então a vender suas ações para saldar suas dividas e com tantas ações
disponíveis no mercado de valores, as ações começam a perder seus valores, até
que no dia 29/10/1929 a bolsa de Nova York despenca totalmente, esse dia fica
conhecido com a quinta-feira negra.
Causas da Crise de 1929
Muitos países
sofreram com a grande recessão americana, resultando em grandes efeitos bem
parecidos com os Estados Unidos da América – fechamento de estabelecimentos
bancários, comerciais, financeiros e industriais, que resultaram na demissão de
milhares de trabalhadores.
Um dos efeitos mais
desastrosos do crack foi a onda de falências que seguiu por todo o país: em
média, 85 mil empresas faliram, 4 mil bancos fecharam e mais de 12 milhões de
pessoas ficaram desempregas.
A Crise no Brasil
No Brasil, a
crise atingiu o setor cafeeiro. Os EUA eram os maiores compradores do café
brasileiro, que em meio a esta turbulência fez com que o Brasil se visse em uma
situação de diminuição de suas exportações. Para que o produto não fosse
desvalorizado, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café,
diminuindo a oferta e mantendo o preço do principal produto do país. Isto
induziu os cafeicultores a investiram no setor industrial, o que de certa forma
foi positivo para a indústria brasileira.
Resumo sobre o fim da crise
Buscando uma solução
para o grave problema, os eleitores americanos decidiram eleger o democrata Franklin
Delane Roosevelt à Presidência, na esperança de que ele reerguesse a
economia americana. No ano de 1933 ele pôs em prática o New Deal, que
fazia com que o governo passasse a controlar os preços e a produção das
industrias e fazendas. Assim foi possível controlar a inflação e evitar que
houvesse acúmulo de estoques. O Plano também inseria investimentos em obras
públicas, como a melhoria das estradas, ferrovias, energia elétrica, entre
outros. Desta forma começaram a aparecer os primeiros resultados, havendo uma
diminuição significativa do desemprego.
Com o desenvolvimento do
programa, a economia norte-americana foi aos poucos voltando a entrar no rumo,
e no início da década de 1930 ela já funcionava normalmente.
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