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sábado, 21 de setembro de 2013

Pós Segunda Gerra Mundial


 O MUNDO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
E A
GUERRA FRIA

O MUNDO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

TRANSFORMAÇÃO MUNDIAL
            Após o fim da Segunda Guerra Mundial o período entre 1945 e 1991 o ano da extinção da URSS (União das Repúblicas Socialistas), os historiadores denominam esse período da história como o período da Guerra Fria., esse período será marcado por uma série de transformações no cenário político-econômico mundial, configurando assim uma nova ordem mundial.

DIVISÃO DA ALEMANHA
            Em fevereiro de 1945 durante a Segunda Guerra Mundial, os representantes das três principais potências que lutavam contra a Alemanha de Hitler se reuniram, Churchill (Inglaterra), Roosevelt (EUA) e Stalin (RUSSIA), os três se reuniram na cidade de Yalta Ucrânia, para discutir os rumos da política internacional quando a guerra terminasse, e o que fazer com a Alemanha nazista que estava prestes a ser derrotada.

POTSDAM
            Meses depois, entre 17 julho e a 2 de agosto de 1945, já com o fim da Segunda Guerra Mundial, realizou a conferência de Potsdam, com os representantes dos paises vitoriosos, (EUA, Inglaterra e Rússia), ficou decidido que o território alemão seria dividido em quatro zonas de ocupação: francesa,britânica, americana e soviética.

Posteriormente , em 1949, o território alemão foi dividido em dois paises:

- República Federal Alemã (RFA ou Alemanha Ocidental), com a capital em Bonn, sob influência dos EUA.

- República Democrática Alemã (RDA ou Alemanha Oriental), com a capital em Berlim, sob influência da União Soviética.


Na Conferência de Potsdam os líderes não conseguiram definir qual seria a orientação socioeconômica da Alemanha pós-Hitler. Os únicos quatro pontos acertados foram à necessidade de tirar qualquer influência do ex-ditador alemão da sociedade, a desmilitarização alemã, a descentralização da economia e a reeducação dos alemães para a democracia, após 12 anos de ditadura. 
Com o clima crescente de hostilidade e disputa entre os governos dos EUA e o da URSS levou também à divisão da cidade de Berlim em duas partes.
- Berlim Ocidental, sob influência do capitalismo dos EUA.
- Berlim Ocidental, sob influência do socialismo da URSS.    

MURO DE BERLIM
            Após o fim da Segunda Guerra através de financiamento feito pelo EUA, Berlim foi rapidamente reconstruída, sua prosperidade econômica, logo se torna atrativo par o povo alemão, e começa atrair muitas pessoas que viviam na Berlim oriental, cujo governo era socialista, isso faz com várias pessoas comecem a migrar para Berlim Ocidental. Nos anos de 1952 e 1961, calcula-se que tenha-se migrado aproximadamente cerca de 2,5 milhões de pessoas de toda a Europa oriental para o lado Ocidental, em busca de melhores condições de vida.
            Para impedir a migração, o governo da Alemanha Oriental, em agosto de 1961 constrói uma imensa cerca, que mais tarde será substituída por um muro.
O MURO DE BERLIM foi construído e reforçado com torres de vigilância, alambrados e cercas e em alguns lugares havia até mesmo campo minado para evitar que as pessoas tentasse atravessar o muro.
            Para os comunistas era uma barreira necessária para evitar a perda da mão de obra qualificada para o lado ocidental, por isso o chamavam de muro Antifascimo.
            Para os capitalistas o muro demonstrava o desrespeito dos comunistas a um dos princípios básicos dos direitos humanos: “Toda a pessoa tem o direito de sair de qualquer país, inclusive do próprio, e regressar ao seu país” (art 13 da Declaração Universal de Direitos Humanos, da ONU). Por isso chamavam o muro de Muro da Vergonha.      

A CONSTRUÇÃO
Em 13 de agosto de 1961, guardas da Alemanha Oriental começaram a separar com arame farpado e concreto os lados oriental e ocidental de Berlim, isolando Berlim Ocidental dentro do território da Alemanha Oriental.
            O muro teve inicio de sua construção em uma noite, nessa noite foi feita a divisão da cidade de Berlim. O muro teve como consequência muito drástica para a população, porque separou a parte residencial da parte Industrial da cidade, muitas pessoas que estavam trabalhando naquela noite não puderam retornar para seu lares e suas famílias, muitos deles ficaram separados por mais de 28 anos (o tempo que o muro ficou de pé), não tinha como passar de um lado do outro do muro.
            A consequência para a Alemanha foi terrível, foi drástica, e para o mundo o muro significou uma divisão do mundo entre o mundo capitalista e o mundo socialista.


