ILUMINISMO
O Termo Iluminismo refere-se à razão (LUZ), a
capacidade humana de conhecer, compreender e julgar.
Os Iluministas tinham como principio básico confiar
na razão como instrumento capaz de promover a critica das questões que
envolviam a sociedade e a natureza.
Desse modo geral, esses pensadores defendiam a
liberdade de expressão, a educação do povo, a igualdade jurídica, a divisão de
poderes dentro do Estado, e governos representativos. Acreditavam que esses
elementos eram essenciais para a edificação de uma sociedade mais justa e para
a felicidade do ser humano.
Os iluministas queriam libertar os
homens das “algemas” que o prendia.
O ILUMINISMO
e o ABSOLUTISMO
O ILUMINISMO
O
Iluminismo no Século XVIII
O Iluminismo começa a se propagar na
década de 30 (1730), na Europa, principalmente na França.
DOUTRINA DO DIREITO DIVINO
Essa doutrina é o Direito divino dos
Reis, é uma doutrina política e religiosa da época, baseava-se na crença de que
o monarca tem o direito de reinar por vontade de Deus, e não devido à vontade
de seus súditos, parlamento, aristocracia ou qualquer outra autoridade. Esta
doutrina dizia que qualquer tentativa de depor o monarca ou restringir seus
poderes seria contrária à vontade de Deus.
O monarca recebe esse Direito de Deus, é só a ele (DEUS),
que o monarca deve responder.
Desafiar o poder dos monarcas era
desafiar o poder do próprio Deus.
Desafiar o poder dos monarcas
escolhidos por DEUS era uma heresia, como desafiar o próprio poder de DEUS,
pois os monarcas eram os representantes divinos de DEUS na terra, e tinham o
poder Absoluto.
Os Iluministas começam então a
questionar esse poder.
A reunião de intelectuais em torno de ideais
iluministas de modificação da sociedade, fundamentalmente propagando as idéias
iluministas para o maior numero de pessoas.
ILUMINISMO Ø Esse
termo foi usado para mostrar, quebrar os dogmas, idéias da igreja Católica na
época, vem para iluminar as idéias da época.
♦ A França
se dá inicio com o Império Carolíngio.
♦ O Rei não
era apenas coroado, mas também era sagrado pela igreja. A sagração do Rei
confere-lhe o caráter divino.
Quando o monarca era coroado e
sagrado pela Igreja católica era dito: “Seja bendito e constituído rei nesse
reino que Deus te deu para reger”.
No dia seguinte a sagração do rei
procede à cerimônia de tocar os escrofulosos, dizendo a cada doente: “O rei te
toca, Deus te cura”
I – O Iluminismo no século XVIII
O
Iluminismo começa a se propagar na década de 30 (1730) na Europa,
principalmente na França.
-
ABSOLUTISMO
Doutrina do Direito Divino >>
O monarca recebe esse direito de Deus, esse direito não era questionado. Os
Iluministas começam então a questionar esse direito. É um questionamento que os
iluministas fazem.
*
Os Iluministas eram contra estes argumentos sustentadores do absolutismo.
*
Defendiam a supremacia da razão“ a saída das trevas para o caminho do
iluminismo da razão.
Trevas
>> Ignorância
Superação
da superstição para a razão.
♦ A
Formação da França se dá inicialmente com o Império Carolíngio.
O
Rei não era apenas coroado, mas também era sagrado pela igreja.
IGREJA CATÓLICA
O
Rei não era apenas coroado, mas também era sagrado pela igreja.
Quando
o rei era coroado era dito:
“Seja
bendito e sejas rei nesse reino que Deus te deu para reinar”
Toque de Escrofulosos
Após
a coroação e a sagração do monarca, o Monarca (Rei ou Rainha), passava a ter o
poder da cura, através de um simples toque, esse toque foi chamado de toque dos
Escrofulosos.
Toque
de Escrofulosos >> “Eu te toco e deus te cura” quem dizia isso era o rei
quando tocava os escrofulosos.
A
morte de Madame de Soubise – amante de Luiz XVI, fala-se que morreu de
Escrofulose segundo os opositores do Rei.
PENSADORES
JOHN LOCKE (1632-1704) Filosofo inglês, foi considerado o pai
do iluminismo.
Afirma que a mente humana é como uma
folha em branco quando se nasce, sem nenhuma idéia, pois todo conhecimento
humano é adquirido por meio de sentidos. (empirismo), e depois desenvolvido
pelo esforço da razão. Ele condenou o absolutismo monárquico, defendendo a
liberdade dos cidadãos, ou seja, a tolerância religiosa e a liberdade política.
VOLTARIE, FRANÇOIS MARIE AROUT VOLTARIE (1694-1778) é um dos mais conhecidos pensadores,
destacou-se criticando a igreja católica, à intolerância religiosa e à
prepotência dos poderosos. Era uma democrata, defendia a participação da
maioria do povo no poder.
