SEGUNDO
REINADO
O segundo reinado começa em 23 de
julho de 1840, quando Dom Pedro II é declarado maior de idade, e estende-se até
15 de novembro de 1889, com a instauração da República.
Dom Pedro
II (1825-1891) nasce no palácio da Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, e é
batizado como Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bebiano
Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga.
Sétimo
filho de dom Pedro I e da imperatriz Leopoldina, herda o direito ao trono com a
morte de seus irmãos mais velhos Miguel e João Carlos. Tem 5 anos quando o pai
abdica. Fica no Brasil sob tutela de José Bonifácio de Andrada e Silva e,
depois, do marquês de Itanhaém.
É sagrado
imperador aos 15 anos, em 18 de julho de 1841, um ano depois de ser declarado
maior e começar a reinar.
Em 30 de maio de 1843 casa-se
com a princesa napolitana Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco
I, do Reino das Duas Sicílias.
Tem
quatro filhos, mas só dois sobrevivem: as princesas Isabel e Leopoldina.
SEGUNDO REINADO
O segundo reinado sucede o período
regencial, período mais agitado no Brasil, e um dos mais importante também,
nesse período esteve xeque a unidade territorial do país.
GOLPE DA MAIORIDADE
Com o sucesso do movimento da
maioridade, o Partido Liberal sobe ao poder junto com dom Pedro II. Forma a
maioria no primeiro ministério do monarca, integrado também por membros da
chamada facção "áulica", grupo palaciano conservador que gravita em
torno do imperador. A Câmara dos Deputados, porém, é de maioria conservadora.
Dom Pedro é convencido a dissolvê-la e convocar novas eleições
ELEIÇÕES DO CACETE
As primeiras eleições do
reinado de dom Pedro II são realizadas em 1840. Ficam conhecidas como eleições
do "cacete", devido aos métodos corruptos e violentos usados pelo
Partido Liberal para garantir a vitória de seus candidatos. Eles obtêm a
maioria na Câmara, mas o gabinete liberal fica pouco tempo no poder.
Em
23 de março de 1840 é destituído pelo imperador, que atende às pressões da
facção "áulica" e dos conservadores.
PODER CENTRALIZADOR E REFORMA DO CÓDIGO
DE PROCESSO CRIMINAL
O poder foi centralizado, o Código de
Processo Criminal, foi modificado em 1841, todo o aparelho administrativo e
judiciário voltou ás mão do governo central, com exceção dos juizes de paz.,
mas eles perderam importância, em favor da policia. Pois esses juizes de paz
estavam ganhando muito poder.
Em cada capital da província havia
agora um chefe de policia nomeado pelo ministro da Justiça. Foram criados
cargos de delegados e subdelegados nas paróquias e municípios. Eles assumiram
muitas funções antes atribuídas aos juizes de paz..
D. Pedro II tem que combater os
movimentos rebeldes que punham em xeque a unidade territorial.
Em
1848 surgiu em Pernambuco a Revolução Praieira. (a denominação deriva de um
jornal liberal – o Diário Novo – cuja
sua sede ficava na Rua da Praia , no Recife), essa revolução era uma revolução
socialista, motivados por senhores de engenhos ligado ao partido liberal, por
perderem o controle da província para os conservadores.
PARTIDOS POLÍTICOS
Só havia dois partidos políticos no
período imperial: os Conservadores e os Liberais.
O partido Conservador era também
chamado de partido regressista, e o partido Liberal também era chamado de
partido Progressista.
Esses dois partidos eram idênticos,
eram apenas separados pelas rivalidades políticas e pessoais.
“Nada se assemelha mais a um `saquarema´ do que um luzia no
poder.”
Holanda
Cavalcanti Político pernambucano
Saquarema
– apelido dos conservadores que deriva
do município fluminense de saquarema, onde os principais lideres chefes
políticos possuíam terras, e se notabilizaram pelos desmandos eleitorais.
Luzia
– apelido dos liberais, em alusão à vila de Santa |Luzia, em Minas Gerais, onde
ocorreu a maior derrota destes, no curso da Revolução de 1842.
Os dois partidos eram parecidos, não
tinha programas definidos, eram de lideranças carismáticas, esses dois partidos
são parecidos porque são formados por grandes fazendeiros, grandes latifundiários,
proprietários de terras e escravos.
O partido Conservador quer um
governo centralizador, dotado de grande autoridade. Já o partido Liberal busca
a descentralização, partiam de áreas com São Paulo e Rio Grande do Sul, onde
havia uma autonomia na classe dominante.