SOBRE O MURO
O funcionário do Serviço de Defesa da Constituição de Berlim que estava de plantão no segundo final de semana de agosto de 1961 não esperava ocorrências extraordinárias. Mas já na madrugada de sábado para o domingo, dia 13, ele foi surpreendido à 1h54 pela notícia de que o tráfego de trens entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental fora suspenso.
A abrangência do fato, porém, só ficou clara quando o dia amanheceu. A República Democrática Alemã (RDA) dera início à construção de um muro entre as duas partes de Berlim, cortando o acesso de 16 milhões de alemães ao lado ocidental. "A fronteira em que nos encontramos, com a arma nas mãos, não é apenas uma fronteira entre um país e outro. É a fronteira entre o passado e o presente", era a interpretação ideológica do governo alemão-oriental.
            A RDA via-se com razão ameaçada em sua existência. Cerca de 2 mil fugas diárias haviam sido registradas até aquele 13 de agosto de 1961, ou seja, 150 mil desde o começo do ano e mais de 2 milhões desde que fora criado o "Estado dos trabalhadores e dos camponeses". O partido SED puxou o freio de emergência com o auxílio de arame farpado e concreto, levantando um muro de 155 quilômetros de extensão que interrompia estradas e linhas férreas e separava famílias.
            Ainda dois meses antes, Walter Ulbricht, chefe de Estado e do partido, desmentira boatos de que o governo estaria planejando fechar a fronteira: "Não tenho conhecimento de um plano desses, já que os operários da construção estão ocupados levantando casas e toda a sua mão de obra é necessária para isso. Ninguém tenciona construir um muro".
            Nos bastidores, porém, corriam os preparativos, sob a coordenação de Erich Honecker e com a bênção da União Soviética. Guardas da fronteira e batalhões fiéis ao politburo encarregaram-se da tarefa. Honecker não tinha a menor dúvida: "Com a construção da muralha antifascista, a situação na Europa fica estabilizada e a paz, salvaguardada".
            As potências ocidentais protestaram, mas nada fizeram. Para os berlinenses de ambos os lados da fronteira, a brutalidade do muro passou a fazer parte do cotidiano. Apenas 11 dias após a construção, morreu pela primeira vez um alemão-oriental abatido a tiros durante tentativa de fuga. A última vítima dos guardas da fronteira foi Chris Gueffroy, morto em fevereiro de 1989.
Em 9 de novembro daquele ano, os habitantes de ambas as partes da cidade caíam incrédulos nos braços uns dos outros, festejando o fim da muralha que acabou sendo derrubada pouco a pouco e vendida aos pedaços como suvenir.
Fonte: http://www.dw.de/dw/article/0,,608522,00.html
Um dia após a liberação da fronteira depois de 28 anos Berlim o muro começa a ser destruido.
            Mais de 50.000 alemães sairam de Berlim na primeira semana depois que o governo comunista liberou a saida pela tchecolslovaquia.

RECUPERAÇÃO ECONOMICA DA EUROPA.
PLANO MARSHALL
Após o termino da Segunda Guerra as economias de muitos paises estavam destruida, os EUA, quando a guerra acabou entra o Plano Marshall em 1947, que destinava recursos para a recupeação econômica dos paises capitalistas do ocidente. O plano recebeu o nome por ter sido elaborado pelo secretário de Estado do governo Harry Truman, o general George Marshall. Que defendia a defesa do mundo capitalista e democratico pelo EUA contra ameaças comunistas.
O Plano destina cerca de 13 bilhões de dolares, que beneficiariam principalmente a França, a Inglaterra, a Italia, a Alemanha Ocidental, a Holanda e a Belgica. Esse investimentos aceleraram a reativação de suas economias.
O japão a partir da decada de 1950, com a explosão da guerra da Coreia, o Japão também começa a receber recursos dos EUA em moldes semelhantes, bem como os países do sudeste Asiático.
O EUA também ofereceu a Stalin ajuda,  mas este negou, e ainda não deixou que nenhum outro país do bloco sovietico aceitasse.



COMECON
            O COMECON – Conselho para Assistência Econômica Mútua), foi lançado em 1949. Este plano era de auxiliar os países do bloco soviético a reconstrução economica do Leste Europeu. O Comecon teve muito sucesso.