A liberdade para o ser humano e
garantias para a propriedade privada eram os grandes pilares da construção
social para Voltaire.
CHALES DE SECONDAT MONTESQUIEU (1689-1755) é o autor do livro O espírito das leis,
obra em que defende a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo
e Judiciário. No antigo regime os poderes se concentravam tudo na pessoa do
rei, dessa forma seriam evitados abusos da parte dos governantes e protegia a
liberdade do individuo, ou seja, o individuo não tinha liberdade. Ele aceitava
a monarquia, mas desde que o povo também estivesse no poder, seria uma monarquia
moderada.
DIBEROT E D`ALEMBERT; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Lê Rond D`Alembert
(1717-1783), foram os principais organizadores de uma enciclopédia de 33
volumes. Elaborada com o objetivo de resumir os principais conhecimentos da
época nos campos artístico, científico e filosófico. A Enciclopédia contou com
a colaboração de inúmeros autores, entre os quais destacaram-se Buffon,
Montesquieu, Turogot, Condorcet, Hoebach e Rousseau.
Essa obra exerceu grande influência
sobre o pensamento político burguês. Em linhas gerais, defendia o racionalismo
(em oposição à fé religiosa), a independência do Estado em relação à igreja e a
confiança no progresso humano por meio das realizações cientificas.
OS ILUMINISTAS
Os Iluministas eram contra estes
argumentos sustentadores do absolutismo, defendiam a supremacia da razão. “A
saída das trevas para o caminho do Iluminismo da razão”
Trevas
= Escuridão
SUPERAÇÃO DA SUPERSTIÇÃO PARA
A RAZÃO
A reunião de intelectuais em torno
de ideais iluministas de modificação da sociedade fundamentalmente para o maior
número de pessoas.
GRAU
DE MILITÂNCIA
Os iluministas começam a escrever
obras, vários tipos de textos e obras:
♦ Texto Acadêmicos voltados para
especialistas devido ao grau de complexidade dos textos.
♦
Textos
de Divulgação enciclopédia, texto voltado para um público
que não é especialista.
♦ Outros
textos sobre: teatro, musica, romance, contos, pornográficos, pintura etc.
CRISE DO ABSOLUTISMO FRANCÊS
Os Iluministas começam a colocar em
duvida o poder do Rei, sempre havia um grupo (mesmo que pequeno) cético, que
questionava o absoluto poder e a divindade do monarca.
O absolutismo estava sustentado na
fé divina, no poder de Deus, este era o alicerce que segurava a sua estrutura,
a crise vem desde o inicio do século XVI, com as reformas.
A REFORMA
abriu as portas para o questionamento dentro do âmbito religioso da igreja,
conseqüentemente também para o Iluminismo.
FÉ X RAZÃO Ø Necessidade de se comprovar fisicamente a fé, ficava
claro que a razão estava se sobrepujando a fé.
Para os Iluministas a fé era centrada em
superstições, defendiam a primazia da razão, da racionalidade, segundo Kant “Todos os homens
eram dotados à faculdade da razão”, a razão do trabalho gera o
esforço do pensar, por isso, o homem abdicava desta habilidade e passava a
responder em todo seu contexto social para outras entidades tutoras, a Igreja e
Deus, é muito mais cômodo seguir “ordens” em tal situação ao invés de usar a
razão, para criar á partir da mesma, os dogmas sociais (ainda segundo Kant).
Condição de menosidade para Kant é a
condição escolhida pelo homem que se esconde atrás de uma entidade tutora, num
ato de fé, abdicando assim da razão.
♦ Para saber mais: Emanuel Kant: (NA)
♦ No século XVIII a medicina e feitiçaria estavam misturadas,
atreladas, por isto os iluministas criticavam os médicos.
O Iluminismo poderia libertar o
homem desta “escravidão” voluntária, tutelada pela fé passagem da minoridade
para a maioridade.
Ø Aderência ao iluminismo, não deveria haver limites
para o uso da razão.
“Ousar Saber” esse termo torno o lema do
Iluminismo, ainda segunda Kant.
O mundo tutelado pelos dogmas da
igreja estava imerso nas trevas, deveria ser iluminado pela Luz da “razão”.
Era necessário conquistar a “opinião
publica”, seu maior inimigo era a igreja Católica, que tinha o poder
brilhante da manipulação, os iluministas, portanto não deveriam se propagar
apenas na elite, mas também principalmente a propagação para as massas,
começaram a produzir obras acadêmicas voltadas para especialistas, obras de
divulgação enciclopédias, e obras voltadas para o não-especialistas, para as
massas, teatro, contos, textos humorísticos, textos pornográficos etc.
As discussões dos ideais iluministas
pelos setores da sociedade que desejavam mudanças tornaram-se públicas,
chegando aos salões, aos cafés e as lojas maçônicas. Além disso, várias
associações foram formadas para divulgar os textos iluministas.
♦ O rei
Luís XIV representa bem o absolutismo quando disse: “O ESTADO SOU EU”
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