É a elite brasileira que vai
governar. Uma elite escravocrata.
A PRESERVAÇÃO DA UNIDADE TERRITORIAL
A unidade territorial foi produto da
revolução de conflitos pela força e pela habilidade, e de esforço dos
governantes no sentido de construir um Estado centralizado.
PARLAMENTARISMO BRASILEIRO
Em 1847 vai ser criado o
parlamentarismo no Brasil, esse parlamentarismo será diferente ao
parlamentarismo clássico, (Inglês), no caso do Inglês é o parlamento que
escolhe o primeiro ministro, portanto no caso inglês o poder executivo é
controlado pelo poder Legislativo, no caso Brasileiro, o Rei, indica, nomeia o
primeiro ministro, sendo assim o poder executivo é controlado pela monarquia, é
isso que faz que o poder parlamentarista seja caracterizado ao contrario.
É pelo poder moderador que o rei
pode nomear e demitir o primeiro ministro. Não esquecendo que é a Constituição
de 1824 que está vigorando no país, a Constituição de 1924 foi a primeira
constituição que o Brasil teve feito por D. Pedro I. Pois essa Constituição não
permitia o Parlamentarismo, é por isso que foi chamada de parlamentarismo às avessas.
CAFEICULTURA
Os primeiros cafezais serão
plantados nos morros fluminenses, e depois vai para o Vale do Paraíba e alguns anos depois Oeste Paulista, uma das
maiores produções de café será o Vale do Paraíba, tanto nos morros fluminenses
como no Vale do Paraíba a mão de obra utilizado para trabalhar nos cafezais
será a mão de obra escrava.
Os cafezais fluminenses começaram perder terreno para São Paulo, não somente
nos morros que se plantava café, mas em toda parte e até mesmo na cidade se
encontrava nos enormes quintas das casas plantações de café.
No Oeste Paulista os cafezais irão
ser melhores do que o do Vale do Paraíba, também utilizando da mão de obra
escrava e de latifúndio. Teremos uma produção em larga escala para ser vendido
no mercado externo, o que vai diferenciar o Oeste Paulista do Rio de Janeiro e
do Vale do Paraíba é o período histórico
que vai começar a produção naquela região.
No Oeste Paulista vai ser
introduzido o arado, enquanto que no Vale do Paraíba não temos, na década de
1850 começa a chegar os primeiros imigrantes para trabalhar nas lavouras de
café, enquanto que no Vale ainda se utiliza da mão de obra escrava.
Essa é uma questão histórica, não
quer dizer que os fazendeiros do Oeste paulista eram mais modernos, sejam
liberais ou sejam abolicionistas dos quês o do Vale do Paraíba, essa opção é
feita pela mão de obra, mas sim por causa da lei que termina com o tráfico negreiro
no país.
TENSÕES ANGLO-BRASILEIRAS
O mercado brasileiro era quase que inteiramente
abastecido por produtos estrangeiros. Praticamente tudo o que consumíamos vinha
do exterior, como tecidos, calçados, remédios, velas e sabão. A produção
nacional não se desenvolvia, sufocada e esmagada pela concorrência estrangeira.
Principalmente por produtos ingleses
Em 1844, visando solucionar o grave déficit, o
Governo imperial decretou uma nova política com relação às tarifas
alfandegárias. Isso só foi possível porque os tratados de 1810, assinado com a
Inglaterra e renovado em 1827 por mais 15 anos, terminara.
A
nova tarifa para as alfândegas do Império foi proposta e elaborada pelo então
Ministro da Fazenda, Manuel Alves Branco, ficando conhecida como Tarifa Alves
Branco. Assinada em 1844, estabelecia que cerca de três mil artigos importados
passariam a pagar taxas que variavam de 20 a 60 %. A maioria foi taxada em 30%,
ficando as tarifas mais altas, entre 40% e 60%, para as mercadorias
estrangeiras que já poderiam ser produzidas no Brasil. Para as mercadorias
muito usadas na época, necessárias ao consumo interno, foram estabelecidas
taxas de 20%
Embora o seu objetivo tenha sido o de melhorar a
balança comercial brasileira, acabou por impulsionar a substituição de
importações e a instalação de inúmeras fábricas no país.