ONU
Fundada em 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco (Califórnia – Estados Unidos), a ONU (Organização das Nações Unidas
Quando foi fundada, logo após a Segunda Guerra Mundial, contava com a participação de 51 nações. Ainda no clima do pós-guerra, a ONU procurou desenvolver mecanismos multilaterais para evitar um novo conflito armado mundial. Atualmente, conta com 192 países membros, sendo que cinco deles (Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França) fazem parte do Conselho de Segurança. Este pequeno grupo tem o poder de veto sobre qualquer resolução da ONU.

A Carta das Nações Unidas define como objetivos principais da ONU:
- Defesa dos direitos fundamentais do ser humano;
- Garantir a paz mundial, colocando-se contra qualquer tipo de conflito armado;
- Busca de mecanismos que promovam o progresso social das nações;
- Criação de condições que mantenham a justiça e o direito internacional.

Você sabia?
- As línguas oficiais da ONU são inglês, francês, russo, mandarim, espanhol e árabe.
- Atualmente (2007) a ONU é presidida pelo secretário geral sul-coreano Ban-Ki-Moon.
- A ONU é mantida através de contribuições financeiras feitas pelos países membros. Os países que mais contribuem são: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá.


OTAN                                                                                                                                                        A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou NATO (North Atlantic Treaty Organization)  é uma organização militar que se formou no ano de 1949. Ela foi constituída no contexto histórico da Guerra Fria, como forma de fazer frente à organização militar socialista Pacto de Varsóvia, liderada pela ex-União Soviética e integrada por países do leste europeu. A OTAN existe e atua até os dias de hoje, enquanto o Pacto de Varsóvia deixou de existir na década de 1990, com a crise do socialismo no leste europeu.

Países membros
Alemanha Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Turquia, Hungria, Polônia, República Tcheca, Bulgária, Estónia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia e a Eslovênia.

Objetivos 
Como objetivos principais da OTAN, na atualidade, podemos citar:  garantir a segurança militar no continente europeu e exercer influências nas decisões geopolíticas da região.



PACTO DE VARSÓVIA
            O Pacto de Varsóvia, também conhecido como Tratado de Varsóvia, foi um acordo de cooperação militar firmado em 17 de maio de 1955 pelos oito países que formavam o Bloco do Leste (países socialistas). Recebeu este nome, pois o tratado foi firmado na cidade de Varsóvia (Polônia). A sede da aliança militar ficava na cidade  de Moscou.
            O Pacto de Varsóvia era liderado pela União Soviética e surgiu no contexto da Guerra Fria, momento da história em que houve uma grande corrida armamentista entre países socialistas e capitalistas.

Objetivos Principais:
- Ser um bloco militar que pudesse fazer frente à OTAN.
- Proteger os países membros de um possível ataque militar da OTAN. Defesa mutua em caso de ataque a algum país membro.
- Organizar militarmente os paises do Bloco do Leste, foi estabelecido um Estado Maior conjunto que serviria para coordenar os esforços nacionais em caso de guerra.
- Evitar uma declaração de guerra entre países membros e as potências ocidentais.
Países Membros:
            União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Lider), Bulgária, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), Albânia, Romênia,  
Fim do Pacto do Varsóvia
O fim do Pacto de Varsóvia deve ser entendido no contexto das mudanças ocorridas no leste europeu, principalmente na União Soviética, a partir de 1989. Com o fim dos regimes socialistas no leste europeu, o Pacto de Varsóvia deixou de fazer sentido. A dissolução oficial foi firmada na cidade de Praga em 1 de julho de 1991.

CURIOSIDADE
MURO DE BERLIM
Com a primeira linha de pedra se estendendo pela cidade, Krushev, então o chefe de Estado da URSS, mandava às favas a imagem do socialismo no restante do mundo. O paredão viera para ficar. Era uma monstruosidade arquitetônica que denunciava a estética kitsch, cinzenta, burra e tosca, do comunismo soviético, ao tempo em que expunha a absoluta insensibilidade das suas autoridades maiores. Quando ele ficou pronto, seu cinturão externo, envolvendo completamente a cidade, media 155 quilômetros, enquanto que o interno atingiu a 43 quilômetros: 37 deles na área residencial. Medindo em média 3,6 m, instalaram nele 302 torres de observação e 20 bunkers, de onde os soldados atiravam em quem se arriscasse a trespassá-lo. Ao longo de quase trinta anos, os Vopos mataram 192 pessoas e feriam outras 200 que tentaram fugir através dele, além de deterem outras 3.200 suspeitas de querer evadirem-se.






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