LEI BILL ABERDEEN
Em resposta a lei brasileira a
Inglaterra em promulgada em 8 de Agosto de 1845, faz a lei BILL ABERDEEN que é
uma medida da Inglaterra para coibir e proibir o trafico negreiro, qualquer
navio brasileiro suspeito do trafico negreiro poderia se aprisionado por
trafico negreiro.
A Inglaterra passou a contestar a
escravidão, interessada em ampliar o mercado consumidor de seus produtos, no
Brasil e no mundo.
A lei visava o combate ao tráfico de
escravos no Atlântico Sul, atribuindo às embarcações militares inglesas o
direito de apreender quaisquer navios negreiros. De acordo com essa legislação,
o tráfico de escravos era considerado como pirataria e, nessa qualidade,
sujeito à repressão, independente de qualquer contato prévio entre o Império
Britânico e o país responsável pela carga.
A Inglaterra através da lei parava qualquer navio em
alto mar para fazer averiguação.
Entre 1840 e 1848, os ingleses aprisionaram cerca de 625 embarcações, carregando milhares de escravos. Desses, muitos foram conduzidos às colônias inglesas do Caribe onde recebiam um salário de fome, vivendo em condições parecidas com as da escravidão...
Entre 1840 e 1848, os ingleses aprisionaram cerca de 625 embarcações, carregando milhares de escravos. Desses, muitos foram conduzidos às colônias inglesas do Caribe onde recebiam um salário de fome, vivendo em condições parecidas com as da escravidão...
Os Inglaterra não mais possuíam escravos, pois havia
extinguido essa mão-de-obra em suas colônias nas Antilhas, todos seus
trabalhadores eram livres e assalariados, mesmo possuindo salários baixíssimos.
A mão de obra escrava era muito mais barata e mais
lucrativa. Dessa forma, a Grã-Bretanha assinou o Bill Aberdeen.
A Inglaterra que agora tem uma mão de obra barata
necessita de vender seus produtos, ou seja, necessita de um mercado consumidor.
E quer que todos os paises principalmente o Brasil e os da América não tenha
mais mão de obra escrava.
É interesse direto da Inglaterra que o Brasil
acabasse com a escravidão, desde a independência do Brasil em 1822 a Inglaterra
vinha pressionando o Brasil para o fim da escravidão.
Os ingleses sabiam que a natalidade dos escravos era
menor do que a mortalidade, e logo que terminasse o trafico negreiro era
questão de anos, e que o Brasil não teria mais mão de obra escrava.
REINVESTIMENTO DO CAPITAL DO TRAFICO
NEGREIRO E INDUSTRIALIZAÇÃO
Com o aumento das tarifas impostas
pelo governo, seria mais vantagem para a população brasileira comprar produtos
feitos no Brasil do que os vindos da Europa, principalmente da Inglaterra.
Barão de Mauá será um dos maiores
investidores do Brasil, fundará um estaleiro e começara a fabricar navios, vai
ser ele que vai construir a primeira estrada de ferro.
Muitos comerciantes que antes
utilizava seu capital para investir no trafico negreiro agora vai começar a
investir na criação de empresas para suprir as necessidades da população com
artigos que antes vinha da Europa.
IMIGRAÇÃO
A Imigração e a substituição da mão
de obra escrava por uma mão de obra assalariada, vai acontecer em 1850 com o
fim do trafico negreiro quando o Senador Vergueiro (Nicolau Pereira de Campos
Vergueiro), um cafeicultor do Oeste paulista, vai trazer para suas fazendas
trabalhadores Alemães e até suíços. Esse sistema trazer o trabalhador para o
Brasil vai ser feito por meio de parcerias, que dizia que o cafeicultor teria
que pagar a viagem, mas em contrapartida o imigrante teria que pagar sua
comida, sua casa e até suas roupas, mas esse imigrante também pagaria depois a
sua viagem que tinha sido custeado pelo fazendeiro.
REVOLTA DA IBICABA
Essa revolta acontece em uma das
fazendas do senador Vergueiro, porque os imigrantes não estão aceitando essa
situação de exploração que estão tendo aqui no Brasil.
A imigração para o Brasil acabou,
ficou quase vinte anos sem entrar imigrantes para trabalhar nas lavouras de
café no Brasil, porque uma corrente se espalhou por toda a Europa que dizia que
vim trabalhar no Brasil era a mesma coisa que ser escravo.
1859 – LEI EUSÉBIO DE QUEIROZ
Essa lei foi feita por pressão da
Inglaterra para proibir o trafico negreiro, muitos navios negreiros estavam
sendo apreendidos pelos ingleses, uma fez feita essa lei abolia o tráfico
negreiro, mas na verdade essa lei era somente para inglês ver, pois nunca foi
cumprida, ainda continuaram vindos navios e mais navios trazendo africanos
escravos para o Brasil.
A lei não gerou efeitos imediatos na estrutura do
sistema econômico brasileiro. O tráfico ilegal desenvolveu-se intensamente no
período posterior à lei e, na verdade, houve um incremento nos índices de
entrada de africanos no Brasil.
Vai dar inicio ao trafico interno,
os paulistas irão começar a comprar escravos de outras regiões.
QUESTÃO CHRISTIE
Esta questão diplomática foi fruto de um conjunto de
incidentes envolvendo ambas as nações, culminando, pela atuação inábil do
embaixador britânico creditado no Brasil – William Dougal Christie - no
rompimento das relações diplomáticas por iniciativa do Brasil (1863).
Em 1862, alguns marinheiros ingleses foram detidos na cidade do Rio de Janeiro, pois, embriagados e em trajes civis, promoviam arruaça nas ruas da então Capital. Constatada a sua condição de militares britânicos, foram imediatamente soltos. O embaixador Christie, não satisfeito, aproveitou a ocasião para exigir a pronta indenização pela carga do navio Prince of Wales, naufragado na costa do Albardão (então Província do Rio Grande do Sul) (1861) cuja carga que deu na costa desapareceu, a demissão dos policiais brasileiros que tinham efetuado a detenção e um pedido formal de desculpas do governo imperial à Grã-Bretanha. Christie, acerca do naufrágio do navio britânico afirmou ainda que os seus tripulantes foram assassinados por brasileiros antes do afundamento, que teriam procedido o saque da carga.
Em 1862, alguns marinheiros ingleses foram detidos na cidade do Rio de Janeiro, pois, embriagados e em trajes civis, promoviam arruaça nas ruas da então Capital. Constatada a sua condição de militares britânicos, foram imediatamente soltos. O embaixador Christie, não satisfeito, aproveitou a ocasião para exigir a pronta indenização pela carga do navio Prince of Wales, naufragado na costa do Albardão (então Província do Rio Grande do Sul) (1861) cuja carga que deu na costa desapareceu, a demissão dos policiais brasileiros que tinham efetuado a detenção e um pedido formal de desculpas do governo imperial à Grã-Bretanha. Christie, acerca do naufrágio do navio britânico afirmou ainda que os seus tripulantes foram assassinados por brasileiros antes do afundamento, que teriam procedido o saque da carga.
No ano seguinte, uma esquadra de
guerra, sob o comando do almirante Warren, partiu da estação naval do Rio de
Janeiro e procedeu ao apresamento de cinco navios mercantes brasileiros. Esse
incidente acirrou os ânimos na Capital, resultando em diversas manifestações de
protesto, tendo a população ameaçado represálias contra propriedades inglesas
no Brasil. O país não podia fazer muito mais: diante de um adversário
militarmente mais forte, coube-lhe pagar, sob protesto, o montante exigido pela
Grã-Bretanha no caso do naufrágio do Prince of Wales. Em relação aos oficiais
da fragata Forte, o caso foi deixado para o arbitramento internacional, a cargo
do rei Leopoldo I da Bélgica.
O governo brasileiro, através da sua representação em
Londres, ainda encaminhou um pedido de indenização em função da apreensão de
embarcações feita pelo almirante Warren no início do ano de 1863, além da
exigência de desculpas pela violação do território nacional. Em virtude da
resposta negativa, o Imperador D. Pedro II decidiu romper relações diplomáticas
com a Grã-Bretanha em maio daquele ano.
Em relação ao arbitramento internacional, o rei belga
deu parecer favorável ao Brasil. O resultado foi comunicado ao representante do
governo brasileiro em Bruxelas quando este foi recebido na Corte em 21 de junho
de 1863.
Somente quando o governo britânico apresentou
desculpas formais ao imperador brasileiro (1865), iniciada a Guerra do Paraguai,
é que se reataram as relações diplomáticas entre as duas nações
QUERRA DO PARAGUAI
Guerra do Paraguai foi o maior conflito
armado internacional ocorrido na América do
Sul. Ela foi travada entre o Paraguai
e a Tríplice Aliança, composta
por Brasil,
Argentina
e Uruguai.
A guerra estendeu-se de dezembro de 1864 a março de 1870.
Francisco
Solano Lopez era o presidente do Paraguai e responsavel pela modernização do
paraguai, uma modernização economicamente e independente, o Paraguai estava se
modernizando, sem precisar da ajuda da Inglaterra, sua economia não dependia em
nada da inglaterra como o Brasil dependia, pois muitos dos produtos que aqui
entravam vinham direto da Inglaaterra. A inglaterra não estava gostando disso.
Solano
Lopes precisa fazer com que seu país se expanda, uma das formas é busca uma
saida para o mar, (vale lembrar que
oParaguai é um país que não tem acesso para o mar), uma das formas para que ele
possa se expandir é ter acesso ao mar, ao oceano Atlantico, a unica forma para
o Paraguai era ter dominio sobre o Rio da Prata, então o Paraguai começa
invadir aereas dao Brasil e também da Argentina, Mato Grosso, e o proprio Rio
Grande do Sul vão ser invadido nesse inicio de guerra.
TRIPLICE
ALIANÇA
É
nesse momento que se forma a TRIPLICE ALIANÇAS, composto pelos paises, Brasil,
Argentina e Uruguai, o Uruguai tem uma pequena participação, mas mesmo assim
estava compondo a triplice aliança.
O
Brasil antes da Guerra não tem relações com a Inglaterra, esses dois apíses
estão de relações cortadas dessde o epsódio da QUESTÃO CHRISTIE
A
Inglaterra não estava enviolvida diretamente nessa guerra mas vai participar com
investimentos financeiros para esses paises, em cinco anos de conflito bastante
duro e sangrento vai acontecer a Guerra do Paraguai.
Essa
Guerra será um desastre para o Paraguai, pois era um país que ainda estava se
formando, sendo que não era o momento para se fazer uma guerra nessa porporção
que foi a Guerra do Paraguai.
A
consequencia dessa guerra para o Brasil é um individamento ainda maior com a
Inglaterra.
CAUSAS QUE
LEVAM A GUERRA
- Expansão economica do Paraguai.
- Intervenção brasileira na região (Região do Prata,
onde hoje é o Uruguai e Argentina).
- Interesses da inglatera.
- formação da Triplice Aliança.
Mortes
O Paraguai sofreu Cerca de
300 mil mortes entre civis e militares, dentro de uma população de 800 mil,
essas mortes foram causadas por doenças e pela guerra, o Brasil teve um total
de 50 mil mortes.
Lei do Ventre Livre
A Lei do
Ventre Livre, também conhecida como “Lei Rio Branco” foi uma lei abolicionista,
promulgada em 28 de setembro de 1871 (assinada pela Princesa Isabel). Esta lei
considerava livre todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da data
da lei.
Como
seus pais continuariam escravos (a abolição total da escravidão só ocorreu em
1888 com a Lei Áurea), a lei estabelecia duas possibilidades para as crianças
que nasciam livres. Poderiam ficar aos cuidados dos senhores até os 21 anos de
idade ou entregues ao governo. O
primeiro caso foi o mais comum e beneficiaria os senhores que poderiam usar a
mão-de-obra destes “livres” até os 21 anos de idade.
A Lei do Ventre Livre tinha por objetivo principal possibilitar a transição, lenta e gradual, no Brasil do sistema de escravidão para o de mão-de-obra livre. Vale lembrar que o Brasil, desde meados do século XIX, vinha sofrendo fortes pressões da Inglaterra para abolir a escravidão.
A Lei do Ventre Livre tinha por objetivo principal possibilitar a transição, lenta e gradual, no Brasil do sistema de escravidão para o de mão-de-obra livre. Vale lembrar que o Brasil, desde meados do século XIX, vinha sofrendo fortes pressões da Inglaterra para abolir a escravidão.
Junto com a Lei dos Sexagenários, A Lei do Ventre Livre (1887), a Lei do
ventre Livre serviu também para dar uma resposta, embora fraca, aos anseios do
movimento abolicionista.
Lei dos
Sexagenários
A
Lei dos Sexagenários, também conhecida como Lei Sararaiva-Cotegipe, foi
promulgada em 28 de setembro de 1885. Essa lei concedia liberdade aos escravos
com mais de 60 anos de idade.
A
lei beneficiou poucos escravos, pois eram raros os que atingiam esta idade,
devido a vida sofrida que levavam. Os que chegavam aos 60 anos de idade já não
tinham mais condições de trabalho. Portanto, era uma lei que acabava por
beneficiar mais os proprietários, pois podiam libertar os escravos pouco
produtivos. Sem contar que a lei apresentava um artigo que determinava que o
escravo, ao atingir os 60 anos, deveria trabalhar por mais 3 anos, de forma
gratuita, para seu proprietário.
Lei Áurea
Sofrendo
a pressão da Inglaterra que já dera a liberdade aos seus escravos, Princesa
Isabel (porque seu pai tinha se ausentado do pais) assinou a lei que deu
liberdade aos escravos brasileiros. Não porque achasse certo ou digno, mas
porque havia no congresso uma pauta por vias de ser aprovada, na qual o governo
teria de comprar todos os escravos e então liberta-los.
Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei
Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros
brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II),
abolia de vez a escravidão em nosso país.
A vida dos negros
após a abolição da escravidão
Se a lei deu a liberdade jurídica
aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições
econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram por dificuldades
após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e sofriam preconceito e
discriminação racial. A grande maioria passou a viver em habitações de péssimas
condições e a sobreviver de trabalhos informais e temporários.
IMIGRAÇÃO PARA SÃO PAULO.
Na década de 1870 essa situação vai
começar a se reverter no país, o Estado de São Paulo resolver interferir no
processo de imigração subvissionada, O governo irá pagar a passagem para esse
imigrante, sendo que o imigrante dessa fez não deveria mais pagar essa
passagem, o fazendeiro então pagaria um salário anual para o imigrante, começa
assim a imigração assalariada para o Brasil.
DECADÊNCIA DO IMPÉRIO
A partir da década de 70 do século
XIX (1870), vai começar algumas leis em tentativa de dar inicio ao fim da
escravidão.
O Exercito Brasileiro que acabava de
sair da Guerra do Paraguai que tinha em suas fileiras soldados negros, apoiava
o fim da escravidão.
D. Pedro sabia que com essas Leis
que estavam sendo feitas seu prestigio estava se perdendo, e com isso perdia
seu apoio, os fazendeiros do Vale do Paraíba que eram escravocratas não estavam
nada contente com essas leis, esses fazendeiros eram contra a abolição. D.
Pedro tenta adiar o Maximo possível, mas os abolicionistas cada fez vão
ganhando mais força.
Em 1888 a Princesa Isabel vai ter
que assinar essa Lei, por causa das pressões que os abolicionistas e a
população já vinham fazendo, não que a Princesa Isabel fez e assinou essa lei
por pensar no pobre do escravo, muito pelo contrario, essa Lei já estava em
andamento no congresso, alguém tinha que assinar, como D. Pedro estava viajando
para a Europa por motivos de saúde, a Princesa Isabel recebeu essa incumbência
de assinar, é errado dizer que ela fez e assinou essa Lei por um ator de amor.
Outro fator importante que ajuda
ainda mais ao declínio do Império é quando D. Pedro II perde o apoio da Igreja
Católica, isso aconteceu porque o Imperador se negou em colocar em pratica a
BULA SYLLABUS no país. Que proibia que os maçons freqüentassem a igreja,
tomasse a hóstia ... D. Pedro II não dá o beneplácito para essa Bula Papal e
prevê penas para os padres e bispos que adotarem essa medida.
Bula Syllabus é o nome de uma Bula Papal, escrita em 1864 pelo
Papa Pio IX.
Essa bula reuniu todas as bulas e encíclicas até então escritas por outros Papas.
Essa bula reuniu todas as bulas e encíclicas até então escritas por outros Papas.
QUESTÃO MILITAR
O ponto culminante para D. Pedro II é quando ele irá
perder o apoio dos militares.
Os Militares irão colocar em oposição a D. Pedro II, muitos dos
militares durante a Guerra do Paraguai irão entrar em contato com o
Republicanismo, e com a questão da abolição. Irão colocar suas opiniões, ou
melhor suas criticas em jornais muitas vezes, muitos deles colocava suas
opiniões no “Jornal a Federação” um jornal republicano no Rio Grande do Sul.
Quando os militares ficam proibido
de colocar suas criticas nos jornais é quando acontece a ruptura definitiva
entre o exercito e o Imperador, dessa forma abre espaço entre o exercito e as
oligarquias do país.
As oligarquias tem como seus
representantes os cafeicultores do Oeste Paulista, através dessa aliança é
tramado o Golpe da Replúbica.
O Marechal Deodoro da Fonseca é
amigo pessoal de D. Pedro II e era contra o golpe, mas mesmo assim é ele que
proclama a Replúbica.
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